A EXPIAÇÃO DE SANGUE NO SANTUÁRIO CELESTIAL

COM SEU PRÓPRIO SANGUE”      Hebreus 9:12

Querido leitor,

Antes de entrar no centro da mensagem, gostaria de apresentar e salientar algo fundamental para a devida compreensão da verdade presente sobre a expiação de Cristo no santuário celestial.  Estou me referindo à reforma de saúde.

 Tenha em mente, querido leitor, que, se ao final da leitura deste artigo sobre a expiação de sangue no santuário celestial você não compreender devidamente a obra da expiação que está sendo feita no lugar santíssimo do santuário celestial, provavelmente é porque sua mente não está em condições de discernir a obra da expiação. Os Testemunhos deixam muito claro que para compreender as mensagens de advertência da parte de Deus precisamos ter uma mente clara e livre de contaminação. Assim é com relação a discernir e apreciar devidamente a obra da expiação. E para termos uma mente clara e livre de contaminação precisamos praticar a temperança em todas as coisas; necessitamos mais do que nunca viver estritamente a reforma de saúde como o Senhor nos revelou nos livros de Saúde, tais como: Conselhos Sobre o Regime Alimentar, Conselhos sobre Saúde, A Ciência do Bom Viver, Medicina e Salvação e Temperança. Tais livros devem ser seriamente lidos e considerados em alta estima, pois este assunto é ponto de salvação; e devem fazer-nos lembrar que temos um Céu a ganhar e um inferno a evitar, levando sempre em conta que a reforma de saúde é o braço direito da terceira mensagem angélica. Veja e confira:
  “Em 10 de dezembro de 1871 foi-me mostrado novamente que a reforma de saúde é um ramo da grande obra que deve preparar um povo para a vinda do Senhor. Ela se acha tão ligada à terceira mensagem angélica, como as mãos o estão com o corpo.” Conselhos Sobre o Regime Alimentar, p. 69.
Veja, querido leitor, que a reforma de saúde tem como objetivo "preparar um povo para o segundo advento de Cristo" e diz mais, a "a reforma de saúde" se acha tão "ligada à terceira mensagem angélica" “como as mãos o estão com o corpo. Eu pergunto: Como tem você andado na luz da reforma de saúde ? Tem-na praticado na sua vida pessoal? Tem você se esforçado por viver uma vida de estrita temperança em todas as coisas? Tem você compreendido as verdades especiais para este tempo, para seu bem-estar presente e eterno? Pois o seu e o meu destino estão sendo decididos de acordo com as decisões que fazemos diariamente em nossa vida. O caráter que manifestarmos aqui será o caráter que iremos manifestar pela eternidade. Não devemos nos esquecer de que somos aquilo que comemos. De fato, esta mensagem sobre a expiação de sangue no santuário celestial não será devidamente compreendida por mentes doentes e embotadas pelos hábitos errados quanto ao comer e beber. O Espírito de Profecia nos revela que muito frequentemente assuntos fáceis e de simples compreensão são vistos sob uma luz equivocada. Veja e confira:
... Alguns têm escarnecido da obra da reforma e dito que ela é de todo desnecessária; que é um incitamento para desviar as mentes da verdade presente. Dizem ainda que esse assunto estava sendo levado a extremos. Esses não sabem do que estão falando. Enquanto homens e mulheres que professam piedade estão enfermos desde os pés à cabeça; enquanto suas energias físicas,mentais e morais estão debilitadas pela condescendência com o apetite depravado e excesso de trabalho, como podem pesar as evidências da verdade e compreender os reclamos divinos ? Se suas faculdades morais e intelectuais estão obscurecidas, eles não podem apreciar o valor da expiação ou o exaltado caráter da obra de Deus, nem deleitar-se no estudo de Sua Palavra. Como pode um dispéptico nervoso estar sempre preparado "para responder com mansidão e temor a qualquer que lhe"pedir a razão da esperança que há nele ?” 1Ped.3:15. Quão prontamente poderia alguém confuso e agitado ser levado por sua doentia imaginação a olhar assuntos de um modo geral sob luz equivocada, e pela falta daquela mansidão e tranquilidade que caracterizou a vida de Cristo, causar desonra à verdade enquanto contendendo com homens irrazoáveis ? Abordando certos assuntos de um alto ponto de vista religioso, precisamos ser completos reformadores a fim de nos tornarmos semelhantes a Cristo.” Testemunhos para a Igreja, v. 1, pp. 487 e 488.
Vimos aqui que a reforma de saúde não tem sida valorizada como uma benção de Deus para o seu povo; ela tem sido atacada como uma obra fanática por aqueles que professam piedade entre os adventistas do sétimo dia. Vimos também que aqueles que estão com as mentes obscurecidas por errôneos hábitos quanto ao comer e beber ficam confusos e agitados, por conta de uma imaginação doentia, passando a olhar assuntos fáceis e simples de compreender sob uma falsa luz equivocada. Essas pessoas, muitas vezes, manifestam um espírito de nervosismo, impaciência, precipitação, agitação, e interpretam mal as coisas. Para os intemperantes é impossível pesar as evidências da verdade e compreender os reclamos de Deus. Assim, diz o texto acima, que tais pessoas não podem apreciar devidamente o valor da expiação. Qual expiação? A expiação de sangue que segundo a Bíblia e os Testemunhos está sendo realizada desde a ascensão de Cristo, especialmente a expiação que está sendo feita no santuário do Céu, que se iniciou em 1844, e se estende até os nossos dias. E, a fim de manifestar longanimidade na apresentação da doutrina para quem quer que seja, precisamos praticar a temperança em todas as coisas. 
O evangelho da saúde tem hábeis advogados, mas sua tarefa tem sido dificultada porque muitos pastores, presidentes de campo e outros em posições de influência, têm deixado de dar à questão da reforma de saúde a atenção que lhe é devida. Eles não têm reconhecido nela sua relação para com a obra da mensagem como o braço direito do corpo. “Conselhos Sobre o Regime Alimentar, p. 73.
Assim, vemos que não poucos pastores, mas muitos, diz o texto, presidentes e anciões de igrejas têm manifestado desprezo pela luz que Deus tem dado sobre a reforma da saúde. Esse texto diz que tais líderes não têm reconhecido a reforma de saúde como o braço direito da mensagem do terceiro anjo. Então, como podem eles compreender e dar valor à obra da expiação que está sendo efetuada no Céu pelo nosso grande Sumo Sacerdote? Veja nos dois textos apresentados a seguir o que necessitamos neste tempo:
Necessitais de mente clara, enérgica, a fim de apreciar o exaltado caráter da verdade, apreciar a expiação, e dar a devida estimativa às coisas eternas. Se seguis uma errônea direção e condescendeis com hábitos errados no regime alimentar, enfraquecendo assim as energias mentais, não dareis à salvação e à vida eterna aquele alto apreço que vos inspirará a pôr a vida em conformidade com a vida de Cristo; não fareis, para obter inteira conformidade com a vontade de Deus, aqueles diligentes, abnegados esforços que são requeridos por Sua Palavra, e necessários para dar-vos o preparo moral para o último toque da imortalidade.” Conselhos Sobre o Regime Alimentar, p. 47.
A fim de poder apresentar a Deus serviço perfeito, você deve possuir clara percepção de Seus reclamos. Deve usar os alimentos mais simples, preparados da maneira mais natural, para que os delicados nervos do cérebro não sejam enfraquecidos, entorpecidos ou paralisados, tornando-se-lhe impossível discernir as coisas sagradas, e avaliar a expiação, o sangue purificador de Cristo, como de valor inestimável.” Testemunhos para a Igreja, v. 2, p. 46.
Mente clara, querido leitor, somente é possível de obter se tivermos sangue puro. O sangue de nossas veias e artérias passa diariamente pelo nosso cérebro, e assim, se tivermos sangue impuro e contaminado por má qualidade de alimentos e bebidas, certamente nossa mente será afetada, obscurecida e embotada. Dessa forma, com a mente afetada e obscurecida, será impossível compreender e discernir a verdade do erro. Daí a razão pela qual assuntos de simples compreensão são motivo de tempestade em copo d’água para alguns. Digo isto porque tenho visto pessoas criando uma tempestade num copo d’água por causa da mensagem sobre a expiação de sangue no santuário celestial. Tal mensagem não é uma nova luz, mas é antiga verdade estabelecida nos dias dos pioneiros adventistas do sétimo dia, que infelizmente, foi rejeitada pela organização de nossa igreja na década de 1950. Assim devemos ter sangue puro para ter uma mente clara, e para ter uma mente clara e sangue puro, precisamos praticar a reforma de saúde fielmente em nossas mesas. Necessitamos comer boa qualidade de alimento; e com moderação os melhores alimentos. Precisamos praticar os oitos remédios da natureza, os quais são: alimentação apropriada, água pura, ar puro, exercício, sol, descanso apropriado, temperança e confiança em Deus. Veja outras citações:
... pois a reforma de saúde é o braço direito da mensagem.” Serviço Cristão, p. 153.
Note, querido leitor, que a reforma de saúde é o braço direito da mensagem do terceiro anjo. E uma mensagem sem o braço direito fica aleijada. Será impossível compreender e proclamar ao mundo a mais terrível advertência do terceiro anjo sem a prática do seu braço direito que é a reforma de saúde. Qual deveria ser o nosso regime?
Se já houve um tempo em que o regime alimentar devesse ser da espécie mais simples, esse tempo é agora.” Testemunhos para a Igreja, v. 2, p. 352.
Diz o texto que este é o tempo em que nosso regime deve ser o mais simples; todavia, por ser o mais simples, não significa que devemos comer qualquer coisa que nos vier à mão; nosso regime deve ser simples, mas de boa qualidade; deve ser banido de nosso regime todo alimento refinado e processado. Veja qual deve ser a nossa alimentação escolhida por Deus:
Cereais, frutas, nozes e verduras constituem o regime dietético escolhido por nosso Criador... Cereais e frutas preparados sem gordura, e no estado mais natural possível, devem ser o alimento para as mesas de todos os que professam estar-se preparando para a trasladação ao Céu... Precisamos apegar-nos mais estritamente a um regime simples de frutas, nozes, cereais e verduras.” Conselhos Sobre o Regime Alimentar, pp. 81,64 e 329.
Portanto Deus já escolheu o regime de Seu povo, mas se ainda comemos qualquer alimento que seja refinado ou enlatado, todavia não estamos vivendo a verdadeira reforma de saúde. Lembremo-nos de que existe a falsa reforma de saúde entre o povo adventista do sétimo dia. A verdadeira reforma de saúde compreende a rejeição de todo artigo refinado e enlatado, e inclui, ainda os alimentos escolhidos por nosso Único Deus Criador, como os cereais, frutas, nozes e verduras, que devem ser preparados sem gordura, isto é, sem manteiga, margarina ou óleo refinado. Devemos usar o azeite de oliva, mas não o aquecendo no fogo, o qual deve ser usado depois de o alimento estar morno. Assim devemos praticar a reforma de saúde para que possamos glorificar a Deus em  nosso corpo, o qual foi comprado com preço de sangue - “O Precioso Sangue de Cristo”.

Agora entremos na mensagem da verdade presente sobre a expiação de sangue no santuário celestial.
A correta compreenção do ministério no santuário celestial constitui o alicerce de nossa fé.” Carta 208, 1906.
Note que a autora diz “a correta compreensão”; isso nos remete ao fato de que existe uma falsa compreensão  a respeito do ministério de Cristo no santuário celestial. Portanto, cumpre-nos compreender corretamente a obra de mediação, intercessão e expiação de Cristo como nosso Sumo Sacerdote no santuário celestial, pois tal compreensão constitui o alicerce ou o fundamento de nossa fé. Ellen White está dizendo que o santuário celestial é o fundamento de nossa fé, ou seja, todas as doutrinas do adventismo verdadeiro têm seu fundamento numa única doutrina - Na doutrina do santuário celestial, com sua expiação de sangue, a qual Cristo como Ministro e Sumo Sacerdote ministra em nosso favor. Qual seria então a falsa compreensão da obra de Cristo no santuário celestial? Veremos na sequência sete conceitos equivocados sobre a expiação:

1.     Que Cristo faz aplicação somente dos méritos no santuário celestial.
2.     Que Ele ministra somente Sua justiça no lugar santíssimo do templo celestial.
3.     Que Ele apresenta Seu lado, as mãos e os pés feridos no santuário do céu.
4.     Que Cristo está aplicando no santuário celestial os benefícios da expiação sacrifical que efetuou na cruz.
5.     Que a morte de Cristo na cruz foi uma expiação.
6.     Que o Seu suor que se tornou em sangue no jardim do Getsêmani foi uma expiação.
7.     Que o Seu sangue derramado na cruz foi uma expiação.

Todas essas declarações sobre expiação descritas acima são falsos conceitos sobre expiação; são conceitos da “nova teologia”, dos quais nenhum deles é definido como sendo a expiação pela Palavra de Deus. Precisamos definir e re-definir corretamente o que é expiação, mas antes de dar tal definição, necessitamos saber o que faz expiação pela alma. É impossível definir o que é expiação se não identificarmos pela Palavra de Deus o que faz a expiação. Então cabe responder aqui duas perguntas importantíssimas:     
     
1- O que fará a expiação?    
               2- O que é expiação?                                                                                                                                                
  A Palavra de Deus dará as respostas para essas perguntas. Respondendo à primeira pergunta:
Porque a vida da carne está no sangue; pelo que vo-lo tenho dado sobre o altar, para fazer expiação pelas vossas almas; porquanto é o sangue que fará expiação pela alma.” Levíticos 17:11.
Temos aqui a resposta para a primeira pergunta, o que fará a expiação? E a resposta é que o sangue é que fará a expiação pela alma. Em outras palavras, sem o uso do sangue não há possibilidade de efetuar a expiação; pois é o sangue que deve ser usado para fazer expiação. Veja Ellen White confirmando esta verdade:
... É o precioso sangue de Cristo que faz expiação por nós...” Conselhos sobre Educação, p. 96.
Agora, tendo definido que é o sangue que faz a expiação, estamos preparados para responder à segunda pergunta - o que é expiação?
... E trará o seu sangue para dentro do véu; e fará com o seu sangue como fez com o sangue do novilho, e o espargirá sobre o propiciatório, e perante a face do propiciatório. Assim fará expiação pelo santuário... E daquele sangue espargirá sobre o altar, com o seu dedo, sete vezes, e o purificará dos pecados dos filhos de Israel, e o santificará. Havendo, pois, acabado de fazer expiação pelo santuário...” Levíticos 16: 15, 16, 19 e 20. Aqui neste texto temos a resposta do que é expiação; vemos claramente que o sumo sacerdote tinha que trazer o sangue do cordeiro para dentro do santuário terrestre. E o que ele fazia com aquele sangue? Segundo o próprio texto, o sumo sacerdote aspergia o sangue sobre o propiciatório e sobre a face do propiciatório com o seu dedo, sete vezes; assim o sumo sacerdote fazia expiação pelo santuário e pelos pecados do povo de Israel. Isto sim constitui a expiação; em outras palavras, a expiação é o aspergir do sangue nos lugares santo e  santíssimo do santuário terrestre. Aqui precisamos fazer duas perguntas: O que é aspersão? E o que é aspergir? Vamos ver no dicionário o seu significado:
ASPERSÃO: Ação ou resultado de aspergir.
ASPERGIR: Borrifar ou salpicar com pequenas gotas de água ou outro líquido. Melhoramentos da Língua Portuguesa, p. 62.

Então, no que diz respeito ao santuário, a aspersão é o ato de aspergir o sangue nos lugares santo e santíssimo do santuário terrestre. Claramente está definido que a verdadeira expiação é o ato do sumo sacerdote de ministrar e aspergir o sangue  sobre o propiciatório ou diretamente sobre a face do propiciatório no lugar santíssimo do santuário terrestre. Somente isto e nada mais constitui a expiação no ritual do velho concerto que apontava para Cristo como nosso Sumo Sacerdote, o qual devia também ministrar o seu sangue como a verdadeira expiação para purificar o povo de Deus e o Santuário Celestial dos seus pecados. Bem, tendo definido o que faz a expiação e o que é a expiação, precisamos agora definir também o que foi feito na cruz com a morte de Cristo. É imprescindível, é importantíssimo definir o que realmente foi feito na cruz. Isto é necessário porque existe muita confusão entre o povo de Deus sobre o que é a expiação e o que é o sacrifício. A pergunta então é: O que foi feito na cruz quando Cristo, o Filho de Deus, morreu por conta de nossos pecados? O sacrifício ou a expiação?
Para que possamos entender a obra de Cristo como nosso Sumo Sacerdote no santuário celestial, precisamos definir claramente o que foi feito na cruz. Transcrevemos textualmente da própria Revista Adventista de julho de 1956, p. 4, parte do artigo do pioneiro O. L. Crosier sobre essa matéria tão importante. Diz ele:
"Uma coisa era a morte da vítima, outra, a expiação. Aquela se fazia no pátio, fora das dependências do santuário, ao passo que tinha lugar no interior do santuário. Assim tanto no tipo, como no antítipo, Cristo, o Cordeiro de Deus, foi morto, fora da cidade, no calvário. Era o seu Sacrifício, mas não a expiação, pois se a expiação fora feita no calvário, como querem alguns, por quem fora ela feita? O trabalho de expiação é atribuição a um sacerdote; porém, quem, nessa qualidade, teria oficiado no calvário? Os executores de Cristo eram soldados romanos e judeus ímpios. Não eram sacerdotes. Portanto, no calvário não houve expiação, mas apenas o sacrifício do Cordeiro de Deus. A morte da vítima não constituía, ipso facto, a expiação. O pecador matava a vítima ( Lev.4:1-4, 13-15), depois do que o sacerdote tomava o sangue e fazia expiação. (Lev.4:5-12, 16-21). Cristo fora designado Sumo Sacerdote para fazer a expiação, e certamente Ele só a poderia ter feito após Sua ressurreição e não temos notícias de que tinha, após a ressurreição, feito na terra algo que pudesse ser denominado expiação. A expiação fazia-se no santuário (Lev.16:17, 18,27), mas o Calvário não era tal lugar. Verdade é que Ele é vítima e sacerdote ao mesmo tempo; como vítima, o Cordeiro de Deus foi imolado no Calvário, mas como Sumo Sacerdote é nosso Mediador no Santuário." Uma coisa era a morte da vítima, outra a expiação". De acordo com Hebreus 8:4, Ele não podia realmente fazer a expiação enquanto estava na terra."Ora, se ele estivesse na terra, nem tampouco Sacerdote seria"... O sacerdote terreno era levítico (típico ou figurativo); o sacerdócio celestial, o divino (real ou antítipo). Nada mais claro. "Portanto, Ele não iniciou a obra da expiação, propriamente dita, se não somente depois de Sua ascensão, quando então por Seu próprio sangue entrou, por nós, no santuário celestial. O sacerdote não entrava no santuário sem ter o que oferecer. Cristo ofereceu Seu próprio sangue em nosso favor." O. L. Crosier, The Day-Star, 07.02.1846, p. 37, reproduzido na Revista Adventista de julho de 1956, p. 4.
Assim, meus queridos irmãos, a morte de Jesus como o sacrifício expiatório na cruz cumpriu o serviço do pátio no antigo Testamento; pois era neste local onde eram feitos os sacrifícios que apontavam para Cristo, o verdadeiro Cordeiro de Deus, que como sacrifício se ofereceu para tirar o pecado do mundo. Agora, a expiação teve lugar e início somente com a ascensão de Cristo, ao entrar Ele no santuário celestial com o Seu próprio sangue, para ali ministrá-lo tanto no lugar santo como no lugar santíssimo. É lamentável que a maioria de nosso povo e líderes não compreenda e não faça distinção entre o que foi feito na cruz e o que está sendo feito no santuário celestial desde que Cristo entrou no primeiro compartimento chamado lugar santo, até ao lugar santíssimo, que é o segundo compartimento. Veja ainda esta outra declaração de Ellen White apoiando as declarações de O. L. Crosier, citado acima:
Creio que o santuário, a ser purificado no final dos 2.300 dias/anos, é o templo da Nova Jerusalém, do qual Cristo é o Ministro. O Senhor mostrou-me em visão, mais de um ano atrás, que o irmão Crosier tinha a verdadeira luz sobre a purificação do santuário, etc., e que era a vontade de Jesus que o Irmão Crosier escrevesse a visão que Ele nos dera no Day-Star Extra, de 7 de Fevereiro de 1846. Sinto-me completamente autorizada pelo Senhor a recomendar esse Extra para cada santo. Oro para que estas linhas possam ser uma benção para vós, e a todos os queridos filhos que possam lê-las.” Assinado: Ellen White. Primeiros Escritos, pág. xix. ou A Word to the Little Flock, p. 12.

Ficou claro que Ellen White apoiava os escritos de Crosier como sendo da parte de Deus, e que era a vontade dEle que esses escritos fossem revelados ao Seu povo. Isso mostra que Ellen White também tinha a compreensão de que na cruz foi feito o sacrifício e não a expiação. Outra citação nos mostra qual era a verdadeira crença dos pioneiros:
"A maioria dos primeiros líderes adventistas pensadores absolutamente nunca relacionou o vocábulo” expiação " à " obra sacrifical de Cristo no calvário." Para eles,a obra de expiação de Cristo tomou lugar depois que o Salvador ascendeu ao Céu; mais especificamente, durante o dia antitípico da expiação, que começou no fim dos 2.300 dias, em outubro de 1844". Questões Sobre Doutrina, p. 254.
Neste livro, “Questões sobre Doutrina”, o Dr. George R. Knight, um historiador de nossa Igreja Adventista do Sétimo Dia, nos conta a verdade de que os pioneiros adventistas nunca atribuíram a palavra ‘Expiação’ à obra sacrifical de Cristo na cruz. Mas eles criam que a expiação começou somente com a ascensão de Cristo ao Céu, no primeiro compartimento do Santuário Celestial, e a mesma obra continua em processo no lugar santíssimo, no segundo compartimento do Santuário Celestial. Veja agora outra declaração de uma de nossas Testemunhas, que era considerada uma autoridade na doutrina do santuário celestial, autor do livro "O Ritual do Santuário", publicado na década de 1950:
"Mas a morte em e de si mesma não era a expiação, embora ela fosse o primeiro e necessário passo." Seis Cartas às Igrejas, p. 41, do Pastor Andreasen. O Pastor Andreasen, em 1959 escreveu seis cartas às igrejas adventistas protestando contra a apostasia Ômega, profetizada por Ellen White, que haveria de ter lugar em nossa igreja adventista do sétimo dia. Nessas seis cartas, o pastor Andreasen dá um tremendo protesto, porque alguns líderes da Conferência Geral de nossa igreja adventista nos seus dias estavam tendo reuniões secretas com outros líderes portas-vozes evangélicos de outras denominações, com o propósito de modificar algumas das doutrinas fundamentais de nossa fé. E infelizmente o Ômega da apostasia se cumpriu e está-se cumprindo em nossos dias, e assim será até a volta de nosso Senhor Jesus Cristo em Glória e Majestade. Eu pergunto, qual foram as doutrinas fundamentais de nossa fé que foram modificadas por líderes adventistas da Conferência Geral? As doutrinas que foram modificadas são: A HUMANIDADE CAÍDA DE CRISTO PÓS- QUEDA, A LUZ MAIOR E LUZ MENOR, A POSSÍVEL VITÓRIA SOBRE O PECADO, A EXPIAÇÃO INICIADA NO LUGAR SANTO DO SANTUÁRIO CELESTIAL APÓS SUA MORTE, RESSURREIÇÃO E ASCENSÃO. Estas e outras doutrinas infelizmente foram modificadas por alguns líderes, como: LeRoy Edwin Froom, R. A. Anderson e Walter Read. Estes três pastores adventistas são os autores do livro QUESTÕES SOBRE DOUTRINA, que foi publicado em 1957, já com as doutrinas modificadas de nossa igreja adventista do sétimo dia. Com a publicação do livro Questões sobre Doutrina, foram introduzidos os falsos ensinamentos, contradizendo as doutrinas mencionadas acima. No que diz respeito à humanidade de Cristo, os autores de Questões sobre Doutrina passaram a ensinar que Jesus veio com a natureza humana de Adão antes da queda, e assim já não podemos vencer o pecado como Cristo venceu, pois que Ele venceu em uma natureza diferente e melhor do que a minha. Assim Jesus deixa de ser meu exemplo a ser imitado para vindicar o caráter de Deus e mostrar ao universo que pelo poder de Deus na fé de Jesus a Lei de Jeová pode sim ser cumprida e obedecida, contradizendo a antiga posição dos pioneiros adventistas do sétimo dia. Com relação à luz maior e luz menor, os autores de Questões sobre Doutrina passaram a ensinar que a Bíblia é a luz maior e assim rebaixaram os Testemunhos do Espírito de Profecia como sendo uma luz menor, contrariando a Bíblia e o Espírito de Profecia que exaltam a Cristo como sendo a verdadeira e única luz maior que pode iluminar as nossas vidas e nos fazer vencedores sobre o pecado. Com respeito à vitória sobre o pecado, os autores de Questões sobre Doutrina ensinaram que não podemos vencer de forma alguma o pecado, e assim vamos continuar a pecar até a volta de Jesus, sendo então desconsiderado o grande poder de Deus e a fé de Jesus (Apocalipse 14:12), que nos possibilita alcançar completa vitória sobre o pecado, vivendo então uma vida de perfeita obediência aos mandamentos de Deus. De nada adianta aos Adventistas do Sétimo Dia pregarem a vigência da lei de Deus se por palavras e ações estão dizendo que não podemos vencer o pecado. Porque, uma vez que pecado é a transgressão da lei de Deus, guardar e cumprir os mandamentos de Deus significa parar de pecar e obter completa vitória sobre o pecado, e isto sim significa ser redimido do pecado.
Mas, no que diz respeito à expiação, os autores de Questões sobre Doutrina passaram a ensinar que a expiação foi feita na cruz e que a mesma foi completa; assim, o santuário celestial é lançado por terra e a expiação é eliminada. Sendo que os autores de Questões sobre Doutrina declararam que Cristo está fazendo apenas a aplicação dos benefícios da expiação sacrifical efetuada na cruz, ou, que Ele está aplicando os méritos da expiação feita na cruz, tais ensinamentos jogam por terra o verdadeiro adventismo do sétimo dia, que é um movimento de Deus para proclamar ao mundo a derradeira e tríplice mensagem angélica de Apocalipse 14, versos 6 ao 12. Devemos lembrar a advertência de Deus no Espírito de Profecia que diz:
... Tudo quanto possa ser sacudido será sacudido...” Mensagens Escolhidas, v. 2, p. 392.
Estamos vivendo num período de grande confusão e diversidade de fé, em que todos os ventos de doutrinas estão a soprar de todos os lados e de todas as direções. É a grande sacudidura que está a separar o trigo do joio, pois a profetisa de Deus diz que é um transe terrível, mas importa que tenha lugar. O planeta e seus habitantes estão sendo sacudidos nos quatros cantos da terra. E nossa única segurança está em não receber nenhuma nova interpretação das escrituras ou nova luz, mas sim nos apegar unicamente ao que está escrito na Palavra de Deus e nos Testemunhos do Espírito de Profecia. Nossa segurança está em viver as verdades que com tanto esforço por parte de nossos pioneiros foram estabelecidas como pilares da fé nos dias dos primórdios do adventismo do sétimo dia, os quais constituem a plataforma da verdade eterna. Não podemos desviar-nos desta plataforma, pois, do contrário, isto seria mais que apostasia da verdade. A expiação de sangue no santuário celestial é uma verdade presente que constitui um dos pilares da fé, os quais compõem a plataforma da verdade estabelecida nos dias dos pioneiros. O livro O Grande Conflito tem uma declaração que diz o seguinte:
... O assunto do santuário e do juízo de investigação deve ser claramente compreendido pelo povo de Deus. Todos necessitam para si mesmos de conhecimento sobre a posição e obra de seu grande Sumo Sacerdote...” O Grande Conflito, p. 488. 
Então, de acordo com este texto é essencial para ti e para mim saber onde Jesus está e o que ele faz em nosso favor. É-nos dito que precisamos compreender claramente o “SANTUÁRIO", O JUIZO INVESTIGATIVO, "A POSIÇÃO" E “A OBRA" de nosso Sumo Sacerdote no lugar santíssimo do santuário celestial. Que obra é esta que nosso Salvador está fazendo, a qual precisamos compreender? Veja agora a resposta:
"Todos precisam compreender melhor a obra da expiação que está sendo efetuada no santuário do Céu." Testemunhos Para a Igreja, v. 5, p. 575.
A irmã Ellen White nos diz que a obra da expiação que está sendo feita no santuário do céu é o que todos nós precisamos compreender. Mas para que possamos compreender essa obra, precisamos definir claramente o que foi feito na cruz; isso já começamos a definir acima, e ainda apresentamos um último texto que é uma das declaração dos pioneiros adventistas de 1874 a 1914:
Que existe um Senhor Jesus Cristo... que Ele ... morreu como nosso sacrifício, foi ressuscitado para nossa justificação, ascendeu às alturas para ser nosso único Mediador no santuário celeste, onde, com Seu próprio sangue, faz expiação pelos nossos pecados; expiação esta, longe de ser feita na cruz, a qual era somente a oferta pelo pecado, é a última parte de Sua obra como sacerdote, de acordo com o exemplo do sacerdócio Levítico, o qual era sombra do, e prefigurava o ministério de nosso Senhor no Céu." [ Cristo ] subiu ao céu para ser nosso único Mediador no santuário celeste, onde, com Seu próprio sangue, Ele faz expiação pelos nossos pecados; expiação esta longe de ser feita na crúz, a qual era apenas o oferecimento do sacrifício, é a última parte de sua obra como sacerdote..." James White, 1874 Statements of Beliefs, op.sit. The Living Witness, "Significant Articles From the Signs of the Times", 1874 - 1959, Pacific Press Publishing Association,1959, Page 3.
Então ficou aqui bem claro nesta declaração dos pioneiros que a expiação jamais foi feita na cruz, mas a morte de Cristo no calvário foi apenas o sacrifício do Cordeiro de Deus que prouvera o sangue para a obra de expiação no santuário celestial, desde Sua ascensão no lugar santo até o fechamento da porta da graça, ao terminar Sua solene obra no lugar santíssimo. E também ficou bem claro nesta declaração dos pioneiros que Jesus entrou no santuário celeste onde com Seu próprio sangue faz expiação pelos nossos pecados, ou seja, os pioneiros adventistas jamais aceitaram a idéia de que a expiação é feita sem o uso do sangue; mas, segundo os pioneiros, a expiação é feita com o próprio sangue de Cristo que atua como nosso Sumo Sacerdote no Santuário Celestial na augusta presença de Deus, o Ancião de Dias de Daniel 7. Agora, tendo definido claramente que a morte de Cristo na cruz é o sacrifício e não a expiação, e que a expiação é uma função do Sumo Sacerdote, a qual somente poderia ser realizada por Cristo ao ascender ao céu, estamos preparados para continuar o estudo deste tema que é essencial para nossa segurança em meio das tentações de Satanás, e para nossa salvação eterna. Aqui então deve ser feita uma pergunta: Cristo entrou no santuário celestial com sangue ou sem sangue? A Palavra de Deus nos dará a resposta:
Ele entrou uma vez todas no Santuário,n ão com o sangue de bodes e de novilhos mas com o próprio sangueobtendo uma eterna redenção.” Hebreus 9:12. (Bíblia de Jerusalém).
Observe que a Bíblia de Jerusalém diz que Cristo entrou no santuário (o celestial) com o (Seu) próprio sangue. As outras traduções dizem "por seu próprio sangue" ou "pelo seu sangue", mas a tradução mais correta de Hebreus 9:12 é a que temos na Bíblia de Jerusalém, pelo fato de que no contexto do capítulo 9 de Hebreus, dos versos 12 em diante, principalmente a partir do verso 22 e 23 o apóstolo Paulo falar da purificação do santuário celestial que deve ser purificado com sangue e não sem sangue. Veja e confira:
De sorte que era bem necessário que as figuras das coisas que estão no céu assim se purificassem; mas as próprias coisas celestiais com sacrifícios melhores do que estes.” Hebreus 9:23.
Muito bem, aqui o apóstolo Paulo está falando que o santuário celestial necessita ser purificado; em outras palavras, o santuário celestial deve ser purificado dos pecados do povo de Deus, que são de fato transferidos para lá. Vale lembrar a profecia de Daniel 8, onde lemos:
Até duas mil e trezentas tardes e manhãs e o santuário será purificado.” Daniel 8:14.
Bem, tanto o livro de Hebreus como o de Daniel dizem que o santuário celestial deve ser purificado. Então devemos fazer outra pergunta: O Santuário Celestial deve ser purificado com sangue ou sem sangue? A Palavra de Deus nos dá a resposta:
E quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e sem derramamento de sangue não há remissão.” Heberus 9:22.
Aqui vemos claramente que o apóstolo Paulo afirma categoricamente que a purificação do santuário celestial deve ser realizada com sangue e não sem sangue. Agora veja como Ellen White confirma esta verdade:
A purificação, tanto no serviço típico como no real, deveria executar-se com sangue: no primeiro com sangue de animais,  no último com sangue de Cristo. Paulo declara, como razão por que esta purificação deve ser efetuada com sangue, que sem derramamento de sangue não há remissão.” O Grande Conflito, p. 420.
O que este texto está dizendo? A expressão serviço típico, significa "santuário terrestre", e a expressão real, significa "santuário celestial". Então temos aqui neste texto que ambos, santuário terrestre e santuário celestial, devem ser purificados com sangue, e tem de ser assim porque sem derramamento de sangue não haverá perdão e purificação de pecado, diz o apóstolo Paulo. Infelizmente a “nova teologia” hoje está dizendo que a expiação foi completa na cruz, e que Cristo está no santuário celestial somente aplicando os méritos ou os benefícios da expiação feita na cruz; isto é uma perversão da verdade, isto é mais que apostasia, é negar os pilares da fé estabelecidos nos dias dos pioneiros. Infelizmente a maioria de nosso povo não sabe dessa apostasia ÔMEGA  que foi profetizada por Ellen White entre o povo adventista do sétimo dia. A grande verdade é que estamos vivendo no meio da apostasia ômega, e muitos estão pensando que a organização adventista do sétimo dia está hoje mantendo a mesma  fé dos pioneiros, tal como foi estabelecida nos dias de Ellen White, mas isso é um terrível engano. Analise agora o próximo texto de Hebreus:
... havendo ainda sacerdotes que oferecem dons segundo a lei, os quais servem de exemplo e sombra das coisas celestiais, como Moisés divinamente foi avisado, estando já para acabar o tabernáculo; porque foi dito: Olha faze tudo conforme o modelo que no monte se te mostrou.” Hebreus 8:4 e 5. “Porque tendo a lei a sombra dos bens futuros, e não a imagem exata das coisas...” Hebreus 10:1.
Note que o apóstolo Paulo diz que o santuário terrestre e seus serviços eram sombras e exemplos das coisas celestiais, isto é, do santuário celestial. Analise com muito cuidado e muita reflexão o que o próximo texto quer nos ensinar. Ellen White diz:
No dia da expiação o sumo sacerdote, havendo tomado uma oferta da congregação, entrava no lugar santíssimo com o sangue desta oferta, e o aspergia sobre o propiciatóriodiretamente sobre a lei, para satisfazer às suas reivindicações... 
Tal era o serviço efetuado como "exemplar e sombra das coisas celestiais". E o que se fazia tipicamente no ministério do santuário terrestreé feito na realidade no ministério do santuário celestial...” O Grande Conflito, p. 420.
A verdade aqui neste texto é clara como a luz do sol, não há margem para equívocos. Note que, assim como o sumo sacerdote no dia da expiação entrava no santuário terrestre com o sangue do sacrifício feito no pátio e o aspergia sobre o propiciatório diretamente sobre a lei para satisfazer as reivindicações dela (da lei), e isto era uma sombra e exemplo do que Cristo deve fazer em favor de seu povo, assim também deve ser o serviço realizado por Cristo no santuário celestial; pois que a mensageira do Senhor nos diz que “o que se fazia tipicamente no ministério do santuário terrestre” - note aqui agora a expressão complementar - “é feito na realidade no ministério do santuário celestial”. Sendo assim, percebemos que o que era feito dentro do santuário terrestre é feito por Cristo dentro do santuário celestial. A única diferença é que no santuário terrestre era usado o sangue de animais, e no santuário celestial é usado o sangue de Cristo, que foi derramado no calvário e que de uma forma e de outra foi levado para o santuário celestial.
Devemos, contudo, tomar cuidado para não entrar em especulações. Toda  a revelação de uma verdade possui um limite, e devemos aceitar esse limite até onde nos foi revelado, evitando ultrapassar as barreiras daquilo que Deus nos permite conhecer. Quando ultrapassamos o limite da revelação da verdade sobrevém o perigo de adentrarmos em idéias sem fundamento. Devemos, contudo, ficar somente com o que está escrito! “Assim diz o Senhor” é a nossa arma de defesa, da mesma forma como Jesus enfrentou a Satanás - com a força poderosa da Palavra escrita – e, assim, o venceu.
Não nos interessa saber e não nos foi revelado que quantidade de sangue foi levado para o santuário celestial; o fato é que a expiação que Cristo está fazendo no santuário celestial é com sangue e ponto final. Aceitemos somente aquilo que está escrito e não ousemos especular nada a respeito da Palavra de Deus. 

A CONSAGRAÇÃO DOS SANTUÁRIOS (TERRESTRE E CELESTIAL) E DOS SACERDOTES

Veremos que a consagração do santuário terrestre e dos sacerdotes tiveram seu paralelo e cumprimento no santuário celestial e em Cristo, nosso Sumo  Sacerdote. Devemos sempre ter em mente que o santuário terrestre e seus serviços como TIPO eram exemplos  e sombras de realidades futuras que apontavam para o santuário celestial e para Cristo, que é Cordeiro e Sumo Sacerdote.
Vejamos então como se dava essa consagração:
Moisés fez chegar a Arão e a seus filhos, e os lavou com água. E vestiu-lhe a túnica, e cingiu-o com o cinto, e pôs sobre ele o manto; também pôs sobre ele o efode, e cingiu-o com o cinto de obra esmerada do efode e o apertou com ele.  Depois pôs-lhe o peitoral, pondo no peitoral o Urim e o Tumim; E pós a mitra sobre a sua cabeça; e sobre esta, na parte dianteira, pôs a lâmina de ouro, a coroa da santidade, como o SENHOR ordenara a Moisés. Então Moisés tomou o azeite da unção, e ungiu o tabernáculo, e tudo o que havia nele, e o santificou; E dele espargiu sete vezes sobre o altar, e ungiu o altar e todos os seus utensílios, como também a pia e a sua base, para santificá-las. Depois derramou do azeite da unção sobre a cabeça de Arão, e ungiu-o, para santificá-lo. Também Moisés fez chegar os filhos de Arão, e vestiu-lhes as túnicas, e cingiu-os com o cinto, e apertou-lhes as tiaras, como o SENHOR ordenara a Moisés. Então fez chegar o novilho da expiação do pecado; e Arão e seus filhos puseram as suas mãos sobre a cabeça do novilho da expiação do pecado; E o degolou; e Moisés tomou o sangue, e pôs dele com o seu dedo sobre as pontas do altar em redor, e purificou o altar; depois derramou o restante do sangue à base do altar, e o santificou, para fazer expiação por ele...Depois fez chegar o outro carneiro, o carneiro da consagração; e Arão com seus filhos puseram as suas mãos sobre a cabeça do carneiro. E degolou-o; e Moisés tomou do seu sangue, e o pôs sobre a ponta da orelha direita de Arão, e sobre o polegar da sua mão direita, e sobre o polegar do seu pé direitoMoisés também fez chegar os filhos de Arão, e pôs daquele sangue sobre a ponta da orelha direita deles, e sobre o polegar da sua mão direita, e sobre o polegar do seu pé direito; e Moisés espargiu o restante do sangue sobre o altar em redor... Tomou Moisés também do azeite da unção, e do sangue que estava sobre o altar, e o espargiu sobre Arão e sobre as suas vestes, e sobre os seus filhos, e sobre as vestes de seus filhos com ele; e santificou a Arão e as suas vestes, e seus filhos, e as vestes de seus filhos com ele.” Levíticos 8:6-15, 22-24 e 30.
Pergunto: Quando foi feito isso? E o que significa toda essa cerimônia? Em Êxodo, no capítulo 39, versos 33 ao 43 é-nos relatado que o tabernáculo estava pronto e no capítulo 40, dos versos 1 ao 16, Deus pede para Moisés levantar o Santuário terrestre com todos os seus pertences, e então, por ordem de Deus, Moisés levanta o tabernáculo (ver cap. 40, versos 17 ao 38). Após o tabernáculo ter sido levantado por Moisés, Deus deu a ele uma série de instruções e de leis, as quais estão relatadas no livro das leis, chamado LEVÍTICOS; leis essas que eram instruções de Deus de como os sacerdotes, o sumo sacerdote e o povo deveriam realizar os serviços cerimoniais do santuário terrestre, posto na terra como sombra e exemplo do santuário celestial.
Logo após terem sido dadas essas instruções, Deus ordenou a Moisés que procedesse à consagração do santuário e seus pertences, assim como a Arão e seus filhos e suas vestes, para que eles, dessa forma, estivessem aptos a iniciar os serviços do tabernáculo construído por Moisés. Como vimos nos textos citados acima, Moisés lavou a Arão e a seus filhos e os vestiu com as vestes de sacerdotes, e então Moisés tomou o azeite da unção e ungiu o tabernáculo e seus pertences, consagrando-os, e depois imolou o novilho da expiação e tomou o sangue do novilho e o aspergiu sobre as pontas do altar, consagrando-o. Após várias cerimônias, Moisés tomou o sangue e o pôs sobre as pontas das orelhas direitas, sobre os polegares da suas mãos direitas, e sobre os polegares dos pés direitos de Arão e de seus filhos, consagrando-os para iniciar os serviços do tabernáculo terrestre. Também Moisés tomou o azeite da unção e o sangue de sobre o altar e o aspergiu sobre Arão e sobre as suas vestes e sobre seus filhos e as vestes de seus filhos, consagrando-os para iniciar os serviços do santuário terrestre. Assim, foram consagrados o santuário e Arão e seus filhos para o ministério. O que representa o azeite com o qual foi consagrado o santuário e Arão e seus filhos? Veja  na citação o seu significado:
azeite é um símbolo do Espírito Santo, que é introduzido na alma pela fé em Jesus Cristo.”  E Recebereis Poder, 1999, p. 18.
Assim, o azeite com o qual Arão e seus filhos e o santuário foram ungidos representa o Espírito Santo. Veja como Cristo também foi ungido para iniciar a obra de intercessão, mediação e expiação no santuário celestial. Primeiramente, temos o seguinte:
Quem crê em mim, como diz a Escritura, rios de água viva correrão do seu ventre. E isto disse Ele do Espírito que haviam de receber os que nele cressem; porque o Espírito Santo ainda não fora dado, por ainda Jesus não ter sido glorificado.” João 7:38 e 39. Ora, porque o texto diz que o Espírito Santo ainda não fora dado? No mesmo texto está a resposta, onde nos diz que Jesus ainda não havia sido glorificado. Eu pergunto novamente: Por quem Jesus seria glorificado e com que seria glorificado? No próximo texto temos a resposta:
Jesus falou assim e, levantando seus olhos ao céu, disse: Pai, é chegada a hora; glorifica a teu Filho, para que também o teu Filho te glorifique a ti... E agora glorifica-me tu, ó Pai, junto de ti mesmo, com aquela glória que tinha contigo antes que o mundo existisse.” João 17:1 e 5.
Vemos que Jesus em oração disse: “Pai é chegada a hora”. Mas qual hora? Era chegada a hora profética no relógio de Deus em que o Messias, chamado Cristo, havia de morrer como sacrifício e Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. A profecia do profeta Daniel sobre as setenta semanas diz que na metade da última semana, isto é, no ano 31 de nossa era, o Cristo seria crucificado e morto como o verdadeiro sacrifício. Assim, na hora exata e predita pela profecia, o Filho de Deus morre pagando a penalidade da lei transgredida que exigia a morte dos pecadores. Então, quando Cristo na oração acima diz que é chegada a hora, Ele também diz, “glorifica a teu Filho para que também o teu Filho te glorifique a ti.”E na continuação do texto acima Jesus  ora ao Seu Pai dizendo “glorifica-me tu, ó Pai, junto de ti mesmo com aquela glória que tinha contigo antes que o mundo existisse.”Assim, quando Cristo morreu na cruz, Ele perdeu a sua onipresença para ganhar o direito de conceder a vida eterna a todos quantos quisessem aceitá-Lo como Salvador e Senhor de suas vidas. Somente após a sua ressurreição e ascensão, Cristo poderia ser glorificado pelo Pai com a Sua glória. Veja e confira:
Chegou o momento de Cristo ascender ao trono do Pa. i... Como local de Sua ascensão, escolheu Jesus aquele tantas vezes consagrado por Sua presença... [o] Monte das Oliveiras. ... Quando Jesus... ascendeu do Monte das Oliveiras, não foi visto apenas por uns poucos discípulos, porém   muitos O viram. Houve uma multidão de anjos, milhares de milhares que contemplaram o Filho de Deus enquanto Ele subia... Cristo foi levado ao Céu numa nuvem composta de anjos viventes...  Milhares e milhares de anjos escoltaram honrosamente a Cristo rumo à cidade de Deus, cantando: "Levantai, ó portas, as vossas cabeças; levantai-vos, ó entradas eternas, e entrará o Rei da Glória." Sal. 24:7 e 9. Os anjos sentinelas nas portas exclamavam: "Quem é este Rei da Glória?" Sal. 24:8 e 10. Quando Cristo Se aproximava da Cidade de Deus, as vozes de milhares de anjos ergueram-se, e os mais elevados dentre os anjos cantaram: "Levantai, ó portas, as vossas cabeças; levantai-vos, ó entradas eternas, e entrará o Rei da Glória." Sal. 24:7 e 9.
     Outra vez ergue-se o desafio: "Quem é este Rei da Glória?" Os anjos que acompanhavam a Cristo responderam: "O Senhor dos Exércitos; Ele é o Rei da Glória." Sal. 24:10. E a embaixada celestial passa pelas portas.  Quando Cristo ascendeu ao alto, levando uma multidão de cativos e escoltado pela multidão celestial, foi recebido nas portas da cidade. ... Possuía então a mesma exaltada estatura que tivera antes de vir ao mundo e morrer pelo homem. Ali está o trono circundado pelo arco da promessa. Ali estão serafins e querubins. Os anjos estão à sua volta, porém Cristo os faz recuar. Entra à presença do Pai. Aponta ao Seu triunfo... - aqueles que com Ele ressuscitaram, os representantes dos cativos mortos que sairão de suas sepulturas quando a trombeta soar. Aproxima-Se do Pai e... dizPai, está consumado. Cumpri a Tua vontade, Meu Deus. Completei a obra da redenção. Se a Tua justiça está satisfeita, "onde Eu estiver, também eles estejam comigo, para que vejam a Minha glória que Me deste. João 17:24.” A Verdade sobre os Anjos, PP. 220,221,222. Vimos aqui que o Filho de Deus ascendeu ao céu acompanhado por uma comitiva de anjos, os quais no meio do caminho cantavam o Salmo 24. O Salmo 24, versos 7 ao 10, diz respeito à entrada triunfal de Jesus na Jerusalém Celestial, após sua grande vitória sobre o pecado, sobre Satanás e finalmente sobre a morte. Quando Jesus passa pelas portas da cidade, Ele faz os anjos recuar e entra à presença do Pai. Então Cristo aponta para aqueles que subiram com Ele como troféus e primícias dos que dormem na sepultura. Aproxima-Se do Pai e diz: “PAI ESTÁ CONSUMADO. Cumpri a tua vontade e quero que onde eu estiver eles também estejam comigo, para que vejam a minha glória que Me deste.” Após essas palavras, cumpre-se, então, o que o apóstolo Paulo escreveu:  “E outra vez, quando introduz no mundo o primogênito, diz: E todos os anjos de Deus o adorem.” Hebreus 1:6. Neste verso, está a entronização de Cristo em meio à adoração dos anjos, no ato de adoração à Cristo por parte dos anjos, o Pai então lhe concede outra vez a glória devida a Seu Filho, o qual é, de fato, glorificado (ungido com o Espírito Santo) com aquela glória que tinha com o Pai desde toda a eternidade; veja e confira: “Os braços do Pai estreitam o Filhoe ouve-se-Lhe a voz, dizendo: "Todos os anjos de Deus O adorem. Heb. 1:6.” Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 307. O Pai ordena aos anjos que adorem o Príncipe da vida - o Cordeiro que foi morto e venceu! “A multidão angélica... inclina-se em adoração diante dEledizendo: "Digno é o Cordeiro, que foi morto" (Apoc. 5:12), e vive outra vezo triunfante Conquistador.” Signs of the Times, 17. 06.1889.  “Ao transpor as portas celestiais, foi Jesus entronizado em meio à adoração dos anjos. Tão logo foi esta cerimônia concluída, o Espírito Santo desceu em ricas torrentes sobre os discípulos, e Cristo foi de fato glorificado com aquela glória que tinha com o Pai desde toda a eternidade. O derramamento pentecostal foi uma comunicação do Céu de que a confirmação do Redentor fora aceita. De conformidade com Sua promessa, Jesus enviara do Céu o Espírito Santo sobre Seus seguidoresem sinal de que Elecomo Sacerdote e Rei, recebera todo o poder no Céu e na Terra, tornando-Se Ungido sobre Seu povo.” Atos dos Apóstolos, pp.38 e 39. (A Verdade Sobre os Anjos, p. 223). Aqui vemos que Jesus foi glorificado com a glória (Espírito Santodo Pai ao receber todo poder no Céu e na Terra. Jesus, como Sacerdote e Rei, tornou-Se O Ungido sobre o Seu povo, ao conceder esse derramamento pentecostal sobre os seus seguidores. Assim como Arão e seus filhos foram ungidos com o azeite para iniciar a obra de ministração no santuário terrestre, Jesus também foi Ungido como Sacerdote e Rei no santuário celestial sobre o seu povo para iniciar a obra de ministração do Seu sangue em favor de Seu povo. E não somente Cristo foi ungido, mas o santuário celestial também foi consagrado e ungido para o início da obra de expiação e ministração do Seu próprio sangue. Veja a confirmação na profecia: “Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo, e sobre a tua santa cidade, para cessar a transgressão, e para dar fim aos pecados, e para expiar a iniqüidadee trazer a justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e para ungir o Santíssimo.” Daniel 9:24. Esta profecia mostra o fim de todo o cerimonialismo terrestre para iniciar uma realidade celestial. As setenta semanas se cumpriram ao pé da letra. Em Daniel, lemos: “E ele firmará aliança com muitos por uma semanae na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oblação...” Daniel 9:27. Assim quando Cristo morreu na cruz e exclamou "está consumado", significa que o santuário terrestre e seus serviços cerimoniais foram cumpridos pelo antítipo Cordeiro de Deus que derramou o Seu sangue para iniciar uma obra de ministração no santuário celestial. Assim foi desvalorizado e anulado o santuário feito pelo homem, e anulado os seus serviços de ministração de sangue de animais. Eu pergunto: O QUE SIGNIFICA A EXPRESSÃO "PARA UNGIR O SANTÍSSIMO”? VEJA agora, quando, onde e como se cumpriu essa profecia: “Cristo, porém, ergueu a mão, dizendo: Não Me detenhas, "porque ainda não subi para Meu Pai". João 20:17. ...A Verdade sobre os Anjos, p. 216. Ao dizer (Cristo) para Maria Madalena que não o tocasse, Ele ainda não tinha a confirmação de que seu sacrifício fora aceito pelo Pai. Quando pronunciou essas palavras, Ele estava em vias de ascender ao céu para levar o sangue da expiação e ungir o santíssimo do santuário celestial. Observe, agora, a descrição do cumprimento da profecia de DANIEL 9:24: "Mantendo ainda a humanidade, Cristo subiu ao Céu, triunfante e vitorioso. Levou o sangue da expiação para o santíssimo, aspergiu-o sobre o propiciatório e sobre os Seus pprios vestidos, e abençoou o povo." Ellen White, Signs of the Times, 19.4.1905. Quando o santuário terrestre foi inaugurado, as vestes de Arão e de seus filhos foram aspergidas com azeite e com sangue, da mesma sorte o foi o santuário terrestre, como uma consagração para o início do ritual que apontava  para o santuário celestial. E assim como o santuário terrestre, os sacerdotes e o Sumo Sacerdote em sua inauguração foram consagrados para a obra do ministério. Neste último texto de Ellen White vemos que Cristo em sua humanidade ascendeu ao Céu como vencedor, e Ele, diz o texto, levou o sangue da expiação para o santíssimo, sendo que com esse sangue aspergiu sobre o propiciatório, sobre Suas vestes e abençoou o povo. Assim Jesus cumpriu a profecia de Daniel 9, verso 24, onde se diz que ao fim das setentas semanas, após cessar o sacrifício e a oblação do santuário terrestre, o santíssimo do santuário celestial seria ungido ou consagrado com o precioso sangue de Cristo, derramado sobre o pátio, representado na cruz. Também as vestes de Cristo foram ungidas com o Seu próprio sangue para iniciar a obra de ministração no santuário celestial, da mesma forma como vimos anteriormente que as vestes de Arão e de seus filhos também foram ungidas com o sangue de animais. Assim Cristo cumpriu o tipo da terra. Todavia não devemos interpretar mal o texto de Ellen White, citado acima; tal texto não quer dizer que Cristo começou a interceder  no lugar santíssimo do santuário celestial; não, de forma alguma! Devemos lembrar que Cristo por duas vezes ascendeu ao Céu: na primeira, para levar o sangue e ungir o santíssimo e os Seus vestidos, assim como ver a confirmação do seu sacrifício pelo Pai. Feito isso, Jesus desceu outra vez para a terra e ficou ainda quarenta dias com os Seus discípulos dando-lhes instruções e mandamentos. E após os quarentas dias, Jesus, pela segunda vez, ascendeu ao Céu definitivamente para iniciar a obra de expiação no lugar Santo do santuário celestial. Neste texto fica claro que Jesus não subiu ao Céu sem sangue, mas com o Seu próprio sangue. E este não é o único texto que diz que Ele entrou no santuário com sangue. Teremos agora que ver ainda e analisar os outros textos que falam da obra de Cristo - da ministração do Seu sangue no lugar santo do santuário celestial.
O MINISTÉRIO DE CRISTO NO LUGAR SANTO DO  SANTUÁRIO CELESTIAL (O PASSADO)
Ele entrou uma vez por todas no Santuário (lugar santo), não com o sangue de bodes e de novilhos, mas com o pprio sangue, obtendo uma eterna redenção.” Hebreus 9:12. (BÍBLIA DE JERUSALÉM). “O grande  Sacrifício havia sido oferecido e aceito, e o Espírito Santo, que desceu no dia de Pentecoste, levou a mente dos discípulos do santuário terrestre para o celestialonde Jesus havia entrado com o Seu próprio sanguea fim de derramar sobre os discípulos os benefícios de Sua expiação.” Primeiros Escritos, p. 260. Mais uma vez fica claro que Jesus entrou no santuário celestial não sem sangue, mas com o Seu próprio sangue. Pela explicação das palavras da Inspiração, vemos que Jesus entrou no santuário celestial com o Seu próprio sangue para fazer a expiação no lugar santo do santuário celestial em favor de seus discípulos. Durante os dez dias em que os discípulos estavam em Jerusalém esperando a promessa da descida do Espírito Santo, eles receberam os benefícios da expiação feita por Cristo no lugar santo do santuário celestial. E um desses benefícios que os discípulos de Jesus receberam foi exatamente o derramamento do Espírito Santo no Grande dia do Pentecostes. Toda expiação que foi feita por Cristo nosso Sumo Sacerdote, teve os seus benefícios para as gerações que viveram durante o período em que Cristo atuava no lugar santo do primeiro compartimento do santuário celestial. O mesmo vai se dar com as gerações que viveram e ainda vivem no período em que Jesus está atuando no lugar santíssimo do santuário celestial. Assim como os discípulos de Jesus foram beneficiados com o derramamento do Espírito Santo no dia do Pentecostes, por conta da expiação de sangue feita por Cristo no lugar santo, assim também o povo de Deus vai ser beneficiado com o derramamento do Espírito Santo na chuva serôdia. A fim de dar o devido valor à obra atual de Jesus, é preciso compreender  a obra da expiação de sangue que está sendo feita no santuário celestial, e seguir a Jesus pela fé no santíssimo do santuário celestial. Veja ainda outro texto que fala da obra de Cristo no lugar santo: “Durante dezoito séculos este ministério continuou no primeiro compartimento do santuário. O sangue de Cristo, oferecido em favor dos crentes arrependidos, assegurava-lhes perdão aceitação perante o Pai;... Assim pleiteava Cristo com Seu sangue, perante o Pai, em favor dos pecadores, apresentando também, com o precioso aroma de Sua justiça, as orações dos crentes arrependidos. Esta era a obra ministerial no primeiro compartimento do santuário celeste.” O Grande Conflito, p. 421. Durante 1.800 anos Jesus realizou sua obra de expiação no lugar santo do santuário celestial, pleiteando com Seu sangue; e este sangue oferecido durante 18 séculos em favor dos crentes arrependidos trouxe para eles perdão e aceitação perante o Pai. Esta citação prova de uma vez por todas que não bastava apenas Jesus morrer na cruz do calvário e derramar o Seu sangue. Sua obra tinha de ir muito além disso. Ele tinha que levar o Seu sangue para o santuário celestial para ali realizar a obra de expiação de sangue para reconciliar o pecador com Deus  e salvar o homem do pecado. “Da mesma forma Cristo, em sua imaculada justiça, após derramar o precioso sangue, entra no lugar santo para purificar o santuário. Ali o sangue é trazido e usado no serviço da reconciliação entre Deus e o homem.” Testemunhos Para a Igreja, `v. 4, p. 122. Se Cristo não tivesse o Seu próprio sangue para ministrar e oferecer como Sumo Sacerdote no Santuário celestial, todo o plano de salvação estaria perdido e sem valor, mesmo com a morte de Cristo no calvário. E também a existência de um santuário celestial ficaria sem sentido e sem nenhuma validade. Qual seria a necessidade de um santuário celestial se não há sangue para o Sumo Sacerdote fazer a obra de expiação? Prosseguiremos apresentando os textos que falam da obra de expiação de sangue no santuário celestial no lugar santíssimo, obra  essa que está em processo atualmente.
O MINISTÉRIO DE CRISTO NO LUGAR SANTÍSSIMO DO SANTUÁRIO (O PRESENTE)
 “Destarte,  os que seguiram a luz da palavra profética viram que, em vez de vir Cristo à Terra, ao  terminarem em 1844 os 2.300 dias, entrou Ele então no lugar santíssimo do santuário celeste, a fim de levar a efeito a obra final da expiação, preparatória à Sua vinda.” O Grande Conflito, p. 422. Mas,quando o ministério no primeiro compartimento terminou, iniciou-se o do segundo compartimento... Assim Cristo apenas completara uma parte de Sua obra como nosso intercessor para iniciar outra, e ainda pleiteia com Seu sangueperante o Pai, em favor dos pecadores.” O Grande Conflito, p. 429. Note que Cristo terminou a Sua obra no lugar santo e saiu deste compartimento para iniciar outra obra no segundo compartimento, chamado de lugar santíssimo, e ali realizar a obra final da expiação de sangue. Observe a expressão: “e ainda pleiteia com Seu sangue, perante o Pai, em favor dos pecadores.” A expressão: ”e ainda pleiteia com Seu sangue”, significa que antes Ele estava usando o Seu sangue no lugar santo, e agora, ao sair do lugar santo para o santíssimo, Ele continua a usar o Seu próprio sangue para realizar a obra final da expiação que deve preparar um povo para o segundo advento de Cristo. Vejamos ainda outros textos: “Quando Cristo entrou no lugar santíssimo do santuário celestial para levar a efeito a obra final da expiação... Àqueles que, pela fé, viram o Salvador em Seu trabalho de intercessão, foram revelados a majestade e o poder de Deus. Enquanto o séquito de Sua glória enchia o templo, a luz do santo dos santos foi derramada sobre o Seu expectante povo na Terra.     “Pela fé, haviam seguido seu Sumo Sacerdote do santo para o santíssimo, e viram-nO oferecendo Seu sangue diante da arca de Deus.” História da Redenção, p. 379. Jesus saiu do santo para o santíssimo em 1844, e o povo do advento viu Jesus oferecendo o Seu sangue diante da arca de Deus. É o que o texto está dizendo. Agora, enquanto nosso grande Sumo Sacerdote está a fazer expiação por nós, devemos procurar tornar-nos perfeitos em Cristo. Nem mesmo por um pensamento poderia nosso Salvador ser levado a ceder ao poder da tentação... Tinha guardado os mandamentos de Seu Pai, e não havia nEle pecado que Satanás pudesse usar para a sua vantagem. Esta é a condição em que devem encontrar-se os que subsistirão no tempo de angústia.     “É nesta vida que devemos afastar de nós o pecado, pela fé no sangue expiatório de Cristo.” O Grande Conflito, p. 623. Este texto comprova também que Jesus está neste tempo atual fazendo uma obra de expiação em favor do seu povo, e devemos cooperar com esta obra de ministração do Seu sangue no santuário celestial para tornar-nos perfeitos em Cristo. Esta obra de expiação de sangue no santíssimo é para purificar-nos dos nossos pecados e dar a cada um de nós individualmente completa vitória sobre o pecado, sobre o mundo, sobre o diabo e  sobre a carne pecaminosa, a qual herdamos de nossos antepassados. A “nova teologia” prega hoje que não podemos pela graça e poder de Cristo vencer toda tentação e o pecado. Essa é, no entanto, uma mentira de Satanás. Deus pede para o Seu povo que eles obtenham completa vitória pela fé no sangue de Cristo, o qual é ministrado por Ele como nosso Sumo Sacerdote no santuário celestial. Veja: “Os que vencem o mundo, a carne e o diabo, serão os agraciados que receberão o selo do Deus vivo. “Testemunhos Para Ministros, p. 445. (Eventos Finais, p. 221). “Todos os que recebem o selo devem ser imaculados diante de Deus - candidatos para o Céu.” Testemunhos Seletos, v. 2, p. 71.  Todo aquele que é salvo precisa ter essa experiência. No dia do juízo, não será defendido o procedimento do homem que reteve a fraqueza e imperfeição da humanidade. Para ele não haverá lugar no Céu. Ele não pôde desfrutar a perfeição dos santos na luz. Quem não tem suficiente fé em Cristo para crer que Ele pode livrá-lo de pecar, não tem a fé que lhe dará entrada no reino de Deus.” Mensagens Escolhidas, v. 3, p. 360. Por estes textos fica claro que podemos vencer completamente como Cristo venceu, pois Ele diz para o Seu povo: Ao que vencer assim como eu venci, lhe concederei que se assente comigo no meu trono assim como eu me assentei com meu Pai em Seu trono.” Apocalipse 3:21. Aqueles que dentre o povo adventista não tem fé suficiente para crer que Deus pode livrá-lo de pecar é porque não tem fé suficiente em Cristo - não possuem a fé que lhes dará entrada no reino dos céus. Devemos pela fé reclamar o sangue de Cristo, o qual é eficaz para dar-nos pureza e perfeição de caráter. Devemos nos precaver do fatal sofisma de Satanás. Entenda qual é este fatal sofisma: Se os que escondem e desculpam suas faltas pudessem ver como Satanás exulta sobre eles, como escarnece de Cristo e dos santos anjos, pelo procedimento deles, apressar-se-iam a confessar seus pecados e deixá-los. Por meio dos defeitos do caráter, Satanás trabalha para obter o domínio da mente toda, e sabe que, se esses defeitos forem acariciados, será bem-sucedido. Portanto, está constantemente procurando enganar os seguidores de Cristo com seu fatal sofisma de que lhes é impossível vencer. O Grande Conflito, p. 489. Satanás tem hoje os seus agentes dentro da igreja adventista do sétimo dia para ensinar e enganar o povo de Deus com o fatal sofisma do maligno, de que nos é impossível vencer o pecado; devemos, portanto, conhecer muito bem  os fundamentos da fé para que não sejamos enganados por Satanás. A vitória sobre o pecado é possível mediante Cristo, que derramou o Seu precioso sangue para ministrar o mesmo no santuário celestial como nosso Sumo Sacerdote, para reconciliar-nos com Deus e comunicar-nos poder para vencer como Cristo venceu. Para que o santuário celestial seja purificado, faz se necessário que o povo de Deus obtenha completa vitória sobre o pecado. E o que é pecado? Qual é a única definição de pecado? A palavra de Deus nos dá as respostas. A única definição de pecado, encontrada na Bíblia, é: "O pecado é a transgressão da lei." I João 3:4. Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 320. “Pois bem, precisamos compreender o que é o pecado - a saber, que ele é a transgressão da lei de Deus. Essa é a única definição dada nas Escrituras.” Fé e Obras, p.50. Através de Sua mensageira, o Senhor nos ensina que existe uma única proposição que expõe com exatidão o significado a respeito do que é pecado. Transgressão da lei de Deus - esta é a única e verdadeira definição para o pecado. Uma vez definido corretamente o que é pecado, o qual entendemos ser a transgressão da lei de Deus, passamos a compreender que pecado não é, e nunca foi, natureza humana pecaminosa. Então fica ainda mais claro que, se abandonarmos a transgressão da lei de Deus pela fé no sangue e no poder de Cristo, estaremos obedecendo aos Seus mandamentos e vivendo uma vida sem pecado. E é isso que Deus nos requer neste tempo final da história deste mundo. Antes do encerramento da história da Terra, o Senhor deseja preparar uma geração final - os 144.000 - para reivindicar o Seu caráter, Sua lei e o Seu governo perante todo o universo. Satanás, ao derrubar o santo par, Adão e Eva, acusou a Deus de injustiça, dizendo que Sua lei era injusta e não podia ser obedecida. Acusava-O de ser injusto ao requerer obediência a uma lei que não podia ser obedecida. Assim, o governo de Deus foi automaticamente considerado arbitrário, exigente e injusto. Dessa forma, Deus vai usar a geração mais fraca dentre as fracas, a última geração, enfraquecida e decaída por quase seis mil anos de pecado, para provar a este mundo caído, para os mundos não caídos e para o universo todo que Deus é justo, que Sua lei é justa e que Seu governo é justo. Com a vida e o testemunho dos seus santos, o Senhor mostrará que Sua lei pode ser plenamente obedecida pela fé no sangue e no poder do Filho de Deus. Entretanto, a purificação do santuário celestial depende da purificação de um povo na terra, e isto porque enquanto o povo estiver cometendo pecado e transgredindo a lei, o santuário celestial continuará a ser contaminado com os nossos pecados. Portanto é imprescindível que venhamos a cooperar com a obra de Cristo no santuário celestial para que o mesmo seja purificado. Mas esta purificação, tanto do santuário de cima como de nossos santuários, só podem ser purificados com o precioso sangue de Cristo. Analise esta próxima citação:  “Mas, como o santuário celestial necessitava de purificação? Retornando às Escrituras, os estudantes das profecias aprenderam que a purificação não era uma remoção de impurezas físicas, pois isso devia ser realizado com sangue e, portanto, devia ser uma purificação do pecado. Assim diz o apóstolo: "Era bem necessário que as figuras das coisas que estão no Céu assim se purificassem [o sangue de animais]; mas as próprias coisas celestiais com sacrifícios melhores do que estes [o precioso sangue de Cristo]." Heb. 9:23. História da Redenção, p. 378,379. Aqui mais uma vez é estabelecida a verdade de que a purificação do santuário celestial deve ser realizada com o precioso sangue de Cristo. O santuário celestial deve ser purificado do pecado pelo sangue de Cristo.E este mesmo sangue é eficaz para purificar  o povo de  Deus de seus pecados.                                                   
O que Deus Requer?
     “Deus requer neste tempo exatamente o que Ele requereu do santo par no Éden - perfeita obediência a Seus preceitos. Sua lei continua sendo a mesma em todos os séculos. A grande norma de justiça apresentada no Antigo Testamento não é rebaixada no Novo. A obra do evangelho não é atenuar as reivindicações da santa lei de Deus, mas elevar os homens até poderem guardar os seus preceitos.” Fé  e Obras, p. 46. Vemos aqui que Deus requer perfeita obediência à Sua lei e para isto é preciso que o homem aceite pela fé a justiça de Cristo que o coloca em um novo posicionamento diante da lei, sendo-lhe possível obedecer aos seus preceitos e viver uma vida santa em conformidade com  a grande norma de justiça. Não existem desculpas para o pecado; a obra do evangelho não é diminuir as reivindicações da lei, ao contrário, a obra do evangelho é a de erguer o homem de seu estado caído e fazê-lo retornar à obediência aos mandamentos de Deus, pela justiça de Cristo. Muitos cristãos professos parecem entender que o evangelho é um substituto da lei, ou que o evangelho dispensa a necessidade de obediência aos mandamentos de Deus. Isto é um engano de Satanás. A graça não nos é dada para separar a lei do evangelho ou para rejeitá-lo, antes, a graça nos é concedida para que possamos viver uma vida de perfeita obediência à lei de Deus, e mostrar ao mundo o verdadeiro caráter dEle e de Seu Filho, gerado e retirado do seio do Pai. Pelo fato de o homem viver uma vida de obediência à lei de Deus, isto é, uma vida sem pecado, significa que o homem deve orgulhar-se e ter pretensões de santidade? Não, de forma alguma! Ao contrário, a verdadeira santificação leva os homens para longe desse espírito. Veja a próxima citação:  “O verdadeiro seguidor de Cristo não fará arrogantes pretensões de santidade. É pela lei de Deus que o pecador se convence de seu erro. Ele vê sua própria pecaminosidade em contraste com a perfeita justiça imposta por ela, e isso o conduz a humildade e arrependimento. É reconciliado com Deus por meio do sangue de Cristo, e, continuando a andar com Eleobterá mais clara compreensão da santidade do caráter de Deus e da natureza abarcante de Seus requisitos. Verá mais claramente os seus próprios defeitos e sentirá a necessidade de contínuo arrependimento e fé no sangue de Cristo.” Fé e Obras, p. 47. Portanto, a verdadeira santificação não leva os homens à arrogância, nem a pretensões ostensivas de santidade, ao ponto de pensarem eles que são santos e por isso não pecam mais. Aqueles que dizem que são santos e por isso não pecam mais revelam que estão longe da verdadeira santificação. No processo da justificação pela fé, o pecador é reconciliado com Deus por meio do sangue de Cristo que é ministrado no santuário celestial, e automaticamente o pecador arrependido entra no processo de santificação. Desenvolve, ele, assim, a capacidade de obedecer à lei de Deus, o que o leva a sentir cada vez mais a necessidade de contínuo arrependimento e de fé no sangue de Cristo, a fim de mantê-lo no caminho da obediência e retidão. Não devemos ter pretensões de impecabilidade, mas por outro lado, não devemos confundir as pretensões de impecabilidade com a mensagem do terceiro anjo que nos mostra que podemos viver uma vida sem pecado pela fé no sangue expiatório de Cristo, nosso Sumo Sacerdote. Não podemos jamais falar que estamos sem pecado, mas podemos pela graça e pelo sangue de Cristo, viver esta vida sem pecado. Observe o que diz a mensageira do Senhor nessa passagem: “Os que estiverem vivendo sobre a Terra quando a intercessão de Cristo cessar no santuário celestial, deverão, sem mediador, estar em pé na presença do Deus santo. Suas vestes devem estar imaculadas, o caráter liberto de pecado, pelo sangue da aspersão. Mediante a graça de Deus e seu próprio esforço diligente, devem eles ser vencedores na batalha contra o mal. Enquanto o juízo investigativo prosseguir no Céu, enquanto os pecados dos crentes arrependidos estão sendo removidos do santuário, deve haver uma obra especial de purificação, ou de afastamento de pecado, entre o povo de Deus na Terra. Esta obra é mais claramente apresentada nas mensagens do capítulo 14 de Apocalipse.” O Grande Conflito, p. 425 .  Note que, quando Cristo encerrar a sua obra como nosso único Mediador, intercessor e Sumo Sacerdote no santuário celestial, o Israel de Deus deverá estar com o caráter imaculado,isto é, sem pecado, pelo sangue da aspersão que é feita no santuário celestial. Observe, também, neste texto, que a mensagem de vitória sobre o pecado entre o povo de Deus é uma verdade contida nas mensagens do capítulo 14 de Apocalipse - as três mensagens angélicas. Enquanto o juízo investigativo e a purificação do santuário celestial estão em andamento no céu, deve o povo de Deus mediante duas coisas - pela graça de Deus e pelos seus diligentes esforços - ser vencedores na batalha contra o mal, ou seja, contra o pecado, obtendo vitória sobre os mesmos. Esta é a obra de cooperação que precisamos ter para com a obra de expiação que está sendo realizada no santuário celestial. O sangue da aspersão mencionado acima é uma obra que Cristo como nosso Sumo Sacerdote e Ministro está a fazer em nosso favor no santuário celestial. “Ora, a suma do que temos dito é que temos um sumo sacerdote tal, que está assentado nos céus à destra do trono da majestade. Ministro do santuário, e do verdadeiro tabernáculo, o qual o Senhor fundou, e não o homem.” Hebreus 8:1 e 2. Através deste texto podemos entender que Cristo é não apenas Sumo Sacerdote, mas é também Ministro do verdadeiro santuário celestial, e conquanto devemos ter em mente que um Ministro é estabelecido para ministrar algo, precisamos então responder a uma pergunta. - O que Jesus como Ministro está ministrando no santuário celestial? Note nesta próxima citação, a espetacular verdade sobre a obra do ministério de Jesus no santuário celestial: “O mundo cristão, em geral, conhece a Cristo como `o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo´ (João1:29). Conhece-O como ‘O Crucificado’, O qual Se entregou para que pudéssemos ser salvos. Mas nem todos os cristãos conhecem a Cristo como o Sumo Sacerdote que ministra o Seu sangue no santuário celestialNo entantosem esse ministérioplano de salvação seria inútil. Por ocasião da Páscoa, no Egito, Deus ordenou que os israelitas não apenas matassem o cordeiro, mas que espargissem também o seu sangue nos umbrais das portas... Assim também no antítipo, sangue de Cristo, nossa Páscoa.., é não apenas derramado, mas também ministrado por nós no Céu pelo nosso grande Sumo Sacerdotecomo parte vital do plano de Deus para nos salvar.Comentário Bíblico Adventista, v. 7, p. 430. Vemos que trata-se de sangue literal que foi derramado, e sangue literal ministrado no santuário celestial; não há nada de simbolismo aqui, nada de sangue simbólico. Por este texto vemos e compreendemos que não bastava Cristo apenas morrer e derramar o Seu precioso sangue no calvário, este foi o início do plano de salvação. No entanto, o plano de salvação para salvar o homem, tem de ir muito além do que simplesmente Cristo derramar o Seu sangue. Assim, como o sumo sacerdote terrestre, que era o tipo, necessitava ministrar o sangue de animais, Cristo precisava ministrar o Seu precioso sangue no Santuário Celestial. Isto é necessário, pois diz o texto acima que sem esse ministério (de ministração de Seu sangue no santuário celestial) o plano de salvação seria inútil, sem valor. Sem a ministração do sangue literal de Cristo no santuário celestial Deus não pode salvar o homem. De nada adiantaria Cristo derramar o Seu sangue na cruz, se esse sangue derramado não fosse ministrado por Ele no Céu em nosso favor. Dessa forma, o plano de salvação seria não apenas incompleto, mas inútil, sem nenhum valor. Cristo, como Ministro e Sumo Sacerdote no santuário celestial ministra o Seu precioso sangue para justificar-nos, santificar-nos, purificar-nos, aperfeiçoar-nos e, finalmente, salvar-nos dos nossos pecados, tornando-nos pessoas santas e felizes. Infelizmente, não é só o mundo cristão evangélico não adventista que não conhece a Cristo como o Sumo Sacerdote que ministra o Seu sangue no santuário celestial, mas também grande parte do nosso povo adventista do sétimo dia não conhece a Cristo como tal. Isso acontece porque a nova teologia” em nossa igreja adventista eliminou a expiação na década de 1950. White profetizou em nossa igreja: “Numa representação que passou perante mim”, profetizou Ellen White, “ví certa obra sendo realizada... O fundamento de nossa fé, estabelecida com tanta oração e tão zelosa pesquisa das Escrituras, estava sendo derribada, pilar por pilar. Nossa fé nada deveria ter sobre que se firmar, santuário tinha sido eliminado , a expiação tinha sido eliminada.Manuscrito 46, 18.03.1904, (The Upward Look, p. 152). Perceba, querido leitor, que Ellen White profetizou esta apostasia em nossa igreja adventista do sétimo dia. Infelizmente, a grande maioria de nosso povo não sabe dessa apostasia chamada Ômega, que é a última apostasia  entre o povo de Deus. Ellen White disse que tal apostasia seria de natureza mais assustadora que o Alfa, que ocorreu nos dias dela. Note na citação acima, que ela viu em visão que certa obra estava sendo realizada – uma obra de rejeição e eliminação dos fundamentos de nossa fé, os quais iam sendo derribados, pilar por pilar. O povo adventista em nada deveria ter sobre que firmar sua fé, e Ellen White viu que a doutrina do santuário e a doutrina da expiação tinham sido eliminados. Assim se cumpre o Ômega da apostasia, profetizado por Ellen White. Isto é o que foi profetizado; agora precisamos ver na história profética o cumprimento da profecia na igreja adventista. Veja agora o que aconteceu na década de 1950: “Na década de 1950 a liderança americana da  IASD entrou em acordo com líderes porta-vozes evangélicos americanos (Martin e Barnhouse), para que a IASD não mais fosse considerada uma seita, mas sim uma igreja como as demais igrejas evangélicas. Tanto assim que já em 1959, a IASD passou a fazer parte como membro cooperador do Concílio Nacional de Igrejas dos Estados Unidos, uma organização ecumênica. Para tanto, a IASD deveria abdicar de certas doutrinas fundamentais dos pioneiros adventistas, as quais são apoiadas pelo Espírito de Profecia de Ellen White. Dentre essas doutrinas fundamentais está a da Expiação, a qual os protestantes crêem ter-se completado no Calvário, porque eles não crêem na doutrina do santuário celestial. Mas a verdadeira posição adventista que a Sra. White  escreve em seus livros, é que no Calvário encerrou-se apenas a primeira fase do processo da Salvação, a qual continuou no santuário celestial, após Cristo ter ascendido ao Céu, fazendo intercessão com Seu sangue  em favor do pecador crente e arrependido. Assim, para agradar aos teólogos protestantes e iludir os adventistas, os teólogos da IASD (L.E.Froom, R.A.Anderson, Walter Read, etc.) apoiados pelo Presidente  da  Conferência Geral, R.Fighur, a partir de 1956, mudaram a terminologia, e passaram a ensinar que na cruz foi feita Expiação e que a mesma foi completa no Calvário, e que Cristo no santuário celestial fazia apenas a  aplicação dos benefícios da expiação completada no Calvário. Essa nova posição dos teólogos adventistas contraria inteiramente o Espírito de Profecia. Esta é última carta da série escrita pelo Pr. Andreasen, que é considerado uma autoridade na doutrina do Santuário, a qual trata desse importante tema da Expiação.” Cartas as Igrejas N-6, 1959, Pastor Andreasen. Até 1950, a Igreja Adventista do Sétimo Dia era considerada uma seita por ensinar que Jesus está fazendo uma expiação de sangue no santuário celestial para purificar o seu povo dos seus pecados. Dois pastores evangélicos, Martin e Barnhouse, vieram visitar os pastores adventistas na Conferência Geral com o propósito de examinar as doutrinas dos adventistas e fazer-lhes perguntas acerca das doutrinas e no que os adventistas realmente criam. Após intensa investigação dos livros de Ellen White e das doutrinas dos adventistas, Martin e Barnhouse, afirmaram que, se os adventistas continuassem a manter certos pontos de vistas, os quais os evangélicos consideravam ser heréticas e absurdos, a igreja adventista seria atacada nas publicações dos evangélicos de seita das mais heréticas e das mais perigosas dentre todas as outras seitas. Por conta das reações dos pastores evangélicos (Martin e Barnhouse), os pastores Adventistas, para não passar uma má imagem da igreja IASD perante o mundo e a mídia, abriram mão de nossas doutrinas fundamentais para estar de bem com os evangélicos, os quais não crêem na doutrina do santuário celestial. Para os evangélicos, Cristo ao morrer na cruz já fez tudo o que tinha de fazer para salvar o pecador, e uma vez salvo, salvo para sempre. Para os evangélicos, portanto, é inútil e mesmo desnecessária uma obra de salvação  e expiação  sendo realizada no santuário celestial por Cristo como nosso Sumo Sacerdote. Infelizmente a grande maioria de nosso povo está enganada com essa “nova teologia” apóstata, e até mesmo aqueles que se dizem ser defensores do adventismo histórico. Estão pregando e enganando almas com essa falsa teologia que elimina o santuário e a expiação. Mas a verdadeira crença e doutrina adventista é a de que, após a Sua ressurreição, Cristo ascendeu ao Céu, e entrou no lugar santo do primeiro compartimento do santuário celestial, para fazer intercessão e expiação com o Seu sangue diante da lei e perante o propiciatório na presença do Pai, em favor do pecador crente e arrependido. Com a introdução dessa “nova teologia”, cumpriu-se a apostasia Ômega prevista por Ellen White em visão, na qual o santuário e a expiação (de sangue) seriam eliminados. E ainda está se cumprindo em nossos dias na igreja, e continuará até que o Senhor Jesus desça do Céu com grande alarido e voz de Arcanjo. Assim o plano de salvação é mal compreendido por aqueles que professam piedade entre o povo de Deus e que estão trazendo confusão na mente daqueles que sinceramente desejam conhecer a verdade acerca da obra de expiação, que está sendo realizada no antítipo e real templo de Deus. Saiba, querido irmão, que em nenhum momento eu falei que Cristo está a derramar sangue no santuário celestial. Em nenhum momento afirmei que o sangue está a jorrar das mãos de Cristo. Isto, sim, é especulação. E o Testemunho de Jesus nos dá uma advertência quanto a isso. Não devemos especular acerca de pontos sobre os quais silencia a Palavra de Deus...” Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 228. Há aqueles que com tais especulações nos estão acusando de coisas que nunca afirmei. Palavras que não pronunciei estão sendo colocadas em minha boca. Aqueles que isto fazem, o fazem como uma forma para denegrir a mensagem de Deus que é uma verdade presente para o seu povo, a fim de prepará-los para o grande dia do Senhor.Tudo o que tenho afirmado até agora é o que está escrito, e portanto, esta mensagem não é a minha própria opinião, nem tampouco as minhas idéias. Mas é a verdade presente para o povo de Deus nestes dias de perigo, quando todo vento de doutrina está soprando nos quatro cantos da Terra. Temos a palavra profética que nos adverte a esse respeito. Veja o que dizem os dois textos seguintes: “Carecemos ver como Deus vê; pois Satanás está constantemente buscando inverter as coisas em que nossos olhos pousam a fim de vermos por seu intermédio”. Nossa Alta Vocação, 1962, p. 332
Ele, Satanás, colocará diante de nossos olhos seus óculos de aumento, e vos apresentará tudo em forma exagerada...” Nossa Alta Vocação, 1962, p. 317.
O falso conceito a respeito da expiação está sendo defendido pela Igreja Adventista do Sétimo Dia e também por aqueles que se dizem defensores do adventismo histórico. A idéia de que Cristo está fazendo somente a aplicação dos méritos no santuário celestial como expiação, sem usar o sangue, é o mesmo que afirmar que a expiação foi completa na cruz do calvário. E  se fosse verdade que Cristo está fazendo a aplicação somente dos méritos do sangue que ficou na cruz, sem que o mesmo fosse usado no santuário celestial, então o mesmo deveria ser verdade em relação ao santuário terrestre. Ora, se é assim no celestial, por que então os sacerdotes e o sumo sacerdote no tipo  não aplicavam somente os méritos do sangue do animal dentro do santuário terrestre no lugar santo e santíssimo? Por que o sumo sacerdote não deixou o sangue no pátio e não aplicou somente os méritos  do sangue  no santíssimo do santuário terrestre? Ora, o santuário terrestre e os seus serviços não são uma sombra e tipo representativo da realidade do que deve ser feito no real santuário celestial? “... No dia da expiação o sumo sacerdote, havendo tomado uma oferta da congregação, entrava no lugar santíssimo com o sangue desta oferta, e o aspergia sobre o propiciatóriodiretamente sobre a lei, para satisfazer às suas reivindicações...Tal era o serviço efetuado como "exemplar e sombra das coisas celestiais". E o que se fazia tipicamente no ministério do santuário terrestreé feito na realidade no ministério do santuário celestial...” O Grande Conflito, p. 420. Observe que o texto está afirmando que o que era feito em tipo no santuário terrestre era uma sombra e exemplo da realidade do que deve ser feito no (ministério) do santuário celestial. O texto deixa claro que há um ministério a ser realizado no santuário celestial, e de certo não pode haver ministério sem que haja um Ministro, e este é Cristo, e Cristo não pode ministrar se não houver sangue para Ele ministrar  como Ministro no ministério do santuário celestial. Ellen White confirma esta verdade. “... sangue de Cristo, nossa Pascoa.., é não apenas derramado, mas também ministrado por nós no Céu pelo nosso grande Sumo Sacerdotecomo parte vital do plano de Deus para nos salvar.Comentário Bíblico Adventista, v. 7, p. 430. Ficou bem claro aqui neste texto que se trata  do sangue literal de Cristo que é não apenas derramado, mas também ministrado por nós no Céu por nosso Sumo Sacerdote. Diz ainda o texto que sangue é ministrado como parte vital  do plano de Deus para nos salvar. Isto significa que sem o ministério de sangue ministrado no Céu, o Pai e o Filho não podem salvar o seu povo. Agora veja estas outras declarações de dois de nossos pioneiros , Uriah Smith  e Hiram Edison: Uriah Smithem 1854 ... argumentou que como o sangue daqueles sacrifícios, dos quais Cristo  era o antítipo, era oferecido nos dois compartimentos do santuário terrestre, assim seu sangue deve ser ministrado em ambos os compartimentos do santuário celestial, a fim de cumprir o tipo...J á em setembro de 1850, Hiram Edson salientou que é um ensinamento bíblico o fato de que Cristo concluirá o grande plano e obra da salvação pela ministração do Seu sangue no santuário celestial, antes da segunda vinda...” O Santuário e as Três Mensagens Angélicas, pág. 217, 218 e 221,ou U. Smith, "Sanctuary”, R.H, 28 de março de 1854, 78. H. Edson, "Appeal to the Laodicean Church”, A R Extra, setembro de 1850, 14. Os pioneiros Uriah Smith e Hiram Edson eram contemporâneos de Ellen White, e foram fundadores do Movimento ASD em 1844. É de observar-se que na  declaração de Uriah Smith, onde ele afirmou categoricamente que o sangue de Jesus deve ser ministrado em ambos os compartimentos (lugares santo e santíssimo) do santuário celestial, a fim de Cristo cumprir o tipo da Terra, no qual o sangue de animais era ministrado em ambos os compartimentos do santuário terrestre. Isto nos faz entender então que se Cristo não ministrar o seu sangue no lugar santíssimo Ele não poderia cumprir  o tipo da terra, e assim, o santuário terrestre e seus serviços deixariam de ser uma sombra e cópia do santuário celestial e de seus serviços. E Hiram Edson afirmou que Cristo concluirá o plano da salvação pela ministração do Seu sangue no santuário celestial, antes da segunda vinda. Tenha em mente, querido leitor, que sem sangue no santuário celestial não existe serviço a ser realizado no céu, e assim não há obra de expiação coisa nenhuma. E onde ficam então as declarações do Espírito de Profecia que declara que Cristo entrou em 1844 para realizar a obra  final da Expiação? Sem sangue significa sem obra, sem expiação, sem santuário e sem sumo sacerdote. A Bíblia e o Espírito de Profecia declaram categoricamente que existe um santuário literal no Céu. E, sendo Cristo um Sumo Sacerdote real e literal no Céu, por que não existiria sangue literal no Céu? Como sustentar um santuário literal no Céu, com um Sumo Sacerdote literal no Céu e sangue simbólico no Céu? Isto é contraditório, isto é incoerente para com a nossa fé. Um santuário literal no Céu exige um Sumo Sacerdote literal, e este por sua vez, exige sangue literal também, para que o problema do pecado seja resolvido satisfatoriamente, e para que possa ser mantida a justiça da lei e ao mesmo tempo poder ser levado avante o grande plano da salvação em prol do homem. Querido leitor, não existe expiação sem sangue. A palavra de Deus deixa isto bem claro. “... é o sangue que fará expiação pela alma.” Levíticos 17:11. E Ellen White confirma que Cristo está a fazer no momento presente expiação em favor do seu povo para que eles cooperem com esta obra de Cristo no santuário celestial, a fim de se tornarem perfeitos em Cristo. Veja novamente: Agora, enquanto nosso grande Sumo Sacerdote está a fazer expiação por nós, devemos procurar tornar-nos perfeitos em Cristo.” O Grande Conflito, p. 623. Note neste texto a afirmação de que Cristo "está a fazer expiação” (momento presente). A expressão “está a fazer” não está no  passado e nem no futuro, mas no presente contínuo. Aqueles que afirmam que o sangue  foi levado para o santuário celestial, e que foi aspergido ali no santíssimo uma única vez, apenas para inaugurar e consagrar o santuário, estão desta forma a negar todos os textos do Espírito de Profecia que afirmam que está sendo feita uma obra de expiação no momento presente. Ou seja, estão eliminando a expiação ao dizer que o sangue vai ser aspergido uma única vez no futuro quando Cristo for apagar os pecados do santuário celestial para lançar os mesmos sobre Satanás, representado pelo Bode Azazel ou Emissário. Estão eliminando a doutrina da Expiação, que é o Alicerce e Fundamento de toda a nossa Fé, que fizeram de nós o que realmente somos - Adventistas do Sétimo Dia. As doutrinas do Santuário e da Expiação são o fundamento de todas as doutrinas do adventismo do sétimo dia. Veja e confira: correta compreenção do ministério no santuário celestial constitui o Fundamento de nossa fé.” Ellen White, Carta 208, 1906. Em outras palavras, o verdadeiro entendimento acerca da obra de Expiação no santuário celestial é o fundamento de todo o adventismo do sétimo dia, e sem esta compreensão e sem este fundamento todo o adventismos se desmorona por terra, e o povo fica sem uma âncora. “... rejeitados os princípios da verdade... Seus alicerces se fundariam na areia, e os vendavais e tempestades derribariam a estrutura.” Mensagens Escolhidas, v. 1, pp. 204 e 205. Agora veja a declaração de um de nossos pioneiros: Em 1858, Uriah Smith explicou que a... "obra do santuário"... é a "raiz e o fundamento" da terceira mensagem angélica... Uriah Smith ecreveu, em 1887, que o assunto do santuário... é o fundamento da terceira mensagem angélica de Apocalipse 14.” O Santuário e as Três Mensagens Angélicas, pp. 218 e 264. Então as doutrinas do Santuário e da Expiação são o fundamento da terceira mensagem angélica. Removam-se as doutrinas do Santuário e da Expiação, e consequentemente a terceira mensagem angélica cairá por terra, sem nenhum sentido.  “Somos o povo de Deus, observador dos mandamentos. Nos passados cinqüenta anos tem-se feito pressão sobre nós com toda sorte de heresias, a fim de embotar-nos o espírito em relação aos ensinos da Palavra - especialmente quanto ao ministério de Cristo no santuário celestial e à mensagem do Céu para estes últimos dias, como foi dada pelos anjos do décimo quarto capítulo do Apocalipse. Mensagens de toda espécie e feitio têm feito pressão sobre os adventistas do sétimo dia, pretendendo substituir a verdade que, ponto por ponto, tem sido buscada com estudo e oração, e atestada pelo poder milagroso do Senhor. Mas os marcos que nos tornaram o que somos, devem ser preservados, e sê-lo-ão, conforme Deus o mostrou mediante Sua Palavra e o testemunho de Seu Espírito. Ele nos conclama a nos apegarmos firmemente, com a mão da fé, aos princípios fundamentais baseados em autoridade inquestionável.” Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 208. A verdade apresentada neste testemunho é que nos dias da Sra. White havia aqueles que vinham com toda sorte de heresias pretendendo substituir a verdade que, ponto por ponto, tinha sido estabelecida com estudo e oração, a qual foi confirmada pelo Espírito Santo. Havia heresias que tentavam entrada para cegar a mente em relação aos ensinos da Palavra, especialmente quanto ao ministério de Cristo no santuário celestial. O ministério de Cristo no santuário celestial é a obra de expiação que está sendo feita no lugar santíssimo onde Jesus agora ainda pleiteia com o Seu sangue diante da arca. “Aqueles que podem passar por alto todas as provas que Deus lhes tem dado, e mudar a bênção em maldiçãodevem tremer pela segurança de sua alma. Seu castiçal será removido do lugar a menos que se arrependam. O Senhor tem sido insultadobandeira da verdade, da primeirasegunda e terceira mensagens angélicas, foi deixada arrastar no pó.” Mensagens Ecolhidas, v. 2, p. 394. Temos aqui uma tremenda advertência para aqueles que estão passando por alto todas as provas, ou todos os pontos que nos mostram as evidências de nossa fé e colunas. Essas advertências nos revelam que houve um desvio da verdade presente, e também mostram as apostasias do povo de Deus. Esses que passam por alto todas as provas e evidências, mudando a benção em maldição, devem tremer pela segurança de sua alma. É por isso que muitos vão ocupar "os lugares" daqueles que se desviaram "da mensagem do terceiro anjo”. E o texto continua dizendo que Deus tem sido ofendido, e certamente o foi por líderes que na igreja de Deus têm deixado arrastar no pó a bandeira da verdade - a primeira, segunda e terceira mensagem angélica, cujo fundamento são as doutrinas do Santuário e da Expiação. Satanás usa, assim, líderes entre o povo de Deus com seus enganos e ardis para arrebatar-lhes as verdades do coração e transviar os incautos e desprevenidos. Cumpre, então, a profecia do Salvador na parábola, na qual está escrito: “Saiu o semeador a semear a sua semente. E quando semeava, uma parte da semente caiu à beira do caminho; e foi pisada, e as aves do céu a comeram... É, pois, esta a parábola: A semente é a palavra de Deus. Os que estão à beira do caminho são os que ouvem; mas logo vem o Diabo e tira-lhe do coração a palavra, para que não suceda que, crendo, sejam salvos. Portanto, considerem atentamente como vocês estão ouvindo. A quem tiver, mais lhe será dado; de quem não tiver, até o que pensa que tem lhe será tirado.” Lucas 8:5, 11, 12 e 18. Nesta parábola, temos importantes lições transmitidas pelo nosso Salvador; procuremos, pois, entender o seu verdadeiro sentido e significado para nossa vida espiritual. O semeador que saiu a semear é Cristo, e a semente é a palavra da verdade e a verdadeira doutrina. Cristo então usa os seus mensageiros fiéis para semear a verdade com sua verdadeira doutrina no coração das pessoas que ouvem. Algumas das sementes, isto é, da palavra da verdade com sua doutrina verdadeira, foram semeadas à beira do caminho. A parábola diz que os que estão à beira do caminho são os que ouvem a palavra da verdade que está sendo semeada no coração, mas tais ouvintes não se aprofundaram na busca da verdade por si mesmos; não tiveram profundo conhecimento dos fatos da verdade, não investigaram a fundo o poço da verdade e não cavaram fundo nas minas da verdade para se certificar por si mesmos o que é a verdade, embora a verdade continue semeada no coração. E, então, logo vem o Diabo, através de seus mensageiros e agentes humanos que pregam o erro e falsa doutrina, e arrebata a verdade semeada do coração daqueles que ouvem mal a palavra. Querido leitor, saiba que existem vários tipos de ouvintes. Que tipo de ouvinte é você ? Como você está ouvindo a Palavra de Deus? Como você está ouvindo aquilo que se pensa ser a Palavra de Deus, quando na verdade é a palavra da falsa doutrina? É por isso que na parábola Jesus disse para considerarem atentamente como vocês estão ouvindo. Não basta ouvir; é preciso ouvir de maneira correta; é preciso investigar a fundo; é preciso entender; é preciso praticar. Agora, note esta advertência:  “Aqueles que procuram remover os velhos marcos, não estão retendo firmemente; eles não estão se lembrando de como receberam e ouviram. Os que tentam introduzir teorias que removeriam os pilares de nossa fé quanto ao santuário ou quanto à personalidade de Deus ou de Cristo , estão agindo como cegos. Estão procurando introduzir incertezas e deixar o povo de Deus à mercê das ondas, sem uma âncora.” E Recebereis Poder, p. 235. A advertência dada no texto acima é contra aqueles que estão removendo os pilares de nossa fé; esses estão se esquecendo de como receberam e de como ouviram. Note que o texto está falando de teorias introduzidas (entre o povo de Deus), os quais estão removendo os pilares de nossa fé quanto ao Santuário e quanto à Personalidade de Deus e de Cristo. A principal doutrina que remove a personalidade de Deus e de Cristo é a doutrina da Trindade, portanto neste texto acima Ellen White está advertindo contra essa falsa doutrina que é um vinho de Babilônia. Veja e confira uma declaração de um de nossos pioneiros: O "vinho da ira da sua prostituição" (Apoc 14:8) era interpretado como um sinônimo das "falsas doutrinas". J.N.Andrews incluiu, em 1858, entre essas doutrinas... (2) "a doutrina da Trindade”, que destrói a personalidade de Deus e de seu Filho Jesus Cristo...” O Santuário e as Três Mensagens Angélicas, pp. 191 e 192. Publicado pela UNASPRESS. Note querido leitor, que nesta declaração de J. N. Andrews, ele afirmou em 1858, que a doutrina da Trindade é um vinho de Babilônia que destrói a personalidade de Deus e de Seu Filho Jesus Cristo. Tal declaração esclarece e define a doutrina que remove a personalidade de Deus e de Cristo, citado no último texto acima escrito por Ellen White. Esta declaração de Andrews está em perfeita harmonia com a citada declaração de Ellen White. Isto prova de uma vez por todas que Ellen White e os pioneiros eram antitrinitarianos, mas infelizmente a nossa Igreja Adventista do Sétimo Dia bebeu esse vinho de Babilônia a partir de 1931, quando foi introduzida a Trindade pela primeira vez na igreja. Hoje muitos adventistas bem intencionados pensam que a trindade é uma doutrina bíblica e adventista; mas não é. Também foi mencionado na recém citada declaração de Ellen White que seriam introduzidas teorias que removeriam os pilares de nossa fé quanto ao santuário. É inútil um santuário celestial literal no Céu, com um Sumo Sacerdote literal no Céu sem ter o que oferecer. Portanto, se descartarmos a verdade de que Cristo intercede com o Seu próprio sangue literal no santuário celestial, estaremos dizendo que não existe um santuário celestial literal no Céu - tão somente pelo fato de que um santuário literal no Céu exige um Sumo Sacerdote literal. Para que possa realizar a obra de intercessão, mediação e expiação, o Sumo Sacerdote deve ter algo literal para oferecer e com o qual possa fazer a obra de Expiação em favor do seu povo. Ellen White esclarece o fato de que Cristo oferece o Seu próprio sangue no santuário celestial e muitos não compreendem este fato. intercessão sacerdotal de Cristo em nosso favor está em processo agora no santuário do Céu. Quão poucos, porém, têm verdadeira compreensão de que nosso grande Sumo Sacerdote apresenta perante o Pai o Seu pprio sanguereivindicando para o pecador que O receba como seu Salvador todas as graças que Seu concerto abrange, como recompensa de Seu sacrifício...” Manuscrito 92, 1899. Referindo-se à obra que está em processo no santuário, Ellen White deixa claro que poucos adventistas têm verdadeira compreensão de que Cristo apresenta o Seu próprio sangue perante o Pai. Não há dúvidas, meus irmãos, de que se trata de sangue literal. Ellen White não está usando nenhum símbolo aqui neste texto; ela está falando de sangue real e literal. Se fosse sangue simbólico, como alguns pretendem, o que esse sangue  simbólico representaria? Há alguma explicação para isso? Não, não há explicação para sangue simbólico no que diz respeito ao santuário e à expiação. Veja outra comprovação: “Foi-me mostrado o doloroso desapontamento do povo de Deus por não terem visto a Jesus no tempo em que O esperavam... Jesus enviou Seus anjos para guiar ao lugar santíssimo a mente dos que foram desapontados, lugar aquele a que Ele tinha ido a fim de purificar o santuário e fazer uma obra especial de expiação por Israel... Vi que Jesus ministrava em ambos os compartimentos do santuário celestial. Os sacerdotes entravam no terrestre com sangue de um animal como oferta para o pecado. Cristo entrou no santuário celestial, oferecendo o Seu sangue... Ao morrer Jesus no Calvário, clamou: "Está consumado" (João 19:30), e o véu do templo partiu-se de alto a baixo. Isto deveria mostrar que o serviço no santuário terrestre estava para sempre concluído, e que Deus não mais Se encontraria com os sacerdotes em seu templo terrestre, para aceitar os seus sacrifícios. sangue de Jesus foi então derramado, o qual deveria ser oferecido por Ele mesmo no santuário nos Céus. Assim como o sacerdote entrava no lugar santíssimo uma vez ao ano, para purificar o santuário terrestre, entrou Jesus no lugar santíssimo do celestial, no fim dos 2.300 dias de Daniel 8, em 1844, para fazer uma expiação final por todos os que pudessem ser beneficiados por Sua mediação, e assim purificar o santuário.” Primeiros Escritos, pp. 250, 251 e 253. O significado da experiência do grande desapontamento do povo adventista em 1844 foi esclarecida quando Jesus enviou os seus anjos para guiar a mente do povo do advento ao lugar santíssimo, onde Jesus entrou com o Seu próprio sangue para ministrar e oferecer no santuário dos Céus, a fim de fazer uma expiação final em favor do seu povo para purificá-los dos seus pecados e torná-los justos pela justiça imputada e  justiça comunicada de Cristo. Torna-se muito importante a compreensão de que e o sangue de Jesus que foi derramado na cruz deveria ser oferecido por Ele mesmo nos Céus. Nesse ponto de nosso estudo, pode surgir a pergunta: Como é que Cristo oferece o sangue se Ele não tem esse sangue literal para oferecer? Então fica esclarecido que se trata do Seu sangue literal. Na próxima sequência trataremos da relação existente entre a  mensagem da Justificação Pela Fé e a Expiação de sangue no santuário celestial, uma vez que as duas estão interligadas e unidas. Vamos perceber por que é necessário o sangue literal de Jesus no Santuário celestial; seu sangue tem uma relação conosco na terra, sendo o sangue o meio pela qual somos salvos.                    A TERCEIRA MENSAGEM ANGÉLICA - JUSTIFICAÇÃO PELA FÉ E A EXPIAÇÃO DE SANGUE
Seguiu-se a estes outro anjo, o terceiro, dizendo, em grande voz: Se alguém adora a besta e a sua imagem e recebe a sua marca na fronte ou sobre a mão, também esse beberá do vinho da cólera de Deus, preparado, sem mistura, do cálice da sua ira, e será atormentado com fogo e enxofre, diante dos santos anjos e na presença do Cordeiro. A fumaça do seu tormento sobe pelos séculos dos séculos, e não têm descanso algum, nem de dia nem de noite, os adoradores da besta e da sua imagem e quem quer que receba a marca do seu nome.Aqui está a perseverança dos santos, os que guardam os mandamentos de Deus e a fé de Jesus.” Apocalipse 14:9-12. Aqui está a mensagem do terceiro anjo, uma última mensagem de advertência ao mundo, que o dividirá em duas grandes classes. Ellen diz: “A mais terrível ameaça que já foi dirigida aos mortais, acha-se contida na mensagem do terceiro anjo.” O Grande Conflito, p. 449. Tal mensagem é a mais difícil de ser dada porque ela se constitui em uma mensagem impopular e a mais tremenda e terrível ameaça que tem de ser lançada sobre os mortais que estão sob a face da Terra. Somente aqueles  que são sinceros e convertidos filhos de Deus é que se disporão a dar tal mensagem de advertência, pois ela é uma mensagem que trás oposição e perseguição a todo aquele que pregá-la. Mas precisamos fazer uma pergunta: O que é a mensagem do terceiro anjo? É lamentável que muitos adventistas não saibam o que é a mensagem do terceiro anjo; não conhecem a mensagem que identifica o movimento ASD. MAS O QUE É A MENSAGEM DO TERCEIRO ANJO?                                                O Coração da Última Mensagem de Deus
     “Vários me escreveram, indagando se a mensagem da justificação pela fé é a mensagem do terceiro anjo,  e tenho respondido: "É a mensagem do terceiro anjo, em verdade." Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 372. Na época de Ellen White, as pessoas perguntavam para ela escrevendo cartas e indagando se a mensagem da justificação pela fé é a mensagem do terceiro anjo, para o que ela respondeu dizendo que a justificação pela fé é a mensagem do terceiro anjo em verdade, ou vice-versa, a mensagem do terceiro anjo é a mensagem da justificação pela fé. No entanto, outra pergunta faz-se necessária para a compreensão dessa mensagem. Através de quem o Senhor enviou a mensagem da justificação pela fé ou mensagem do terceiro anjo?
    “Em Sua grande misericórdia, enviou o Senhor preciosa mensagem a Seu povo por intermédio dos pastores [E. J.] Waggoner e [A. T.] Jones. Esta mensagem devia pôr de maneira mais preeminente diante do mundo o Salvador crucificado, o sacrifício pelos pecados de todo o mundo. Apresentava a justificação pela fé no Fiador; convidava o povo para receber a justiça de Cristo, que se manifesta na obediência a todos os mandamentos de Deus. Muitos perderam Jesus de vista. Deviam ter tido o olhar fixo em Sua divina pessoa, em Seus méritos e em Seu imutável amor pela família humana. Todo o poder foi entregue em Suas mãos, para que Ele pudesse dar ricos dons aos homens, transmitindo o inestimável dom de Sua justiça ao impotente ser humano. Esta é a mensagem que Deus manda proclamar ao mundo. É a terceira mensagem angélica que deve ser proclamada com alto clamor e regada com o derramamento de Seu Espírito Santo em grande medida.” Testemunhos Para Ministros, pp. 91 e 92. Vimos aqui que Deus enviou uma preciosa mensagem – a Justificação pela Fé - através dos pastores Waggoner e Jones, e esta mensagem exaltava a Cristo como Justiça Nossa que se manifesta na obediência a todos os mandamentos de Deus. Novamente precisamos fazer outra pergunta: O que é obediência a todos os mandamentos de Deus? Uma vez que o pecado é a transgressão da lei de Deus (1 João 3:4), a obediência aos mandamentos de Deus é vitória sobre o pecado; então a Justiça de Cristo nos dá vitória sobre o pecado. A mensagem da justificação pela fé pregada por Waggoner e Jones mostrava que podemos, pela graça e o poder de Deus, vencer completamente todo pecado, toda tentação e permanecer imaculados, isto é, sem pecado diante de Deus, do Cordeiro e dos santos anjos. Agora precisamos fazer  ainda outra pergunta: Que mensagem deverá preparar o caminho do Senhor? Segue abaixo a resposta: “A mensagem da justiça de Cristo há de soar desde uma até a outra extremidade da Terra, a fim de preparar o caminho ao Senhor. Esta é a glória de Deus com que será encerrada a mensagem do terceiro anjo.” Testemunhos Seletos, v. 2, p. 373. Nos dias de Cristo, as pessoas perguntavam para João Batista quem ele era, para os quais ele respondia: Eu sou a voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor.” João 1:23. Note que João veio no espírito e poder de Elias, clamando no deserto, preparando o caminho para o primeiro Advento do Filho de Deus; e hoje neste tempo das últimas cenas da história profética não é diferente. Deus enviou uma preciosa mensagem de conforto e esperança a seus filhos, dizendo-nos que, apesar de nossas fraquezas e impotência em cumprir a lei de Deus, Ele nos mostra como vencer o pecado e viver uma vida de perfeita obediência aos Seus mandamentos. Ensina-nos que isso somente é possível pela justiça de Cristo em nossas vidas. Esta é a mensagem que há de preparar o caminho - um povo puro e santo, sem pecado - para o segundo advento do Filho de Deus. O que este povo revelará em suas vidas e caráter ao mundo? Segue abaixo a resposta a esta pergunta:    Com relação ao que esse povo revelará em suas vidas, Ellen White diz que “Os últimos raios da luz misericordiosa, a última  mensagem de graça a ser dada ao mundo, é uma revelação do caráter do amor divino. Os filhos de Deus devem manifestar Sua glória. Revelarão em sua vida e caráter o que a graça de Deus por eles tem feito. Parábolas de Jesus, pp. 415 e 416. O povo de Deus revelará em suas vidas o caráter do grande amor de Deus em uma vida santa e piedosa. Mostrarão ao mundo o que a graça e o poder de Deus por eles têm feito através desta mensagem de Justificação pela fé, que é o coração da terceira mensagem angélica. Nesse ponto, faz-se necessário outra pergunta crucial e importantíssima: O que é Justificação Pela Fé? É lamentável que grande parte de nosso povo não sabe o que é justificação pela fé. Segue abaixo a verdadeira definição do que constitui Justificação pela Fé.  
  “que é justificação pela fé? - É a obra de Deus ao lançar a glória do homem no pó e fazer pelo homem aquilo que ele por si mesmo não pode fazer.” Testemunhos para Ministros, p. 456. Muito bem, temos aqui a verdadeira definição do que é justificação pela fé. Primeiramente, esta jóia preciosa é obra de Deus e não do homem; a do homem é a justificação pelas obras, é aquilo que o homem faz. E o que Deus faz com o homem? Na experiência da justificação pela fé, Deus lança a glória do homem no pó. Esta é uma mensagem que quebra e joga por terra o orgulho de Laodiceia. Laodiceia diz de si mesma: “Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta; e não sabes que és um desgraçado, e miserável, e pobre, e cego, e nu.”Apocalipse 3:17. O pior de todos os pecados predomina na vida de Laodiceia: o orgulho". Este é o pecado que menos esperança lhes oferece. O problema é que Laodiceia vê uma coisa, enquanto Deus vê outra Então para que Laodiceia seja salva, isto é, justificada pela fé, faz se necessário que Deus primeiramente lhe revele ou abra-lhe os olhos cegos espirituais para que Laodiceia  veja o seu verdadeiro estado de mundanismo, vaidade, apostasia, orgulho e pecaminosidade. E a mensagem para a igreja de Laodiceia tem de ser um testemunho vivo, profundo e direto, a fim de quebrar e jogar por terra seu orgulho. Somente Deus e Cristo, através do Seu Espírito Santo, é que podem jogar o orgulho deste povo orgulhoso no pó, mediante a mensagem da Justificação pela fé. Para ganhar essa experiência, o homem precisa no íntimo reconhecer que sem Cristo ele nada pode fazer. Quando o homem reconhecer a sua impotência e incapacidade para cumprir a lei de Deus, quando seu orgulho for abatido no pó, então, e somente então, é que Deus faz pelo homem aquilo que o homem por si mesmo não pode fazer. Isto é justificação pela fé. Aqui vale uma pergunta: Qual é o remédio pela qual o homem pode ser justificado pela fé? “A expiação por meio de Cristo não é apenas um modo hábil pela qual temos nossos pecados perdoadosé o remédio divino para a cura da transgressão e a restauração da saúde espiritual. É o meio ordenado pelo Céu, pelo qual a justiça de Cristo não somente nos cobre, mas está em nossso coração e caráter.” Comentário Bíblico Adventista, v. 6, p. 1074. A expiação de sangue literal de Cristo no santuário celestial é o remédio divino pelo qual temos nossos pecados perdoados; é a cura da transgressão; a restauração da saúde espiritual; a justiça imputada e a justiça comunicada. Sem o sangue literal de Cristo no ministério do santuário celestial não podemos ser justificados pela fé. É o que atesta a mensageira do Senhor. Veja: "Somente pela fé no Seu sangue é que Jesus pode justificar o crente" Signs of The Times, 19.05.1898. Repare que é pelo sangue de Cristo que somos justificados pela fé. No entanto, não é meramente pelo sangue de Cristo que foi derramado na cruz e que lá ficou sem ser levado para o santuário celestial que somos justificados. A morte de Cristo na cruz não justifica o homem. Confira por você mesmo: Calvário não é justificação. Calvário é o lugar onde a possibilidade de justificação foi assegurada. A MORTE DE CRISTO  NÃO É JUSTIFICAÇÃO. Simplesmente  crer que Jesus morreu pelos pecados do mundo não nos justifica.” Selected Messages, book 3, pág.193. Este texto, querido leitor, deveria estar inserido no livro Mensagens Escolhidas, volume 3, na página 193, mas infelizmente os copistas não o incluíram no livro em português. Na versão em português, na página 193, você notará que o contexto fala sobre a justificação pela fé, e notará também que na mesma página de Mensagens Escolhidas, volume 3,  reticências, o que indica que realmente a declaração citada acima, que consta no original em inglês, foi omitida. Tal texto, mencionado acima, explica o fato de que não somos justificados pela morte de Cristo na cruz, porque este não é o lugar de sermos justificados pela fé. Eu pergunto: No santuário terrestre o pecador era justificado, ou perdoado pelo sacrifício feito no pátio, fora do santuário, ou  pelo sangue que era levado para dentro do santuário terrestre, isto é, no lugar santo ? Para responder a esta pergunta, cumpre-nos estudar o texto seguinte: Importantes verdades concernentes à expiação eram ensinadas pelo culto típico. Um substituto era aceito em lugar do pecador; mas o pecado não se cancelava pelo sangue da vítima. Provia-se, desta maneira, um meio pelo qual era transferido para o santuário. Pelo oferecimento de sangue, o pecador reconhecia a autoridade da lei, confessava sua culpa na transgressão e exprimia o desejo de perdão pela fé num Redentor vindouro; mas não ficava ainda inteiramente livre da condenação da lei.” O Grande Conflito, p. 420. Para ficar ainda mais claro para você querido leitor, vamos classificar e distinguir três coisas aqui neste texto: 1-A transferência do pecado. 2-O perdão do pecado. 3-O cancelamento do pecado. Estes três passos não são a mesma coisa. A transferência do pecado é uma coisa, o perdão do pecado é outra e o cancelamento do pecado é ainda outra coisa. Esses três atos eram realizadas em três fases diferentes. Veja e analise. O pecador, ao trazer um animal para ser sacrificado no pátio, impunha sobre ele suas as mãos, confessando seu pecado e  assim o pecado do pecador era transferido para o animal, e o pecador imolava o animal que morria em seu lugar. Eu pergunto: O pecador pelo ato de confessar e transferir o seu pecado sobre o animal e matá-lo estava (justificado) perdoado no pátio? Sei que muitos responderiam que sim, mas a palavra de Deus deixa claro que não. Não era no pátio, ou seja, pelo sacrifício, que o pecador obtinha o perdão. Obtinha apenas a transferência do seu pecado para o animal que morria no seu lugar, o qual tipicava a Cristo que na cruz do calvário morreu no lugar do pecador pelos pecados do mundo. Assim também a morte de Cristo no calvário não justifica e nem perdoa o pecador; de modo que assim está respondida a pergunta acima: não era no pátio ou na cruz que o perdão era obtido. Após o pecador tirar a vida da vítima no pátio, o sacerdote ali mesmo apanhava o sangue do animal morto e entrava com este sangue no santuário terrestre, no lugar santo, e o aspergia com seu dedo sete vezes sobre o  altar do incenso. Desse modo, o pecado do pecador era novamente transferido, mas desta vez para dentro do santuário. Isto contaminava o santuário com os pecados do povo de Israel. Ali dentro do santuário, no lugar santo, os pecados eram não apenas transferidos, mas eram também perdoados. O pecador obtinha então o perdão dos pecados dentro do santuário, no lugar santo, após o sacerdote ter aspergido o sangue sobre as pontas do altar do incenso, o qual subia como incenso agradável a Deus. O pecador era justificado no lugar santo pelo sangue do animal que apontava para o sangue de Jesus. Faço aqui outra indagação: Pelo fato de o pecado ter sido transferido para o santuário no lugar santo  e ser ali perdoado, significa que o pecado era cancelado? Novamente eu diria que muitos, por não conhecerem a tipologia do santuário terrestre, diriam que sim. Mas não é assim. O pecado era perdoado no lugar santo pelo sangue aspergido no altar do incenso; não era, todavia, ali cancelado. Onde  e quando era então o pecado cancelado? Tenha em mente que os pecados eram transferidos e acumulados no lugar santo, pela transferência através do sangue dos animais sacrificados durante todos os dias do ano, e assim o santuário ficava contaminado com os pecados do povo de Israel, o que demandava a sua purificação. Ao final do ano, no grande dia da expiação - o dia do juízo - o sumo sacerdote tinha de lançar sortes sobre os dois bodes que eram trazidos para fazer a expiação. Um bode era lançado para ser o bode do Senhor e outro para ser o bode azazel, ou bode emissário. O bode sobre o qual era lançada a sorte para o Senhor era então morto e o seu sangue trazido pelo sumo sacerdote ao lugar santíssimo do santuário terrestre; e ali, o sumo sacerdote, com o sangue do bode morto, realizava a obra de expiação pelo povo de Israel e pelo santuário. Nesse dia, todo o povo de Israel abstinha-se do trabalho, era Sábado de descanso cerimonial; nesse dia, os participantes do povo deviam afligir suas almas diante do Senhor em confissão e  arrependimento verdadeiro pelo pecado. Este era o dia do juízo, e qualquer que não afligisse sua alma nesse dia era eliminado do meio do acampamento do povo de Israel. Assim, quando o sumo sacerdote entrava no lugar santíssimo com o sangue puro sem pecados, ele o aspergia sete vezes, com o seu dedo diretamente sobre a lei ou sobre o propiciatório. Era nesse dia que os pecados do povo de Israel eram cancelados e eliminados do santuário. Após efetuar a expiação no lugar santíssimo do santuário terrestre, o sumo sacerdote, em caráter de mediador, tomava sobre si os pecados acumulados dentro do santuário e os retirava dali, fazendo-os chegar até o bode emissário, sobre o qual depositava todos os pecados do povo. Este bode, que representava Satanás, devia sofrer a pena final por todos os pecados que ele havia induzido o povo de Deus a cometer. Assim eram os pecados cancelados e eliminados do santuário terrestre. No texto seguinte, iremos ver a razão pela qual não somos justificados pela morte de Cristo no calvário, isto é, no pátio: ... que dos mortos ressuscitou a Jesus nosso Senhor; o qual foi entregue por causa das nossas transgressões, e ressuscitado para a nossa justificação.” Romanos 4:24 e 25. Tenha em mente, querido leitor, que o apóstolo Paulo está falando sobre a justificação pela fé, a qual não é concedida no calvário, mas no santuário celestial, pela ministração do sangue de Cristo para justificar o pecador diante da presença do Pai. O apóstolo diz que Cristo foi ressuscitado para a nossa justificação. Ora, por que Paulo diz que Cristo ressuscitou para a nossa justificação? Porque somente através do Seu sangue ministrado no santuário celestial é que somos justificados pela fé. Somente o sangue de Cristo no santuário é que pode reconciliar o pecador com Deus.   Assim, querido leitor, está respondida a pergunta sobre o calvário não ser o local da justificação. Somos justificados pela fé no sangue de Jesus, o qual é ministrado no santuário celestial por Cristo como nosso sumo sacerdote. Sem este ministério, não temos o perdão dos nossos pecados e muito menos a salvação. Vejamos outro texto da palavra de Deus:   “Por isso convinha que em tudo fosse semelhante aos irmãos, para ser misericordioso e fiel sumo sacerdote naquilo que é de Deus, para expiar os pecados do povo.” Hebreus 2:17. Temos aqui o apostolo Paulo falando sobre a natureza humana de Cristo, o qual, por conta de sua humanidade, foi feito em tudo semelhante aos Seus irmãos, qual seja - em carne pecaminosa -, com todas as tendências e inclinações de nossa natureza decaída. E havendo vencido o pecado na carne do pecado, Cristo se tornou Sumo Sacerdote para expiar os pecados de Seu povo. Conquanto seja Cristo nosso Sumo Sacerdote, com que expia Ele os nossos pecados? “Porém, não se comerá nenhuma oferta pelo pecado, cujo sangue se traz à tenda da congregação, para expiar no santuário; no fogo será queimada.” Levíticos 6:30. Por esse texto, nota-se que o sangue é o meio pelo qual os pecados são expiados NO SANTUÁRIO. Assim Cristo só pode expiar os pecados do povo no santuário celestial com o Seu próprio sangue. Sem sangue é impossível Cristo expiar os mesmos no santuário celestial. Essa é uma verdade presente para o povo de Deus nestes últimos dias, enquanto nosso Sumo Sacerdote está a realizar a obra de expiação no santuário celestial. A obra da expiação no santuário celestial deve ser estudada cuidadosamente e claramente compreendida, a fim de que possamos ter êxito em preparar um povo que subsista em pé no grande dia do Senhor. “O grande plano de redenção, conforme revelado na obra final para estes últimos, deve ser cuidadosamente estudado. As cenas relacionadas com o santuário celestial devem de tal modo impressionar o espírito e o coração de todos, que estes sejam capazes de impressionar também a outros. Todos precisam compreender melhor a obra da expiação que está sendo efetuada no santuário do Céu.Quando essa importante verdade for reconhecida e compreendida, os que a abraçaram trabalharão de acordo com Cristo, a fim de preparar um povo que esteja em pé no grande dia de Deus e seus esforços serão bem-sucedidos.” Testemunhos Para a Igreja, v. 5, p 575. O plano de salvação que está sendo realizado no Céu deve ser cuidadosamente estudado; todos precisam compreender bem claramente a obra da expiação que está sendo realizada no santuário do Céu. Por que, no entanto, precisamos compreender essa obra de expiação claramente? Veja na próxima citação: Todavia enquanto o sangue de Cristo intercede, vocês podem encontrar perdão...” Testemunhos Para a Igreja, v. 5, p. 464. Necessitamos compreender claramente a obra da expiação de sangue, porque o sangue de Cristo expia o pecado e nos traz perdão. Ellen White ilustra a vital necessidade de entendimento do plano de redenção quando diz: “Quão pouco se evidencia que a igreja sinta a força do maravilhoso plano da redenção! Quão poucos tornam uma viva realidade essa verdade de que unicamente pela fé no sangue purificador de Jesus Cristo há perdão dos pecados que se apegam aos seres humanos como a abominável lepra!” Mensagens Escolhidas, v. 1, p 107. Vemos claramente que só existe perdão unicamente pelo sangue de Cristo, e esse sangue necessariamente precisa ser usado e aspergido no lugar santíssimo do santuário celestial, pois do contrário não haverá perdão e nem purificação do pecado. Devido à transgressão da lei de Deus que está no lugar santíssimo requerer a morte do pecador, e a fim de que o pecador não morra, Cristo tem de apresentar Seu sangue - que é a Sua vida - diretamente sobre a lei. Ao ser aspergido sobre a lei, o sangue de Cristo satisfaz a justiça da lei. Seu sangue aspergido na lei satisfaz a justiça da lei porque Seu sangue é a vida de Cristo, o qual morreu no lugar do pecador. Por isso o apóstolo Paulo menciona que “Nem também para a si mesmo se oferecer muitas vezes... De outra maneira, necessário lhe fora padecer muitas vezes desde a fundação do mundo... ”Hebreus 9:25 e 26. A presença do sangue de Cristo – Sua vida - no santuário celestial previne e torna desnecessário que Cristo morra muitas vezes desde a fundação do mundo. Seu sangue é a Sua própria vida, e é uma eterna testemunha para o universo celestial, para os anjos e para Deus o Pai que de fato Cristo morreu pelo homem. Isto confirma que Deus é justo, ao manter a justiça da lei que exige a morte do pecador, e ao mesmo tempo justificador daqueles que tem fé em Jesus. “Logo muito mais agora, sendo justificados pelo seu sangueseremos por ele salvos da ira.” Romanos 5:9. “Ao qual Deus propôs como propiciação, pela fé no seu sangue, para demonstrara sua justiça pela remissão dos pecados dantes cometidos, sob a paciência de Deus; Para demonstração da sua justiça no tempo presente, para ele mesmo ser justo e o justificador daquele que tem fé em Jesus.” Romanos 3:25 e 26. Aqui o apóstolo Paulo estabelece o fato de que somos justificados pela fé no sangue de Cristo, o qual é ministrado no santuário celestial. Ao ministrar Seu sangue no santuário celestial, Cristo ministra Sua vida em substituição à vida do pecador que deveria morrer. Assim, Deus é justo e ao mesmo tempo justificador daqueles que tem fé em Jesus. Não nos esqueçamos da declaração: “Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado. Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça.” 1 João 1:7 e 9. Vemos aqui que o sangue de Jesus não apenas perdoa os nossos pecados, mas também nos purifica de todos os pecados. Não mais precisamos ser escravos do pecado; pela fé no sangue de Cristo não somente temos a justiça imputada (perdão e justificação), mas também a justiça comunicada (purificação e santificação). A justiça imputada é o nosso título para o Céu, e a justiça comunicada é a nossa adaptação para viver no Céu. Esta última é uma conseqüência da primeira, já que não basta sermos justificados pela justiça imputada de Cristo; precisamos também da santificação, que é a justiça comunicada ao crente verdadeiramente arrependido e perdoado. Portanto, devemos e podemos, pela fé de Jesus, vencer todo pecado e permanecer imaculados na presença de Deus e do Cordeiro e diante dos santos anjos. Note a seguinte citação: “O ideal de Deus para Seus filhos é mais alto do que pode alcançar o pensamento humano. "Sede vós pois perfeitos, como é perfeito o vosso Pai que está nos Céus." Mat. 5:48. Este mandamento é uma promessa. O plano da redenção visa ao nosso completo libertamento do poder de Satanás. Cristo separa sempre do pecado a alma contrita. Veio para destruir as obras do diabo, e tomou providências para que o Espírito Santo fosse comunicado a toda alma arrependida, para guardá-la de pecar.” O Desejado de Todas as Nações, p. 311. Temos aqui neste texto a justiça imputada e a justiça comunicada. O propósito de Deus é mais alto do que nossa mente possa alcançar. Seu propósito é que não sejamos pela metade, mas completamente libertados e livres do poder de Satanás aqui ainda nesta terra; não somente quando Cristo vier ou quando estivermos no Céu, mas agora neste tempo, antes do fechamento da porta da graça. A justiça imputada nos liberta completamente do poder do pecado, mas a justiça comunicada guarda-nos de pecar outra vez, pois Deus precisa e conta conosco para vindicar o seu caráter aqui nesta terra, uma vez que Satanás deixou dúvidas na mente dos anjos e de todo o universo celestial quanto ao caráter de Deus, de Sua Lei e de Seu Governo. Quais foram as dúvidas que Satanás colocou na mente dos anjos? “... Lúcifer... Começou a insinuar dúvidas com respeito às leis que governavam os seres celestiais... Patriarcas e Profetas, p. 37. Satanás declarava que as leis de Deus que governavam os anjos eram injustas e que precisava modificá-las para que os anjos tivessem mais felicidade e liberdade. Declarou ele, também, que ao passo que Deus requeria obediência às suas leis, Ele mesmo não fazia nenhum sacrifício. Agora veja o que Satanás disse depois da queda do homem: Depois da queda do homemSatanás declarou que os seres humanos tinham-se provado incapazes de guardar a lei de Deus, e procurou arrastar consigo o Universo, nessa crença. As palavras de Satanás pareciam verdadeirase Cristo veio para desmascarar o enganador. A Majestade do Céu empreendeu a causa do homem e, com os mesmos recursos que o homem pode alcançar, resistiu às tentações de Satanás, como o homem tem de a elas resistir. Esta era a única maneira em que o homem caído podia tornar-se participante da natureza divina. Tomando sobre Si a natureza humanaCristo Se achou habilitado a compreender as provas e tristezas do homem, e todas as tentações que o rodeiam... Cristo condescendeu em tomar a natureza do homem, e como nós em tudo foi tentado, a fim de que soubesse como socorrer a todos os tentados.” Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 252. Querido leitor, para desmascarar o enganador, Deus enviou Seu Filho Unigênito (que quer dizer único gerado do Pai) em semelhança de carne pecaminosa (Romanos 8:3), para revelar ao universo que Deus é justo, que sua lei é justa e que seu governo é justo ao requerer obediência a uma lei de amor e não de egoísmo, como Satanás declarara. Deste modo Cristo provou que não existem desculpas para o pecado, e que o homem tem de vencê-lo em carne pecaminosa, pela fé no sangue e no poder de Jesus. O que Deus não requer? “O Senhor não requer da alma humana menos hoje do que exigiu de Adão no Paraíso, antes da queda: perfeita obediência, justiça sem mácula. O que Deus requer, sob o concerto da graça, é exatamente tão amplo como o que requereu no Paraíso: harmonia com Sua lei, que é santa, justa e boa. O evangelho não enfraquece as reivindicações da lei; ele exalta a lei e a torna gloriosa...” Mensagens Escolhidas, v. 1 p. 373. Você sabe, querido leitor, o que significa justiça sem mácula? Justiça sem mácula significa vida sem pecado. E isso Satanás nega que é possível. Veja como ele faz isso:  Satanás apresenta a divina lei de amor como uma lei de egoísmoDeclara que nos é impossível obedecer-lhe aos preceitos. A queda de nossos primeiros pais, com toda a miséria resultante, ele atribui ao Criador, levando os homens a olharem a Deus como autor do pecado, do sofrimento e da morte. Jesus devia patentear esse engano. Como um de nós, cumpria-Lhe dar exemplo de obediência. Para isso tomou sobre Si a nossa natureza, e passou por nossas provas. "Convinha que em tudo fosse semelhante aos irmãos." Heb. 2:17. Se tivéssemos de sofrer qualquer coisa que Cristo não houvesse suportadoSatanás havia de apresentar o poder de Deus como nos sendo insuficiente. Portanto, Jesus "como nós, em tudo foi tentado". Heb. 4:15. Sofreu toda provação a que estamos sujeitos. E não exerceu em Seu próprio proveito poder algum que nos não seja abundantemente facultado. Como homemenfrentou a tentação, e venceu-a no poder que Lhe foi dado por Deus. Diz Ele: "Deleito Me em fazer a Tua vontade, ó Deus Meu; sim, a Tua lei está dentro do Meu coração." Sal. 40:8. Enquanto andava fazendo o bem e curando a todos os aflitos do diabo, patenteava aos homens o caráter da lei de Deus, e a natureza de Seu serviço. “Sua vida testifica ser possível obedecermos também à lei de Deus ... Como Filho do homemdeu-nos um exemplo de obediênciacomo Filho de Deusdá-nos poder para obedecer.” O Desejado de Todas as Nações, p. 24. Tenha em mente, querido leitor, que a possibilidade de o homem guardar a lei e viver uma vida sem pecado jaz fundamentada no fato de que Cristo viveu uma vida de constante vitória sobre o pecado em carne pecaminosa, sem jamais cometer pecado, pelo mesmo poder que também está disponível ao homem para viver a vida que o Salvador viveu. “O Salvador tomou sobre Si as enfermidades humanas, e viveu uma vida sem pecado, a fim de os homens não terem nenhum temor de que, devido à fraqueza da natureza humana, eles não pudessem vencer. Cristo veio para nos tornar "participantes da natureza divina" (II Ped. 1:4), e Sua vida declara que a humanidadeunida à divindade,não  comete pecado.” A Ciência do Bom Viver, p. 180. Note o que é declarado no final desta última citação. Diz o texto que a vida de Cristo declara que a união da humanidade com a divindade não comete pecado. Precisamos, portanto, de esforço para vencer o pecado; para que possamos cooperar com a obra de expiação que está sendo realizada por Cristo como nosso Sumo Sacerdote no Céu. Enquanto Cristo está a realizar a obra de expiação devemos cooperar com a mesma para que sejamos purificados pelo sangue de Jesus e para que então tenhamos um caráter puro e pronto para receber o selo do Deus vivo. Só receberá o selo de Deus aqueles que tiverem vencido o pecado e adquirido um caráter puro e imaculado, ou seja, sem pecado e sem mancha diante de Deus. Cristo aguarda com fremente desejo a manifestação de Si mesmo em Sua igreja. Quando o caráter de Cristo se reproduzir perfeitamente em Seu povo, então virá para reclamá-los como Seus.” Parábolas de Jesus, p. 69. Deus e Cristo aguardam um povo maduro, um povo que venha a manifestar o caráter de Deus ao mundo, pois que o caráter de Cristo é o caráter de Deus o Pai. E quem manifestar o caráter de Cristo, automaticamente revelará o caráter de Deus ao mundo porque Cristo é a expressa imagem de Deus Jeová. 
           UM SACRIFÍCIO EXPIATÓRIO É OFERECIDO NO CÉU POR NOSSO SUMO SACERDOTE  
              Tenha em mente, querido leitor, que o que será apresentado aqui não é a minha opinião nem tampouco as minhas idéias, mas sim aquilo  que está escrito. O Senhor nos adverte nos Testemunhos: Os egoístas, os orgulhosos, e os amantes do pecado são sempre assaltados por dúvidasSatanás tem a habilidade de sugerir dúvidas e suscitar objeções aos incisivos testemunhos enviados por Deus, e muitos julgam ser uma virtude, um sinal de inteligência de sua parte, ser incrédulosquestionar e sofismar. Os que desejam duvidar terão suficiente margem para isto. Deus não Se propõe a remover toda ocasião para incredulidade. Ele dá provas que devem ser cuidadosamente estudadas com espírito humilde e dócil, e todos devem decidir em face do peso da evidência.” Testemunhos Seletos, v. 1, p. 330. Observe, querido leitor, que temos aqui uma advertência para aqueles que duvidam dos Testemunhos enviados por Deus. Tais pessoas são sempre assaltadas por dúvidas, pois Satanás tem essa habilidade de sugerir dúvidas e suscitar objeções aos claros Testemunhos do Espírito de Profecia. Não tentemos interpretar e explicar os Testemunhos; deixemos que eles se expliquem a si mesmos. Os textos dos Testemunhos devem ser explicados por outros textos dos Testemunhos; a mesma regra para o estudo da Bíblia é válida para os Testemunhos. Assim, devemos nos apegar ao que está escrito, tanto na Bíblia como nos Testemunhos. Diz o texto acima que os que querem duvidar (das declarações dos Testemunhos) terão suficiente margem para isto, pois Deus não irá remover toda a dúvida. Ele dá provas que devem ser cuidadosamente estudadas. Eu pergunto: Com que espírito devem ser estudadas tais provas e evidências? O texto acima nos responde: Com espírito humilde e dócil. Questiono novamente: Como devemos decidir? A última parte diz: E todos devem decidir pelo peso da evidência. Agora vamos aos textos que falam do sacrifício que Jesus está a oferecer no Céu como nosso Sumo Sacerdote. “De sorte que era bem necessário que as figuras das coisas que estão no céu assim se purificassem; mas as próprias coisas celestiais com sacrifícios melhores do que estes.” Hebreus 9:23. Note que aqui o apóstolo Paulo afirma categoricamente que o santuário celestial deve ser purificado com sacrifícios melhores do que os da terra. Então não sou eu quem está afirmando isso; está escrito e essa é a minha arma de defesa contra os enganos de Satanás. Eu pergunto: Que sacrifícios são esses com os quais o santuário celestial deve ser purificado? No mesmo capítulo, o verso anterior responde: E quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e sem derramamento de sangue não há remissão.” Hebreus 9:22. O apóstolo Paulo estabelece duas coisas: 1- O artigo pelo qual deve o santuário celestial ser purificado 2- A função deste artigo. Veja esta declaração do livro publicado pela UNASPRESS : “O conjunto de idéias associadas com os termos "contaminação", “sangue" e "purificação" representam uma unidade teológica...E, argumenta o autor de Hebreus, o meio pelo qual é alcançada a purificação é o sangue, o sangue do próprio Cristo,o agente purificador por excelência... O versículo 22 está resumindo a função do sangue... Assim como a contaminação é o problema e a purificação a solução, o sangue é o meio para alcançar este último.” A Luz de Hebreus, série 4, pp. 84, 85, 90 e 81, publicado pela UNASPRESS. Então o artigo pelo qual o santuário celestial deve ser purificado é o sangue e a função do sangue é purificar. Observe que no versículo 23 o apóstolo diz que o santuário celestial deve ser purificado com sacrifícios e no verso 22 ele diz que a purificação se dá com sangue; logo então, isso significa que o sangue de Cristo oferecido no santuário celestial é um sacrifício expiatório. Observe, querido leitor, não estamos falando de sacrifício de morte, pois cremos fielmente nesta declaração: “Mas este, havendo oferecido para sempre um único sacrifício pelos pecados, está assentado à destra de Deus.” Hebreus 10:12. Assim cremos que Jesus morreu uma única vez, e ofereceu um único sacrifício de morte. Mas por outro lado, não devemos rejeitar a verdade de que Cristo está a oferecer um sacrifício expiatório – não de morte - no Céu; porém o seu próprio sangue é um sacrifício expiatório. Veja e confira agora nos testemunhos: “Todos os que verdadeiramente se tenham arrependido do pecado e que pela fé hajam reclamado o sangue de Cristo, como seu sacrifício expiatório, tiveram o perdão acrescentado ao seu nome, nos livros do Céu.” O Grande Conflito, p. 483. Este texto é muito claro em afirmar que o sangue de Cristo é um sacrifício expiatório, e aqueles que querem ter o perdão dos seus pecados devem pela fé reclamar o sangue de Cristo como seu sacrifício expiatório no santuário celestial. Aqueles que o fazem têm o perdão escrito ao lado de seus nomes nos livros do Céu. Leia agora o que disse um dos Valdenses contra a apostasia de Roma e de sua falsa mediação: “Muitos não se iludiam em relação às pretensões de Roma. Viam quão vã é a mediação de homens ou anjos em favor do pecador. Raiando-lhes na mente a verdadeira luzexclamavam com regozijo: "Cristo é meu Sacerdote; Seu sangue é meu sacrifícioSeu altar é meu confessionário."  O Grande Conflito, p. 74. Já na época dos reformadores Valdenses criam eles que o sangue de Cristo no santuário celestial é um sacrifício expiatório, o qual Roma como poder apóstata estava jogando por terra, mediante suas falsas mediações humanas e pecadoras. Roma jogou, então, por terra a mediação de Cristo no santuário celestial, mas graças a Deus que o Senhor sempre teve um  remanescente que preservava a verdade incontaminada em meio à apostasia. Hoje não é diferente; neste tempo Deus também tem um remanescente que não irá se desviar da plataforma da verdade eterna estabelecida nos dias dos pioneiros adventistas do sétimo dia. O Senhor nos faz uma pergunta: Sob qual bandeira iremos nos apegar? A bandeira negra de Satanás ou a bandeira manchada de sangue do Príncipe Emanuel, Cristo Jesus? A escolha é sua. Eu já fiz a minha.Veja ainda outra citação: “Nosso Salvador está no santuário intercedendo em nosso favor. Ele é nosso Sumo Sacerdote intercessor, fazendo por nós o sacrifício da expiaçãoapresentando em nosso favor os méritos de Seu sangue.” Fundamentos da Educação Cristã, pág. 370. Note as expressões "fazendo" e “apresentando”. Estes verbos não estão nem no passado nem no futuro, mas no gerúndio. Eles expressam circunstâncias, situações que estão em processo, em andamento no tempo em que são mencionadas. Isso significa que Cristo está fazendo por nós o sacrifício da expiação, que é o Seu sangue oferecido lá no santuário celestial. Na próxima citação podemos observar que o apóstolo Paulo faz uma relação do nosso corpo com o sacrifício. “Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.” Romanos 12:1. Observe que o apóstolo Paulo fala de oferecer os nossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus. Isso significa que quando deixamos de comer e beber aquilo que faz mal à saúde e praticamos a reforma de saúde, preservando, assim, a saúde do nosso corpo, o mesmo torna-se um sacrifício vivo, santo e agradável a Deus. Então, a palavra sacrifício nem sempre se está referindo a morte ou ferimentos; ela possui diversos significados. Ao oferecer o Seu próprio sangue no santuário celestial, Jesus está a oferecer um sacrifício expiatório como nosso Sumo Sacerdote. Veja esta outra citação: “... é muito melhor reconhecer os pecados agora, confessá-los e abandoná-los, enquanto o Sacrifício expiatório intercede em nosso favor.” Fundamentos da Educação Cristã, p. 239. Por favor, medite: Que sacrifício expiatório é esse que intercede em nosso favor? Outro texto explicará: Todavia enquanto o sangue de Cristo intercede, vocês podem encontrar perdão... “Testemunhos Para a Igreja, v. 5, p. 464. Portanto, o sacrifício que intercede é o sangue de Cristo que é oferecido no santuário celestial para o perdão de nossos pecados. “Porque, se pecarmos voluntariamentedepois de termos recebido o conhecimento da verdadejá não resta mais sacrifício pelos pecados.” Hebreus 10:26. Nessa passagem aos hebreus, o apóstolo Paulo dá a razão pela qual não mais haverá sacrifício oferecido no santuário celestial pelo pecado - se pecarmos voluntariamente depois de termos recebido o conhecimento da verdade. Cristo hoje está a oferecer o Seu sangue como sacrifício, e quando encerrar Sua obra, então Ele irá declarar: "Logo, ele virá pela segunda vez para declarar que não há mais sacrifício pelo pecado." Signs of the Times, 19.04.1905. Assim, querido leitor, quando Cristo encerrar a sua obra de intercessão e expiação, Ele declarará que não há mais sacrifício algum a fazer pelos impenitentes identificados com o pecado. Não haverá mais sangue para purificar o pecador. “Satanás concebe inumeráveis planos para nos ocupar a mente, para que ela se não detenha no próprio trabalho com que deveremos estar mais bem familiarizados. O arquienganador odeia as grandes verdades que apresentam um sacrifício expiatório e um todo-poderoso Mediador. Sabe que para ele tudo depende de desviar a mente, de Jesus e de Sua verdade... O grande conflito entre Cristo e Satanás, que tem prosseguido durante quase seis mil anos, logo deve terminar; e o maligno redobra seus esforços para frustrar a obra de Cristo em prol do homem, e prender as almas em suas ciladas. Reter o povo em trevas e impenitênciaaté que termine a mediação do Salvador e não mais haja sacrifício pelo pecado, é o objetivo que ele procura realizar.” O Grande Conflito, pp. 488 e 518. Vemos como Satanás odeia as verdades que revelam um todo poderoso sacrifício mediador oferecido no santuário celestial; e é seu intento frustrar a obra que Cristo realiza lá, desviando as pessoas da verdadeira obra de Cristo e retendo-as em trevas e impenitência até que termine a mediação do Salvador e não mais haja sangue como sacrifício para purificar o pecador de seus pecados. Veja o que diz a próxima citação: “Todos os juízos sobre os homens, antes do final do tempo da graça, foram misturados com misericórdiasangue propiciatório de Cristo tem livrado o pecador de os receber na medida completa de sua culpa; mas no juízo final a ira é derramada sem mistura de misericórdia.” O Grande Conflito, p. 629. Note a expressão "sangue propiciatório"; tal expressão significa que o sangue de Jesus está sendo aspergido ou salpicado diante do propiciatório. O sangue de Cristo no propiciatório é a grande verdade que tem livrado o pecador de receber os juízos de Deus na medida completa, sem mistura de misericórdia; mas quando Cristo encerrar sua obra no santuário celestial, a ira de Deus cairá sem mistura de misericórdia sobre a cabeça dos ímpios. Por que os juízos de Deus cairão sem mistura de misericórdia sobre os ímpios? Veja a resposta nas próximas citações: “Então vi Jesus, que estivera ministrando diante da arca, a qual contém os Dez Mandamentos, lançar o incensário. Levantou as mãos e com grande voz disse: "Está feito”... Muitos desejavam a vida, mas não fizeram esforços por obtê-la. Não optaram pela vida, e agora não havia sangue expiatório para que purificasse o culpado, nenhum Salvador compassivo que pleiteasse a favor deles e clamasse: "Poupa, poupa o pecador por mais algum tempo." O Céu todo se uniu a Jesus, quando ouviram as terríveis palavras: "Está feito." Apoc. 16:17. "Está consumado." João 19:30.” Primeiros Escritos, pp. 279, 281. Observe que o ato de Jesus lançar o incensário, mencionado no início do texto, significa que a porta da graça se fechou para sempre; significa que Jesus encerrou sua obra de expiação e intercessão. Observe também que o texto diz que "agora" (no fechamento da porta da graça) não havia sangue expiatório para que se purificasse o culpado. Isso significa que, enquanto Jesus estiver intercedendo por nós na presença de Deus, ele fará uso do sangue para fazer a expiação em prol do pecador. Veja outro texto: Quando Cristo cessar a Sua obra como mediador em prol do homem, então começará este tempo de angústia.Ter-se-á então decidido o caso de toda alma, não haverá sangue expiatório para purificar do pecado.” Eventos Finais, p. 218. Mais uma vez fica claro que Jesus faz uso do sangue para interceder por nós na presença de Deus, mas em breve o sangue da misericórdia se esgotará e a ira de Deus será derramada sobre os culpados habitantes da terra. É por isso que devemos, neste tempo de graça, fazer o máximo possível de esforços para colocar a luz do conhecimento da verdade diante de todos, a fim de que possam escapar dos juízos de Deus. Devemos ensinar as pessoas sobre o que é a verdade presente.   
AS NOSSAS ORAÇÕES  E A CONTÍNUA  E DIÁRIA  EXPIAÇÃO DE SANGUE NO SANTUÁRIO
Mas agora em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, já pelo sangue de Cristo chegastes pertoEfésios 2:13. O sangue de Cristo é o único meio pelo qual chegamos perto, até a presença de Deus. Em outro texto lemos: “Tendo, pois, irmãos, ousadia para entrar no santuário, pelo sangue de Jesus.”Hebreus 10:19.  Note, querido leitor, o sangue de Cristo é o meio pelo qual temos acesso a Deus; pelo qual nossas orações podem ser aceitas pelo Pai. Confira: “Aproximem-se dEle as almas...implorando o sangue expiatório de Cristo, e serão aceitos por Deus, o qual habita na glória entre os querubins, acima do propiciatório. sangue de Jesus é um passaporte que nunca falha, por cujo intermédio todas as vossas petições podem ter acesso ao trono de Deus.”Fundamentos da Educação Cristã, p. 252. Novamente vemos que o sangue de Jesus é o acesso a Deus, pelo qual nossas petições podem ser aceitas. Aliás, sem o sangue de Jesus ministrado no santuário celestial, nossas orações não podem ser aceitas pelo Pai. Veja: Os cultos, as orações, o louvor, a penitente confissão do pecado, sobem dos crentes fiéis, qual incenso ao santuário celestial, mas passando através dos corruptos canais da humanidadeficam tão maculados que, a menos que sejam purificados por sanguejamais podem ser de valor perante Deus. Não ascendem em imaculada purezae a menos que o Intercessor, que está à mão direita de Deusapresente e purifique tudo por Sua justiça, não será aceitável a Deus. Todo o incenso dos tabernáculos terrestres têm de umedecer-se com as purificadoras gotas do sangue de Cristo. Ele segura perante o Pai o incensário de Seus próprios méritos, nos quais não há mancha de corrupção terrestre. Nesse incensário reúne Ele as orações, o louvor e as confissões de Seu povojuntando-lhes Sua própria justiça imaculada. Então, perfumado com os méritos da propiciação de Cristo, o incenso ascende perante Deus completa e inteiramente aceitável. Voltam então graciosas respostas.” Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 344. Repare na expressão: "as purificadoras gotas do sangue de Cristo.”     Percebemos aqui nesse texto a seriedade deste assunto, e torna-se evidente que o mesmo é ponto de salvação, pois sem que Cristo apresente o Seu próprio sangue para tornar aceitáveis as nossas orações, elas não podem ser aceitas por Deus quando passam pelos canais da humanidade maculados de pecados. Aqui neste texto vemos claramente a obra de Cristo, a qual é misturar as nossas orações, louvores, confissões de pecados, serviços religiosos, enfim tudo que possamos fazer, com os méritos, com Sua justiça, purificando-os com as ‘purificadoras gotas do Seu sangue’, e assim, e somente assim, diz o texto, "o incenso ascende perante Deus completa e inteiramente aceitável”. Então, meu irmão, tenha em mente que Deus é tão Santo e tão Santíssimo e puro de olhos, que coisa alguma manchada e fedida de pecado é aceita por Deus sem ser purificada pelo SANGUE DE CRISTO, o qual é a Sua vida. O sangue é vida, e no caso do sangue de Cristo no santuário celestial, o Seu próprio sangue satisfaz as reivindicações da lei Deus. Por exemplo: Toda vez que cometemos pecado, transgredimos a lei, certo?  Lembre-se que a lei de Deus está no lugar santíssimo. A lei transgredida exige a morte do pecador. Se Cristo não tiver o sangue literal no santuário e não o oferecer diretamente sobre a lei, eu e você teremos de morrer, porque o salário do pecado é a morte, e a lei exige justiça e morte de quem transgrediu. Assim como o sangue de Cristo é uma prova de que Ele morreu e é a sua VIDA, ao ser esse sangue apresentado diretamente sobre a lei, Cristo satisfaz a justiça da lei; e assim Deus continua sendo Justo - ao manter a justiça da lei que exige a morte do pecador, e ao mesmo tempo pode justificar o pecador crente e arrependido. Lembra da passagem que diz: Que Deus é justo e ao mesmo tempo justificador do pecador? Então, isso é possível pela expiação de sangue no santuário celestial pelo nosso Sumo Sacerdote, cuja função é levar a efeito o plano da redenção. Não estou aqui a desmerecer o grande sacrifício de Cristo na cruz, ao contrário, estou a engrandecer este magnífico sacrifício que proveu o sangue da expiação, pois sem a morte de Cristo na cruz não haveria o sangue para fazer a obra de expiação no santuário celestial. Da mesma forma como no santuário terrestre, sem a morte do animal no pátio não haveria sangue para o sumo sacerdote terrestre fazer a expiação no lugar santo e santíssimo. A Palavra de Deus diz que o santuário terrestre e seus serviços eram tipos e sombras da realidade que deve ser feita no santuário celestial. No tipo o sumo sacerdote aspergia o sangue diretamente sobre a lei para satisfazer as reivindicações da mesma, e o tipo apontava para o antítipo, que é o serviço que deve ser realizado no santuário celestial. E cada momento Jesus precisa apresentar o Seu sangue perante o propiciatório. Veja e confira: “A obra de Cristo no santuário celestial, apresentando a cada momento Seu pprio sangue perante o propiciatório, ao interceder por nós, deve impressionar-nos o coração para que compreendamos o valor de cada momento. Jesus vive sempre para interceder por nós, mas um momento gasto descuidadamente nunca poderá ser recuperado.   Considerem professores e alunos grande fato de que Cristo nunca cessa Sua solene obra no santuário celestial e, se levarem Seu jugo, empenhar-se-ão em trabalho idêntico ao de sua Cabeça viva.” Conselhos sobre a Escola Sabatina, pp. 111 e 112. Vemos aqui que devemos considerar o grande fato de que Cristo nunca cessa sua solene obra de apresentar Seu próprio sangue a cada momento perante o propiciatório. A expressão "Jesus vive sempre para interceder por nós", significa que Ele está realizando uma obra contínua, sem parar. A cada momento Jesus está usando o Seu próprio sangue para fazer a expiação; esta é uma obra contínua. Observe: “O sangue de Jesus é eficazmas precisa ser aplicado contínuamente...” Testemunhos para a Igreja, v. 4, p. 122. Diz o texto aqui, que o sangue de Jesus é eficaz, mas não basta o sangue de Jesus ser eficaz, esse sangue eficaz precisa ser aplicado continuamente no santuário celestial. Ora, e por que esse sangue precisa ser aplicado continuamente? Veja a resposta na próxima citação: “Jesus está perante o Pai, oferecendo continuamente um sacrifício pelos pecados do mundo. É Ele o Ministro do "verdadeiro tabernáculo, o qual o Senhor fundou, e não o homem" (Hebreus 8:2). As ofertas simbólicas do tabernáculo judaico não possuem mais virtude alguma. Já não mais é necessária uma expiação diária e anual. Mas, por causa da contínua prática de pecado, é necessário o sacrifício expiatório de um Mediador celestialJesus, nosso grande Sumo Sacerdote, oficia por nós na presença de Deus, oferecendo em nosso favor Seu sangue derramado.” The Youth’s Instructor, 16.04.1903. Observe a razão pela qual o sangue de Jesus precisa ser aplicado continuamente. Diz o texto: “Por causa da contínua prática de pecado”. E diz ainda mais o texto, que Jesus está oferecendo continuamente um sacrifício pelos pecados do mundo. E diz também que é necessário o sacrifício expiatório de um Mediador celestial. Veja, meu querido irmão, que não sou eu quem está afirmando que Jesus está fazendo um sacrifício expiatório no Céu, é o texto que está afirmando. Assim está escrito, e o está escrito é a nossa arma de defesa. Lembre-se de que Jesus enfrentava a Satanás com o “Está escrito”, e essa é a nossa arma de defesa contra os enganos do inimigo de nossas almas. Observe e preste muita a atenção: pelo fato de Jesus oferecer um sacrifício no Céu continuamente, isso não quer dizer que Jesus está se ferindo ou morrendo outra vez para prover o sangue. Ninguém nunca afirmou isso aqui em nosso Grupo de Cotia. Repito, não devemos especular nada a respeito da palavra de Deus, simplesmente devemos aceitar pela fé os fatos como estão escritos e nada mais. Querido leitor, temos ainda que aprender muito mais sobre a obra de expiação que está sendo feita no santuário celestial. Agora é o tempo, mais do que nunca, de examinarmos e compreendermos a verdade do ministério e obra da expiação de Cristo para que não sejamos enganados e desviados da plataforma da verdade presente. Eu pergunto: Por quê? Analise a próxima citação, que é uma advertência para o povo de Deus: “Se nos desviamos do testemunho da Palavra de Deus , aceitando falsas doutrinas porque nossos pais as ensinaram, caímos sob a condenação pronunciada sobre Babilônia; e estamos a beber do vinho de suas abominações.” O Grande Conflito, p. 537. Não importa a igreja ou a placa da igreja, seja ela quem for; ao se desviar da verdade e aceitar o erro, estarão caindo na condenação pronunciada sobre Babilônia, e estarão a beber o vinho de suas prostituições. Infelizmente a nossa igreja Adventista do Sétimo Dia bebeu o vinho de Babilônia, está bebendo e vai beber mais segundo os relatos dados nos Testemunhos do Espírito de Profecia. Veja o que Ellen White profetizou a respeito de nossa igreja: “Quando Cristo viu no povo judaico uma nação divorciada de Deusviu também uma professa igreja cristã unida ao mundo e ao papado.” Ellen White, The Kress Collection, p. 153. “A igreja remanescente é chamada a passar por uma experiência semelhante à dos judeus...” Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 387. Aqui vemos que Ellen G. White profetizou a apostasia de nossa igreja adventista do sétimo dia quando ela viu em visão que "quando Cristo viu no povo judaico uma nação divorciada de Deus”, Ele “viu também uma professa igreja cristã unida ao mundo e ao papado”. Infelizmente, querido leitor, isto é uma realidade, os fatos falam mais alto do que as mentiras contadas pela administração de nossos pastores ADSD. Veja agora o Ômega da apostasia profetizada por Ellen White: “O inimigo das almas tem procurado introduzir a suposição de que uma grande reforma devia efetuar-se entre os adventistas do sétimo dia, e que essa reforma consistiria em renunciar às doutrinas que se erguem como pilares de nossa fé, e empenhar-se num processo de reorganização. Se tal reforma se efetuasse, qual seria o resultado? Seriam rejeitados os princípios da verdade, que Deus em Sua sabedoria concedeu à igreja remanescente. Nossa religião seria alterada. Os princípios fundamentais que têm sustido a obra nestes últimos cinqüenta anosseriam tidos na conta de errosEstabelecer-se-ia uma nova organização. Escrever-se-iam livros de ordem diferente. Introduzir-se-ia um sistema de filosofia intelectual. Os fundadores deste sistema iriam às cidades, realizando uma obra maravilhosa. sábado seria, naturalmente, menosprezado, como também o Deus que o criou. Coisa alguma se permitiria opor-se ao novo movimento. Ensinariam os líderes ser a virtude melhor do que o vício, mas, removido Deus, colocariam sua confiança no poder humano, o qual, sem Deus, nada vale. Seus alicerces se fundariam na areia, e os vendavais e tempestades derribariam a estrutura” Mensagens Escolhidas. v. 1, pp. 204 E 205. Essa profecia mostra-nos que haveria uma apostasia em nossa igreja adventista do sétimo dia. Primeiramente satanás introduziu a necessidade de uma falsa reforma, não uma reforma do erro para a verdade, mas da verdade para o erro, tanto é que o texto diz que tal reforma consistiria em renunciar às doutrinas que se erguem como pilares de nossa fé. Infelizmente vemos isso se cumprindo a partir de 1931, com a introdução da doutrina da trindade, que é o deus da igreja católica, a qual nega o Único Deus e o Senhor Jesus Cristo. Diz o texto acima que as nossas doutrinas seriam rejeitadas, nossa religião seria alterada e tidas na conta de erros. Também diz o texto que seria estabelecida uma nova organização. Eu pergunto: O que é uma nova organização estabelecida? Deixemos que os Testemunhos o digam para nós: “O Senhor declarou que a história do passado repetir-se-á ao entrarmos na obra finalizadoraToda verdade que Ele deu para estes últimos dias deve ser proclamada ao mundo. Toda coluna por Ele estabelecida deve ser fortalecida. Não podemos desviar-nos agora do fundamento estabelecido por DeusNão podemos agora entrar em nenhuma nova organização; pois isto significaria apostasia da verdade.” Mensagens Escolhidas, v. 2, p. 390. A história do passado que repetir-se-á, a qual foi mencionada no texto acima, significa que assim como os pioneiros foram expulsos de suas igrejas por causa da verdade, também o mesmo se está repetindo em nosso meio. Hoje por exemplo, os sinceros adventistas que querem ser fiéis aos princípios da verdade presente estabelecida nos dias dos pioneiros estão sendo expulsos e excluídos das igrejas adventistas do sétimo dia. Eu mesmo sou um dos que foram excluídos da igreja por ensinar a antiga posição sobre a natureza humana de Cristo, que venceu o pecado em carne igual a nossa. E, diz ainda o texto, que toda verdade e toda coluna por Deus estabelecida tem de ser vigorada e proclamada ao mundo. O texto continua dizendo que não podemos desviar-nos do fundamento estabelecido por Deus, não podemos entrar em nenhuma nova organização, pois isto significaria apostasia da verdade. Então respondendo à pergunta acima, o que é uma nova organização estabelecida? De acordo com o último texto, uma nova organização significa desviar-se dos fundamentos, das doutrinas e pilares de nossa fé e isso significaria entrar em uma nova organização, e que por sua vez, entrar em uma nova organização, significaria apostasia da verdade. Infelizmente foi exatamente o que aconteceu com a nossa igreja a partir de 1931, 1950 e 1980. Essas três datas marcaram a igreja adventista do sétimo dia com tremendas mudanças doutrinárias que foram adotadas - uma “nova teologia”. Assim, nossa igreja entrou em uma nova organização. Da palavra de Deus temos a advertência: “Nós somos de Deus; aquele que conhece a Deus ouve-nos; aquele que não é de Deus não nos ouveNisto conhecemos nós o espírito da verdade e o espírito do erro1 João 4:6. Então aquele que é de Deus e que é sincero ouve-nos, e com humildade e discernimento irá reconhecer a verdade pura como ela é na Palavra de Deus e nos Testemunhos. Todavia aqueles que não são sinceros e se apegam à placa da igreja ou a qualquer outra organização que não sustente as doutrinas da verdade presente estão em apostasia; estão-se desviando dos fundamentos bíblicos. Estão alinhando-se contra Deus e Sua palavra, estão alistando-se com os poderes das trevas para combater a verdade que é uma espada aguda que corta à direita e á esquerda, deixando somente aquelas árvores que produzem frutos pela verdade de Deus. O penúltimo texto apresentado, falando sobre o Ômega da apostasia, diz que o sábado seria naturalmente menosprezado como também o Deus que o criou. Eu pergunto: Qual é pois a principal doutrina que naturalmente lança desprezo ao sábado, bem como ao Deus que o criou? Não existe outra doutrina, a não ser a doutrina da trindade. Tenha em mente que o dia de sábado é o verdadeiro dia em que adoramos e não o dia a ser adorado. Adoramos a quem? A quem devemos adorar? Ao deus Trino ou ao Deus Único? A mensagem do primeiro anjo apela aos homens para que adorem “Aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas.” Apocalipse 14:6 e 7. Quem é este que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas? Para responder a essa pergunta, leiamos: “Especialmente devia Seu Filho trabalhar em união com Ele na projetada criação da Terra e de cada ser vivente que devia existir sobre ela.... Pai consultou Seu Filho com respeito à imediata execução de Seu propósito de fazer o homem para habitar a Terra... Pai e Filho empenharam-Se na grandiosa, poderosa obra que tinham planejado - a criação do mundo... Depois que a Terra foi criada, com sua vida animal, o Pai e o Filho levaram a cabo Seu propósito, planejado antes da queda de Satanás, de fazer o homem à Sua própria imagemEles tinham operado juntos na criação da Terra e de cada ser vivente sobre ela. E agora, disse Deus a Seu Filho: "Façamos o homem à Nossa imagem." Gên. 1:26. História da Redenção, pp. 13, 19, 20 e 21. Vemos aqui, querido leitor, que na criação não houve nenhuma trindade criando o mundo, mas somente o Pai e o Filho estavam lá para executar a obra da criação. A nossa igreja, baseada em Gênesis 1:26, diz que quando Deus disse “façamos o homem à nossa imagem” estavam lá as três pessoas da trindade. Isso é mentira, pois lá não estavam as três pessoas da trindade, conforme vimos na última parte do texto do livro História da Redenção. Deus (o Pai) disse a Seu Filho: “Façamos o homem à nossa imagem.” Satanás é perito em citar as escrituras para enganar os filhos de Deus, assim Satanás perverteu a verdadeira adoração que é devida somente ao Pai e ao Filho. Vemos aqui neste último texto que Deus o Pai criou todas as coisas por intermédio de Seu Filho. Mas a pergunta está ainda por ser respondida: Quem é Aquele que fez o céu e a terra e o mar e as fontes das águas? “Havendo Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos nestes últimos dias pelo Filho, A quem constituiu herdeiro de tudo, por quem fez também o mundo.” Hebreus 1:1 e 2. Fica muito claro que Deus é o Criador que fez todas as coisas por intermédio de Seu Filho. Mas para ser ainda mais exato, quem é este Deus que fez e criou todas as coisas? Veja esta citação: “Todavia para nós há um só Deus, o Pai, de quem é tudo e para quem nós vivemos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são todas as coisas, e nós por ele.” 1 Coríntios 8:6. Assim, querido leitor, está estabelecida a verdade de que Deus é um só e este é o Pai, e Deus o Pai criou todas as coisas por Seu Filho. Note que o apóstolo Paulo diz "Nós"; isso mostra que os apóstolos criam em um Único Deus verdadeiro - o Pai. A doutrina da Trindade não tem lugar algum nas crenças dos apóstolos, e sendo essa a verdade, isso significa que nossa igreja ao se basear na Bíblia para provar a Trindade está colocando palavras na boca dos apóstolos e pervertendo os seus escritos. Deus é o Pai e é Jeová, o Todo Poderoso. A mensagem do primeiro anjo apela para adorar o Pai como sendo o Único e verdadeiro Deus Criador dos Céus, e da Terra, e do Mar, e das fontes das águas. Infelizmente a nossa igreja adventista do sétimo dia se desviou da verdadeira adoração para uma falsa adoração pagã, e assim se cumpre a profecia de Enoque: “Enoque ... Em visão profética ... Viu também o estado corrupto do mundo, no tempo em que Cristo aparecesse pela segunda vez, ou seja, que haveria uma geração jactanciosa, presumida, voluntariosa, negando o único Deus e o Senhor Jesus Cristopisando a lei, e desprezando a obra expiatória.” Patriarcas e Profetas, pp. 85 e 86. Temos aqui quatro doutrinas sendo negadas por esta última geração: 1 - O Único Deus 2 - O Filho gerado por Deus 3 - A Lei de Deus 4 - A Obra expiatória de Cristo no santuário celestial. Note que todos os pormenores desta profecia estão se cumprindo, não somente no mundo afora, mas principalmente dentro de nossa igreja adventista do sétimo dia. Na época dos pioneiros, a trindade não era uma crença dos fiéis adventistas do sétimo dia. A igreja naquele tempo cria em um Único Deus como sendo o Pai, e cria em Jesus como sendo o Único Filho gerado por Deus o Pai. A igreja cria também que pela fé no poder de Deus, sendo participantes da natureza divina, podemos vencer o pecado, guardando todos os Seus mandamentos, e além disso, nossa igreja cria também que na cruz não foi feita nenhuma expiação, mas que a expiação está sendo feita no santuário celestial com o próprio sangue de Cristo; especialmente quando Cristo entrou em 22 de outubro de 1844 no lugar santíssimo do santuário celestial para realizar a obra da expiação final. Mas com o passar do tempo, e com a morte de todos os pioneiros adventistas, a apostasiamenores desta profecia estão se cumprindo, não somente no mundo afora, mas principalmente dentro de nossa igreja adventista do sétimo dia. Na época dos pioneiros, a trindade não era uma crença dos fiéis adventistas do sétimo dia. A igreja naquele tempo cria em um Único Deus como sendo o Pai, e cria em Jesus como sendo o Único Filho gerado por Deus o Pai. A igreja cria também que pela fé no poder de Deus, sendo participantes da natureza divina, podemos vencer o pecado, guardando todos os Seus mandamentos, e além disso, nossa igreja cria também que na cruz não foi feita nenhuma expiação, mas que a expiação está sendo feita no santuário celestial com o próprio sangue de Cristo; especialmente quando Cristo entrou em 22 de outubro de 1844 no lugar santíssimo do santuário celestial para realizar a obra da expiação final. Mas com o passar do tempo, e com a morte de todos os pioneiros adventistas, a apostasia encontrou lugar em nossa igreja, mais precisamente a partir da década de 1931, 1950 e 1980. É por isso que Ellen White escreveu: Satanás estabeceu planos para solapar a nossa fé na história da causa e obra de Deus. Estou profundamente ansiosa ao escrever isto. Satanás está agindo com homens em posições de destaque para eliminar os fundamentos de nossa féPermitiremos que isso seja feitoirmãos?” Review and Herald, 19.11.1903. Querido leitor, sempre que você ler uma citação de Ellen G. White, considere o tempo e o lugar de quando ela foi escrita. Respeitando esta regra teremos facilidade em compreender as declarações do Espírito de Profecia e as aplicaremos corretamente no tempo certo e apropriado. A declaração acima foi escrita na Revista Arautos, no dia 19 de novembro de 1903. Note que já no tempo de Ellen White Deus lhe revelou que Satanás estava agindo com homens em posições de destaque na liderança da igreja adventista do sétimo dia para eliminar os fundamentos de nossa fé; pois foi revelado a ela, antecipadamente, que Satanás havia estabelecido planos para transtornar a pura fé dos adventistas do sétimo dia que foram chamados e separados por Deus da pedreira do mundo e das igrejas caídas para proclamar as mais solenes mensagens dos três anjos de Apocalipse, capítulo 14, versos 6 ao 12. E Ellen White termina o texto fazendo uma pergunta: Permitiremos que isso seja feito, irmãos? Infelizmente essa profecia se cumpriu e está se cumprindo em nossa igreja adventista do sétimo dia, enquanto muitos adventistas mal sabem da apostasia Ômega profetizada por Ellen White em nossa igreja. Outros nunca ouviram falar em tal apostasia. “Eis minha mensagem para vós: Não mais consintais em escutar sem protesto a perversão da verdadeDesmascarai os pretensiosos sofismas...” Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 196. Temos aqui um apelo de Deus para que possamos protestar contra a apostasia de nossa igreja. Desafortunadamente nossa igreja deixou de protestar contra as igrejas que constituem Babilônia; deixou de pregar as três mensagens angélicas para se unir ao ecumenismo, o qual essas mesmas mensagens denunciam como sendo um estratagema de Satanás para muito em breve esmagar o povo de Deus e sua liberdade religiosa. Os adventistas do sétimo dia deixaram de ser protestantes para serem mais uma igreja evangélica, mais uma igreja apóstata. Mas a mensagem de Deus para os sinceros e fiéis neste tempo é: “Não mais consintais em ouvir sem protesto a perversão da verdade”; desmascarai os enganos de Satanás que está minando a fé do povo de Deus neste tempo solene da história. Portanto Deus faz um apelo para seu povo nestas outras palavras: “Por isso, retirai-vos do meio delesseparai-vosdiz o Senhor; não toqueis em coisas impuras; e eu vos receberei,  serei vosso Pai, e vós sereis para mim filhos e filhas, diz o Senhor Todo-Poderoso.” 2 Coríntios 6:17 e 18. A mensagem de Deus para o seu povo que está em Babilônia é: retirai-vos do meio deles, separai-vos, diz o Senhor e não toqueis em coisas imundas, isto é, não bebais do vinho de Babilônia, não vos embriagueis com o vinho de Babilônia que são suas falsas doutrinas, e Deus vos receberá como vosso Pai e sereis para Ele filhos e filhas, diz o Único Senhor Deus JEOVÁ, o Todo Poderoso. Veja esta citação: “Os que pretendem ser cristãos e querem confessar a Cristo devem sair dentre eles e não tocar nada imundo, e separar-se. ...” Serviço Cristão, p. 41. Os que aceitam esta mensagem e atendem o chamado de separação estão se alinhando com o grupo que Deus está preparando para dar o Alto Clamor da Terceira Mensagem Angélica.” Observe o que diz a mensageira do Senhor: Vi então o terceiro anjo. Disse meu anjo acompanhante: "Terrível é sua obra. Tremenda sua missão. Ele é o anjo que deve separar o trigo do joio, e selar, ou atar o trigo para o celeiro celestial. Essas coisas devem absorver toda a mente, a atenção toda." Primeiros Escritos, p. 118. Temos aqui um texto que nos revela a obra do terceiro anjo e sua missão. Pergunto: Quem é o terceiro anjo? O "terceiro anjo",  querido leitor, "é todo aquele que está identificado com a verdadeira mensagem para este tempo"; e saiba que a verdadeira mensagem não está sendo pregada e ensinada em nossa igreja adventista do sétimo dia, pois que ela repudiou as verdadeiras doutrinas e pilares de nossa fé na década de 1931, 1950 e 1980. Se eu estou identificado com uma mensagem que não faz parte da plataforma estabelecida nos dias dos pioneiros adventistas do sétimo dia, então eu não sou o TERCEIRO ANJO e não vou participar do grupo que dará o alto clamor, pelo fato de eu não estar identificado com a  genuína mensagem do terceiro anjo. O terceiro anjo apresenta uma mensagem verdadeira, mas a mensagem verdadeira sempre vem acompanhada de um mensageiro verdadeiro, por ser o veículo pelo qual a mensagem chega ao mundo e ao povo de Deus. Note o texto acima, onde diz que o terceiro anjo tem uma terrível e tremenda missão e obra a realizar. Que missão e obra são essas? Diz o texto que a obra do terceiro anjo é separar o trigo do joio. Como é que o terceiro anjo separa o trigo do joio? O terceiro anjo separa o trigo do joio pregando uma mensagem verdadeira. Então eu pergunto: Quem é que sai da igreja, o trigo ou o joio? Muitos adventistas dentro da igreja têm dito que quem sai da igreja é o joio. Mas será mesmo? Muitos adventistas estão crentes de que só sai o joio e que somente o trigo permanece na igreja. Se for assim, vamos comparar esta afirmação com outra declaração do Espírito de Profecia, a qual diz o seguinte: “Vemos aí que a igreja - santuário do Senhor - foi a primeira a sentir o golpe da ira de Deus. Os anciãos, aqueles a quem Deus dera grande luz, e que haviam ocupado o lugar de depositários dos interesses espirituais do povo, haviam traído o seu depósito.” Testemunhos Seletos, v. 2, pp. 65 e 66. Quem é esta igreja que vai ser a primeira a sentir o golpe da ira de Deus nas sete últimas pragas? Muitos adventistas têm aplicado este texto para as outras igrejas não adventistas. Mas esta concepção está errada. Se você considerar o contexto irá ver que se trata da igreja adventista do sétimo dia. Vamos analisar o contexto. O texto menciona “a igreja, o santuário do Senhor. Note que as igrejas lá fora não são o santuário de Deus. Não somos nós que dizemos que somos o santuário do Senhor e que somos o povo do Senhor? Então, claramente, o texto se aplica para a igreja adventista. O texto menciona os anciãos, aqueles a quem Deus dera grande luz. Pense: para quem Deus dera grande luz? Nenhuma outra igreja recebeu tanta luz como a igreja adventista do sétimo dia, dando-nos a evidência de que o texto aplica-se à igreja adventista do sétimo dia, a qual será a primeira a sofrer o golpe da ira de Deus. Podemos perguntar: Por que a igreja adventista será a primeira a sofrer as pragas da ira de Deus? O texto esclarece que os anciãos que ocuparam o lugar de líderes como porta-vozes de Deus, dos interesses espirituais do povo (adventista do sétimo dia) haviam TRAÍDO o seu depósito. Assim, pois, se revela que houve uma traição por parte da liderança da igreja, da genuína mensagem para o povo adventista do sétimo dia, a qual foi entregue em nossas mãos para proclamar ao  mundo, com fiéis advertências, reprovações e exortações para que as pessoas possam escapar dos juízos de Deus. Uma vez esclarecido que a igreja adventista vai ser a primeira a sentir o golpe das pragas, chegamos a esta pergunta: Como conciliar este fato com a declaração de que é o joio que sai da igreja? Os que afirmam que o joio é que sai da igreja, estão admitindo que o trigo que permanece na igreja é formado por aqueles que sofrerão primeiro o golpe das pragas. Isso é uma impossibilidade e uma contradição. Então a única conclusão lógica e verdadeira é que o trigo é que sai da igreja e não o joio, aí sim faz sentido porque a igreja vai ser a primeira a sofrer as pragas. Então para onde vão os fiéis irmãos adventistas do sétimo dia que não permanecem na igreja devido à apostasia desta? Sem dúvida, Deus está guiando o seu povo e esses que são expulsos da igreja por conta da verdade se reunirão em pequenos grupos de casa em casa para melhor conhecer as razões de sua fé, a qual serão obrigados a sustentar e transmitir em fiéis advertências para o mundo e para o professo povo de Deus. Veja a próxima citação sobre os pequenos grupos: O terceiro anjo está unindo-os, ou selando-os em grupos para o celeiro celestial." Primeiros Escritos, p. 89. Claramente, pois, se revela que Deus está preparando um povo, o qual está sendo selado e unindo-se em grupos para o celeiro celestial pela obra do terceiro anjo. Aqui mais uma vez se revela a obra e a missão do terceiro anjo, cuja função é unir e selar um pequeno grupo para o celeiro de Deus. Eu pergunto: Com que propósito Deus está despertando os pequenos grupos de casa em casa? Veja na próxima citação: “Deus está despertando uma classe de pessoas para dar o alto clamor da terceira mensagem angélica....” Mensagens Escolhidas, v. 3, p. 410. Apresenta-se aqui que Deus está despertando uma classe de pessoas para dar ao mundo o alto clamor da última advertência do terceiro anjo, que é a mais solene mensagem para este tempo. Somente aqueles que estão compreendendo as razões de sua fé e ao mesmo tempo estão adquirindo uma semelhança de caráter com Cristo é que serão selados e contados entre os fiéis de Deus, sem mancha e sem mácula diante do trono de Deus. Somente estes farão parte do remanescente que Deus está despertando para dar o verdadeiro alto clamor. Mas por que digo verdadeiro alto clamor? Porque assim como existe o verdadeiro alto clamor, Satanás também está usando uma classe de pessoas para dar um falso alto clamo, em uma falsa mensagem, que se diz verdadeira, quando na verdade é falsa. Veja e confira na citação seguinte: “O objetivo de Satanás agora é suscitar novas teorias para desviar a mente da verdadeira obra e da genuína mensagem para este tempoEle incita as mentes a dar uma falsa interpretação da Escritura, um  falso alto clamor, para que mensagem autêntica não tenha seu efeito quando ela vier. Esta é uma das maiores evidências de que o alto clamor logo será ouvido e a Terra se iluminará com a glória de Deus.” Carta 20, 1884 (Mensagens escolhidas, v. 3, p. 410). Devemos ter em mente, querido leitor, que tudo quanto Deus faz Satanás procura imitar para contrafazer a obra de Deus, desviando as pessoas da genuína mensagem para o tempo atual em que vivemos. Assim, qualquer adventista do sétimo dia que não compreender corretamente as razões de sua fé será facilmente presa dos ardis e dos enganos de Satanás, através de uma falsa mensagem e um falso alto clamor. Primeiro vem o falso reavivamento, a falsa chuva serôdia, a falsa mensagem e o falso alto clamor, e depois vem o verdadeiro. O fato de um falso alto clamor estar sendo proclamado por mentes guiadas por Satanás é uma evidência, diz o texto, de que logo o verdadeiro alto clamor será ouvido e a Terra será iluminada com a glória de Deus (na face do terceiro anjo). Querido leitor, por aqui encerro esta preciosa mensagem - A VERDADE PRESENTE - para estes últimos dias, que há de preparar um povo que subsista no grande dia do Senhor. Leve sempre em consideração que a verdade é uma fonte inesgotável; nunca aceite a idéia de que já sabe tudo, de que já conhece o suficiente, de que não tem mais nada a aprender, e de que suas idéias são infalíveis. Sempre tenha a humildade de Cristo para que possas continuar a aprender, pois que a serva do Senhor diz que mesmo durante toda a eternidade os salvos sempre estarão estudando, sempre estarão aprendendo e nunca chegarão a um ponto em que eles dirão: ‘Agora já sei o suficiente, agora já aprendi tudo o que tinha de aprender, agora se esgotou o conhecimento e não há mais nada de novo para se estudar e conhecer’. Nunca isso acontecerá. Nosso Deus é um Deus sem limites no que diz respeito ao conhecimento da verdade. É claro que não vamos especular idéias e teorias que não nos são ensinadas na Palavra de Deus e nos Testemunhos do Espírito de Profecia. Vamos ficar com somente aquilo que o Senhor nos revelou; e não devemos especular coisa alguma que não nos tenha sido revelada. Devemos aceitar as declarações da verdade expressa na Bíblia e nos Testemunhos como elas são e não conjecturar, como o fazem os opositores da verdade da expiação de sangue, especulando idéias com respeito à procedência e manutenção do sangue da expiação. Dessa forma esses especuladores estão por esta prática lançando uma difamação sobre a mensagem da expiação e profanado O SANGUE DA NOVA ALIANÇA, O SANGUE DA RECONCÍLIAÇÃO, O SANGUE DA REMISSÃO DOS PECADOS no santuário celestial. Vale lembrar a advertência da Palavra do Eterno, a qual diz: “Porquese pecarmos voluntariamente, depois de termos recebido o conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados,... De quanto maior castigo cuidais vós será julgado merecedor aquele que pisar o Filho de Deus, e tiver por profano o sangue da aliança com que foi santificado, e fizer agravo ao Espírito da graça?” Hebreus 10:26 e 29. É caso muito sério tratar do sangue de Jesus de forma profana como alguns dos opositores estão tratando a questão. O texto inspirado diz que qualquer que viver em pecado conhecido ou deliberado (lembrando que a rejeição da luz é um pecado voluntário), para esses já não resta mesmo sacrifício no santuário celestial por seus pecados; e, por conta deste procedimento, estão a pisar o Filho de Deus; estão também imputado o sangue de Jesus por profano e desonrando o SANGUE DA NOVA ALIANÇA, com o qual somos santificados. Quanto a essas pessoas, crucificam de novo o Filho de Deus e o expõe ao vitupério. Ai daquele que profanar o sangue da nova aliança; estes terão de prestar contas ao GRANDE JUÍZ que julga retamente todas as coisas como elas são. O meu desejo e a minha oração a Deus é que todos os que estão humildemente buscando a verdade sejam iluminados por Ele para que possam dar o devido valor ao sangue de Jesus que nos comprou da perdição e das trevas do pecado para sua maravilhosa luz, para a liberdade e vitória em Cristo Jesus. Se você não compreendeu esta mensagem, faça muita oração e peça a Deus que o ilumine para compreender a verdade; e depois de compreendê-la, peça a Deus que lhe dê a graça para vivê-la em sua vida, dando assim o devido valor ao sangue da nova aliança. Se você é sincero e compreendeu esta verdade presente, tenha a bondade de transmitir aos seus irmãos de fé esta maravilhosa mensagem de Deus para o Seu povo. Ela tem por objetivo guiar e preparar um povo para o segundo advento do Filho de DEUS. Termino esta mensagem dizendo as seguintes palavras:
O SENHOR te abençoe e te guarde; O SENHOR faça resplandecer o seu rosto sobre ti, e tenha misericórdia de ti; O SENHOR sobre ti levante o seu rosto e te dê a paz.” Números 6:24-26. Aqui vai o meu email para que me escrevam, e o endereço do nosso blog para quem quiser visitá-lo:
Blog: exaltandoaverdade.blogspot.com
No amor fraternal de Cristo Jesus, nosso Senhor e Salvador,
Daniel Gomes

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