ANALISANDO O ARTIGO: O SANTUÁRIO E SEUS RITOS
(Segunda Parte)
Apresentação
“Chega mais perto e contempla as palavras. Cada uma tem mil faces secretas sob a face neutra e te pergunta, sem interesse pela resposta pobre ou terrível, que lhe deres: Trouxeste a chave?” C.D, de Andrade, Língua e literatura Pg.11
Nesta segunda parte vamos esmiuçar o “ato único de aspersão” da nova teoria sustentada com punhos cerrados por Alexandre Botelho em nome dos Adventistas Históricos. Essa questão do “ato único de aspersão” é importante, pois é o passo que faz com que a aspersão contínua seja superada e junto com ela não seja mais preciso de tanto sangue para suprir 2000 mil anos de ministração. De uma só vez ele supera os fatores “tempo”, “quantidade” ou a “demanda” da ministração, mesmo que para isso tenha que sustentar uma heresia, um engano.
SANGUE NO LUGAR SANTISSIMO
Neste ponto devemos nos demorar um pouco por ser o mais importante. Aqui uma definição errada da expiação que está em andamento e iremos ser levados a defender uma teoria falsa e anti-bíblica, portanto temos o dever de analisar todo detalhe destas exposições do Alexandre Botelho sobre a sua teologia da doutrina do santuário em especial a ministração de Cristo tanto no lugar santo como no santíssimo e expor seus erros graves. Neste tópico do seu artigo de início ele diz:
“De acordo com o livro de Levitico, agora se tratando do dia da expiação, o sumo sacerdote, após matar o bode da expiação; levava o sangue da vitima e aspergia-o sobre o propiciatório. Segundo as Escritura, ele fazia isso por sete vezes sobre o propiciatório, o templo e o altar de holocaustos (Lev. 16:1-20). Note-se que neste dia de expiação (dia de 24hs.), a aspersão do sangue literal era um ato único e não um ato continuo; ou seja, o oficiante não passava o dia inteiro da expiação, minuto a minuto, aspergindo sangue. Tal feito só tinha lugar após a morte do animal e, em seguida, o aspergimento. Assim como, desde 1844 o dia da expiação não é um dia literal de vinte e quatro horas; da mesma forma, Cristo também não apresenta sangue vinte e quatro horas por dia hoje.” Alexandre Botelho no artigo O santuário e seus ritos grifo nosso
Para aquele que não tem o conhecimento deste assunto tudo parece lógico mais nem tudo que é lógico é verdadeiro, mais para aqueles que estão amadurecidos nesta verdade sabem todas as contradições que neste único texto existe. E alguns destes argumentos chegam a ser infantil. Vamos analisar esta primeira parte e vamos seguir passo a passo todos os demais. O que podemos tirar deste texto com uma análise extremamente racional do mesmo? Sim, por que se estamos tratando de doutrina não devemos aqui colocar o sentimentalismo. Não é um ataque ao Alexandre Botelho que estamos fazendo aqui mais a sua falsa idéia e como é impossível questionar uma idéia sem atingir o ideólogo, fica assim difícil na mente do autor do mesmo separar as duas coisas. E com todo vigor vamos denúncia esta idéia herética e antibíblica, pois não passa disso. Vamos ver aqui que a primeira coisa que temos que sustentar, é o ano de 1844 como inicio da expiação, portanto só neste dia é que o sangue deveria ser aspergido e não antes dele, ou melhor, depois que Cristo ascendeu ao Céu cerca de 1810 anos depois é que começou a expiação antítipica no lugar santíssimo, e temos toda certeza que Cristo não está usando sangue algum que está sobre a tampa do propiciatório que ele tenha lá colocado antes de começar sua obra no lugar santo como diz o artigo do Alexandre Botelho, aqui pedimos um claro assim diz o Senhor para tal afirmação.
Já ele afirma o seguinte no texto colocado acima:
“Note-se que neste dia de expiação (dia de 24hs.), a aspersão do sangue literal era um ato único e não um ato continuo; ou seja, o oficiante não passava o dia inteiro da expiação, minuto a minuto, aspergindo sangue... (Lev. 16:1-20).”
Nesta parte aparece o primeiro erro que vamos analisar. Diz o Alexandre que “a aspersão do sangue literal era um ato único e não um “ato continuo”. Seria verdade mesmo que a aspersão era um “ato único”? E que não era “um ato continuo”? Bem vamos ver que o próprio Alexandre se contradiz porque no início do texto ele diz que “Segundo as Escritura, ele fazia isso por sete vezes sobre o propiciatório”. Aqui o que é aparentemente lógico se desmantela! Poderia os sete atos de aspersão que “Segundo as Escritura” era feito por “sete vezes sobre o propiciatório” significar um “ato único”? A bíblia diz que foi sete e o Alexandre diz que os sete é um, poder ser uma coisa desta! E mais, poder os sete atos da aspersão ser feito sem ser “continuo”? Não! Por que primeiro o sacerdote teria de fazer um ato de aspersão, depois um segundo ato de aspersão e depois um terceiro, isso sucessivamente ou continuamente até o número indicado de sete vezes onde os setes atos de aspersão deveriam parar! A expiação propriamente dita começava com a entrada do sumo sacerdote no santíssimo, estando La dentro começava sua obra que era de ministrar o sangue que ele havia levado então aspergia uma vez, depois voltava a mão ao recipiente de sangue e mergulhava o dedo outra vez e fazia a aspersão duas vezes, e 3º, e 4º, e 5º vez, e 6º vez e continuava até esta ultima vez, a 7º. Ao chegar neste ponto então depois destes atos contínuos, ele poderia sair do santíssimo e abençoar o povo. Pronto acabou o dia da expiação e a expiação. Note que a partir do momento da entrada até a saída do sacerdote do lugar santíssimo a obra ali realizada era contínua, acabou a obra continua, acabou a expiação. É difícil entender isso?
“E tomará do sangue do novilho, e com o seu dedo espargirá sobre a face do propiciatório, para o lado oriental; e perante o propiciatório espargirá sete vezes do sangue com seu dedo.” Lev. 16:14
Nesta frase “espargirá sete vezes do sangue com seu dedo” contém a aspersão contínua e a obra de ministração de Cristo no santuário celestial. Cristo entrou no santíssimo em 1844 e só vai parar sua obra ali quando acabar a aspersão continua e vier abençoar o Seu povo, através da Sua segunda vinda, a terra para nós salvar. Espero que não tenha ficado nenhuma dúvida de que a aspersão não é um “ato único” mais sete atos e que estes sete atos eram feitos continuamente um após o outro até chegar ao total exigido por Deus. Cai por terra esta idéia enganadora. Agora se falarmos de que o sacerdote fazia um único ato de entrada no santuário no lugar santíssimo até a expiação acabar e ele sair de La para abençoar o povo, com isso sim podemos concordar:
“Mas, no segundo (no lugar santíssimo), só o sumo sacerdote, uma vez no ano, não sem sangue, que oferecia por si mesmo e pelas culpas do povo.” Hebreus 9:7
Mais seus ato La dentro era feito sete vezes e continuamente. Não com méritos do sangue do animal mais com o sangue literal que continha os méritos. De forma nenhuma deveria entrar sem sangue. Se o sacerdote entrasse sem ter o que oferecer estaria perdido. Agora teremos que fazer uma pergunta: por que tinha que ser de um a sete atos e isso continuamente?
Respondo que o sete é o numero da perfeição e da plenitude e representa totalidade. Tinha que simbolizar a plenitude da obra de expiação e aspersão de Cristo e todos seus atos de aspersão feitos continuamente pelos seres que irar salvar.
Portanto a heresia de que “a aspersão do sangue literal era um ato único e não um ato contínuo” é falsa, pois contradiz as Sagradas Escrituras e tira do povo de Deus sua dependência do sacrifício expiatório e do sangue expiatório no santuário celestial. Alguns textos:
“O sangue era sagrado, porquanto por meio do sangue do filho de Deus unicamente podia haver expiação de pecado. O sangue era usado também para purificar o santuário dos pecados do povo, tipificando assim o sangue de Cristo, que unicamente pode purificar do pecado.” M.M, Nos Lugares Celestiais Pg.53 1974
“Precisamos ter livre acesso ao sangue expiado de Cristo. Isto devemos considerar como o privilegio mais precioso, a benção suprema, sempre assegurada ao pecador. E quão pouco aproveitamos esse grande dom! quão profunda, quão vasta e continua é esta corrente!” Filhos é Filhas de Deus Pg. 224 1956
“Muitos há, porém, que professam ser filhos de Deus, os quais estão pondo suas esperanças em outros pontos de apoio que não o sangue de cristo unicamente.” Filhos é Filhas de Deus Pg. 227 1956
O tempo.
Dentro do artigo diz o mesmo:
“Assim como, desde 1844 o dia da expiação não é um dia literal de vinte e quatro horas; da mesma forma, Cristo também não apresenta sangue vinte e quatro horas por dia hoje.” Alexandre Botelho no artigo O santuário e seus ritos grifam nosso
No serviço típico o ciclo cerimonial era feito dentro de um ano literal. Nestes tipos não podemos usar o príncipio dia = ano. Fica isso claro no próprio ponto de onde iniciou a expiação em 1844. Vou explicar melhor, vamos tomar as quantidades de dias do período que chamamos “ano” que são 365 dias atualmente. Muito bem, 364 dias seriam usados com o serviço no lugar santo do santuário terrestre, os serviços diários e um dia para a expiação. Só que se eu tomasse o principio dia=ano teríamos que afirmar que o serviço no primeiro compartimento haveria de ter durado até o ano de 395 da nossa era. E isso não poderia ser por que nem o papado existia ainda para lançar por terra os seus serviços contínuos do santuário celestial. Na realidade estes 364 dias típico do ano começando em 31 quando Cristo inicia seu ministério no céu é equivalente há 1810 anos e durou até quando começou o dia da expiação em 1844. A expiação era feita em um dia mais já duram 167 anos para cumprir o típico, e ainda não cumpriu temos mais anos pra frente.
Mesmo que a expiação típica era feita em um dia e na antitipica já faz 167 anos porque o sangue típico aspergido sete vezes não pode representar a totalidade da aspersão até que dure a expiação? Se o dia não é literal também as sete vezes da aspersão não são, mais tem o objetivo de representar a totalidade das aspersões de Cristo até acabar sua mediação.
“As sete aspersões do sangue sobre o altar de ouro e diante do propiciatório (Lev. 16:14), creio plenamente, representam a duração dos procedimentos judiciais, no santíssimo, sobre a vida dos santos...” José Bates Explanation of the Typical and Anti-typical Sanctuary, Pg.10,11
Nesta colocação do pioneiro “as sete aspersões” tem o sentido de indicar a totalidade do tempo ou a “duração” de todo serviço no lugar santíssimo. O sete é a totalidade de todos os serviços ali executado. Sejam cem, duzentas, quinhentas, trinta mil, dez milhões de aspersões e etc. O numero sete tem a finalidade de indicar a totalidade da obra ali levada a efeito por Cristo como nosso Sumo Sacerdote. Alexandre diz mais:
“O único texto que encontramos nos testemunhos, de forma clara, direta e objetiva sobre a aspersão do sangue literal de Cristo sobre o propiciatório no santíssimo, é este que iremos ler:
“Ainda carregando a humanidade, Ele ascendeu aos Céus, triunfante e vitorioso. Ele levou o sangue da expiação ao santíssimo, espargiu-o sobre o propiciatório e sobre sua própria veste, e abençoou o povo. Logo, Ele virá pela segunda vez para declarar que não há mais sacrifício pelo pecado. Signs of the Times, 19 de Abril de 1905” Alexandre Botelho no artigo O santuário e seus ritos grifam nosso
Este texto do Espírito de Profecia é a pedra de ouro do Alexandre Botelho, deste texto ele afirma categoricamente que ao subir Cristo foi ao santíssimo e fez o ato da expiação em “um único ato” que nós provamos ser falso. Agora pergunto: aonde está o “Claro assim diz o Senhor” para dar base sólida a este texto? Do que a serva do senhor está falando quando diz “Ele levou o sangue da expiação ao santíssimo, espargiu-o sobre o propiciatório e sobre sua própria veste”? Se pegarmos um texto do Espírito de Profecia e o colocar em um contexto que não há apoio das Sagradas Escritura iremos assim colocar a serva do Senhor em choque contra a lei e é isto que o Alexandre Botelho está fazendo agora com este texto. Veja as suas indagações tiradas deste texto:
“surgem algumas perguntas. Por que Cristo em Sua ascensão foi direto para o santíssimo ao invés de, permanecer primeiro no lugar santo? O sangue levado não deveria ser aspergido sobre o propiciatório somente no dia (da) expiação; ou seja, em 22 de outubro de 1844? Por que Ele aspergiu ali, assim que adentrou o santuário ? de acordo com um “Assim diz o Senhor” tal ato só tinha num único dia, o dia da expiação.” Signs of the Times, 19 de Abril de 1905” Alexandre Botelho no artigo O santuário e seus ritos grifam nosso
E destas perguntas que demonstra uma ignorância extrema, como vamos ver que destas mesmas indagações surgem estas afirmações dedutivas e esta nova idéia doutrinário do Alexandre Botelho. Vamos ver:
“assim também, uma vez que efetuou tal redenção eterna, adentrou diretamente ao santíssimo para aspergir o sangue sobre o propiciatório que contém a lei, uma vez que satisfez seus requerimentos de uma vez por todas... Feito isto, regressou ao lugar santo. No dia da expiação em 22 de outubro de 1844, Ele não precisou aspergir sangue no santíssimo, pois que, já tinha feito. Apenas mudou de ministério... O sangue permanece ali como testemunha de Sua morte redentiva... Cristo, hoje, oferece incenso com nossas orações, diante do propiciatório que contém as gotas do sangue literal que Ele aspergiu quando de Sua ascensão...” Alexandre Botelho no artigo O santuário e seus ritos grifam nosso
Você deve entender que estes pontos de vistas não são o que a serva do Senhor afirma, mas puras deduções da imaginação do Alexandre Botelho a partir do texto colocado acima. Bem de acordo com essa teoria, acontece o seguinte no dia da expiação que se iniciou em 1844:
1º Cristo ao subir coloca na tampa da arca, o propiciatório, o sangue que ele vai usar a cerca de 1813 anos mais tarde para fazer a expiação.
2º no dia da expiação Cristo ergue as mãos e clama a Deus que o perdão seja dado pelas as gotas de sangue que está sobre o propiciatório que Cristo colocou Lá ao aspergir quando ascendeu. Ele não ministra sangue fazendo aspersões mais usa o sangue que está a quase dois mil anos grudado no propiciatório.
3º para esta novíssima doutrina do santuário não temos em lugar nenhum qualquer tipologia para sua indicação ou em todas as Escrituras. Esta idéia joga por terra toda a tipologia do santuário. A sua construção nasce de um único texto mal aplicado dos Testemunhos que ele usa para tentar dar fundamento a esta falsa doutrina. Note você que não é apresentado um único texto das Escrituras Sagradas para tal teoria, sabe por quê? Ele simplesmente não existe. O Alexandre só tem um texto que tenta torcer dos testemunhos.
4º se Cristo aspergiu sangue no lugar santíssimo com o fim de conceder perdão na sua ascensão à data de 1844 cai por terra e fica inexplicável profeticamente o nascimento da Igreja Adventista do Sétimo dia e conseqüentemente a existência dos movimentos leigos atuais.
Vamos então analisar e esclarecer este texto torcido do Testemunho que o Alexandre Botelho usa para criar suas imaginárias deduções e imaginárias teorias. Vejamos o texto:
“Ainda carregando a humanidade, Ele ascendeu aos Céus, triunfante e vitorioso. Ele levou o sangue da expiação ao santíssimo, espargiu-o sobre o propiciatório e sobre sua própria veste, e abençoou o povo. Logo, Ele virá pela segunda vez para declarar que não há mais sacrifício pelo pecado. Signs of the Times, 19 de Abril de 1905” Alexandre Botelho no artigo O santuário e seus ritos grifam nosso
Aqui está ele, e vamos fazer as mesmas perguntas que o Alexandre faz, ou melhor, vamos pegar suas perguntas e responde-las com a bíblia. Vejamos suas perguntas:
“surgem algumas perguntas. Por que Cristo em Sua ascensão foi direto para o santíssimo ao invés de, permanecer primeiro no lugar santo? O sangue levado não deveria ser aspergido sobre o propiciatório somente no dia (da) expiação; ou seja, em 22 de outubro de 1844? Por que Ele aspergiu ali, assim que adentrou o santuário ? de acordo com um “Assim diz o Senhor” tal ato só tinha num único dia, o dia da expiação.” Signs of the Times, 19 de Abril de 1905” Alexandre Botelho no artigo O santuário e seus ritos grifam nosso
Vamos numerar as perguntas oportunas que ele faz:
1º pergunta: “Por que Cristo em Sua ascensão foi direto para o santíssimo ao invés de, permanecer primeiro no lugar santo?”
2º pergunta: “O sangue levado não deveria ser aspergido sobre o propiciatório somente no dia (da) expiação; ou seja, em 22 de outubro de 1844?”
3º pergunta: “Por que Ele aspergiu ali, assim que adentrou o santuário?”
Na realidade estas perguntas são duas, a 1º e a mesma da 3º e a 2º pergunta faz parte desta afirmação: “de acordo com um “Assim diz o Senhor” tal ato só tinha num único dia, o dia da expiação.” Então vamos junta ok? Tudo vai ficar assim:
1º pergunta: “Por que Cristo em Sua ascensão foi direto para o santíssimo ao invés de, permanecer primeiro no lugar santo?” “Por que Ele aspergiu ali, assim que adentrou o santuário?”
2º pergunta: “O sangue levado não deveria ser aspergido sobre o propiciatório somente no dia (da) expiação; ou seja, em 22 de outubro de 1844?” “de acordo com um “Assim diz o Senhor” tal ato só tinha num único dia, o dia da expiação.”
Pronto assim ficou melhor para sua compreensão do problema. Ao ler o texto do Testemunho, na mente do Alexandre Botelho surgem estas duas perguntas e então como pode ser compreendido tal texto? O sangue só podia ser usado, uma vez no ano, no lugar santíssimo, por que então a serva do Senhor diz que Cristo entrou ao ascender ao Céu no santíssimo e aspergiu ali o sangue? Isso ele só poderia fazer em 1844. Aqui está justamente seu engano de ligar esta aspersão com o dia da expiação. Para vermos de onde vem o contexto bíblico deste texto da serva do Senhor e responder a 1º pergunta feita por Alexandre Botelho que por não ter o devido conhecimento das profecias torceu e criou esta nova teoria enganadora, vamos ver na profecia de Daniel 9:24 que é a profecia das setentas semanas. Vamos ler:
“Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo, e sobre a tua santa cidade, para cessar a transgressão, e para dar fim aos pecados, e para expiar a iniqüidade, e trazer a justiça eterna e selar a visão e a profecia, e para ungir o Santíssimo.”
Os pioneiros se debruçaram sobre esta profecia que na realidade fez parte dos estudos do movimento milerita. E fica claro que ao ascender Cristo deveria “ungir o Santíssimo.” Antes de começar seu ministério no lugar santo do santuário celestial e isso não tem nada a ver com a data de 1844 mais com as setenta semanas ou com a unção e consagração do santuário celestial que deveria ser consagrado para início dos trabalhos ali começando pelo santíssimo, depois o santo e seus utensílios, tudo deveria ser consagrado então só depois era que os trabalhos deveriam começar no lugar santo o primeiro compartimento. Agora referente ao dia da expiação, sim só em 1844 ele deveria entrar no lugar santíssimo com sangue, seu próprio sangue derramado na cruz, para cumprir a ministração de sangue tanto no lugar santo como no supurativo santíssimo do tipo terrestre. Veja o que o apóstolo Paulo diz sobre esta unção do santuário celestial:
“Por isso também o primeiro não foi consagrado sem sangue;” Hebreus 9:18 (veja os versos 11-21)
Quando o apóstolo diz “também” e fala de “primeiro” ele esta dizendo que os dois, o primeiro e o segundo foram consagrados com sangue! Esta afirmação foi tirada dos conhecimentos que Paulo tinha do livro de Daniel. Veja o que os Testemunhos fala sobre este texto:
“No capitulo 9 de Hebreus a purificação do santuário terrestre, bem como do celestial, encontra-se plenamente ensinada. ‘Quase todas as coisas, segundo a lei, se purifica com sangue; e sem derramamento de sangue não há remissão. De sorte que era bem necessário que as figuras das coisas que estão no Céu assim se purificassem (com sangue de animal); mas as próprias coisas celestiais com sacrifícios melhores do que este’ (Hebreus 9:22,23), ou seja, com sangue de Cristo. A purificação, tanto no serviço típico como no real, deveria executar-se com sangue: no primeiro com sangue de animais, no último com o sangue de Cristo” Conflito dos Séculos pg.452
Quando Cristo foi direto ao lugar santíssimo, foi ungir e cumprir a profecia de Daniel 9:24. Esta é a única base bíblica onde o texto que o Alexandre torce para tentar dar lógica a sua idéia. Porque eu sei que a Sra. Ellen G. White quer dizer isso? Respondo que dentro do próprio texto se faz referencia a outro fato que só acontecia, ou melhor, aconteceu antes que os serviços típicos começassem. Ela diz:
“Ele levou o sangue da expiação ao santíssimo, espargiu-o sobre o propiciatório e sobre sua própria veste”. Signs of the Times, 19 de Abril de 1905. Alexandre Botelho, no artigo O santuário e seus ritos grifam nosso
Aqui aparece a frase “espargiu-o ... sobre sua própria veste”. O único ato que o sacerdote foi aspergido sangue, em toda bíblia sobre seus vestidos se encontra em Levitico 8:30,33 que fala da consagração de Arão e seus filhos para o sacerdócio. É com toda certeza que a Irmã White está falando deste momento típico que Cristo deveria cumprir como antítipo, pois é o único texto que pode alicerçar suas afirmações. Que Cristo ao subir aspergiu sangue no lugar santíssimo e também sobre sues vestidos. Qual era então a necessidade de Cristo aspergir sangue sobre suas vestes? E outro fato que aparece e que diz o texto “e abençoou o povo” sabemos que esta bênção foi a chuva temporã no dia de pentecoste e veio por causa da mediação de Cristo:
“Ainda carregando a humanidade, Ele ascendeu aos Céus, triunfante e vitorioso. Ele levou o sangue da expiação ao santíssimo, espargiu-o sobre o propiciatório e sobre sua própria veste, e abençoou o povo. Logo, Ele virá pela segunda vez para declarar que não há mais sacrifício pelo pecado. Signs of the Times, 19 de Abril de 1905” Alexandre Botelho no artigo O santuário e seus ritos grifam nosso
Só neste contexto fica clara esta afirmação. Não existe na Bíblia qualquer outro episódio que primeiro o sangue foi aspergido antes do serviço no lugar santo do santuário terrestre, e , também não existe outro lugar em toda Bíblia que as veste sacerdotais tenha sido aspergido sangue nelas a não ser na sua consagração. E diz o Alexandre sobre este ponto das vestes:
“o texto nos diz que Cristo espargiu-o. não fala, espargindo-o. se partimos para a idéia de aspersão continua, teremos então de admitir que Ele continue aspergindo o mesmo sobre suas vestes também. Há, porém, necessidade disso?” ele mesmo responde “é óbvio que não” Alexandre Botelho no artigo O santuário e seus ritos grifam nosso
Aqui temos duas artimanhas astuciosa, primeiro quando o texto dos Testemunhos diz: “que Cristo espargiu-o” esta falando de um ato feito no passado e como vimos o ato de Sua consagração como sacerdote, pois depois de consagrado não precisava de re-consagração, portanto desnecessário aspergir sangue em suas vestes mais vezes. Segundo, não tem nada a ver a aspersão de consagração com as aspersões da obra dentro do santuário. Seu erro,(Alexandre Botelho) foi ligar um texto da irmã White sobre a consagração, e o ter colocado dentro da obra de ministração diária e anual. Mais como o ego está em jogo, sim, reconhecer que preguei heresia o que os outros vão ver da minha imagm? Há a imagem, essa coisa que queremos aparecer aos outros! Como querem ser adorado e cultuado a nossa personalidade? Como tantos valorizam esta fonte de lucro! Este trapo de imundície.
DESAFIO O ALEXANDRE BOTELHO A MOSTRAR QUALQUER OUTRO MOMENTO NA BÍBLIA EM QUE O SACERDOTE TEVE SUA VESTE ASPERGIDA COM SANGUE A NÃO SER NA SUA CONSAGRAÇÃO DA QUAL O TEXTO DO ESPÍRITO DE PROFECIA ESTÁ ALICERÇADO.
Então todo edifício teológico cai por terra porque não existe alicerce tipológica na Bíblia para ser sustentadas as seguintes idéias principais desta falsa teoria:
1º queremos um claro assim diz o Senhor para:
Em que parte do velho testamento ou na tipologia do santuário terrestre se encontra a idéia que o sumo sacerdote no dia da expiação ao entrar no lugar santíssimo entrava de mãos vazias e usava o sangue que estava grudado sobre o propiciatório? Colocado por ele mesmo lá em uma cerimônia realizada antes do início dos trabalhos no lugar santo.
2º queremos um claro assim diz o Senhor para:
Em que parte do rito tipológico do santuário terrestre mostra que o sumo sacerdote no dia da expiação não aspergia sangue sobre o propiciatório neste dia?
3º queremos um claro assim diz o Senhor para:
Provar que as sete aspersões significavam uma, e que estas sete aspersões não eram feitas de uma forma contínua.
4º queremos um claro assim diz o Senhor para:
Provar que o sacerdote no serviço diário não aspergia sangue no lugar santo do santuário terrestre. O sangue da oferta pelo pecado.
Estes são os principais pontos em dissonância com As Sagradas Escrituras e com os Testemunhos do Espírito de Deus. E que esta teoria não tem base para se sustentar, pois sua sustentação é de palha e graveto,é mais um dos ventos de doutrina que está a se chocar contra os pilares de nossa fé, mas não os derrubaram. Que fique aqui claro: esta teoria não tem base tipológica para sua sustentação em nenhum lugar das Escrituras.
TIPO DE SANGUE
Não vamos aqui perder tempo com esta especulação por dois motivos básicos exposto pela Bíblia e os Testemunhos:
1º temos pelos Testemunhos e pela Bíblia que Cristo levou o sangue para fazer a expiação tanto no lugar santo como no santíssimo.
“Ele levou o sangue da expiação ao santíssimo, espargiu-o sobre o propiciatório e sobre sua própria veste” Signs of the Times, 19 de Abril de 1905
O texto é claro quando diz “Ele levou o sangue da expiação” se levou o sangue e porque primeiro este sangue estava em um recipiente e segundo foi colhido, ou melhor, aparado por algum ser. E um fato que aparece neste texto é que este sangue tem um objetivo ele é o sangue que deverá fazer expiação ele é “o sangue da expiação” e a expiação era feito em dois lugares e em seu tempo especifico. Primeiro a expiação provisória no lugar santo (veja o Ritual do Santuário pg. 143). A segunda definitiva no lugar santíssimo (veja o Ritual do Santuário pg. 145-161). Este sangue que Cristo levou e que é “o sangue da expiação” foi usado por Cristo no lugar santo até 1844:
“Da mesma forma Cristo, em sua imaculada justiça, após derramar o precioso sangue, entra no lugar santo para purificar o santuário. Ali o sangue é trazido e usado no serviço da reconciliação entre Deus e o homem.” Testemunhos Para a Igreja, Vol. 4, p. 122.
No texto anterior diz que Cristo “levou o sangue da expiação” e neste diz que “o sangue é trazido e usado”, pode existir algo mais claro que isto? Perceba também que o texto diz que Cristo “entra no lugar santo para purificar o santuário”, ela está falando do primeiro compartimento. Este sangue foi usado ali. O Alexandre nega este fato quando diz:
“Jesus não espargiu sangue diariamente no lugar santo desde Sua ascensão, por que tal ato não tinha lugar no santuário terrestre.” Alexandre Botelho no artigo O santuário e seus ritos grifam nosso
Nós vamos ficar com os Testemunhos. A verdade é que o sangue levado para o Céu e sangue literal. Quanto tempo Cristo usou este sangue que Ele levou, e depois foi trazido e usado no lugar santo?
“Durante dezoito séculos este ministério continuou no primeiro compartimento do santuário. O sangue de Cristo, oferecido em favor dos crentes arrependidos, assegurava-lhes perdão e aceitação perante o Pai;... Assim pleiteava Cristo com Seu sangue, perante o Pai, em favor dos pecadores, apresentando também, com o precioso aroma de Sua justiça, as orações dos crentes arrependidos. Esta era a obra ministerial no primeiro compartimento do santuário celeste.” O Grande Conflito, p. 421.
Diz a serva do Senhor que foi por 1800 anos ou 18 séculos. E durante este tempo o que Cristo fez com ele? Diz o texto que “O sangue de Cristo, oferecido”. Oferecido e “assegurava-lhes perdão e aceitação perante o Pai”. Quando passou seu trabalho como sacerdote no lugar santo Cristo então entra no lugar santíssimo mais com sangue ou sem sangue? Veja você:
“Destarte, os que seguiram a luz da palavra profética viram que, em vez de vir Cristo a Terra, ao terminarem em 1844 os 2.300 dias, entrou Ele então no lugar santíssimo do santuário celeste, a fim de levar a efeito a obra final da expiação, preparatória à Sua vinda.” O Grande Conflito, p. 422.
Em 1844 Cristo entra no lugar santíssimo e começa sua “a obra final da expiação, preparatória à Sua vinda” lembra-se você que “Ele levou o sangue da expiação” ora se era sangue da expiação, então só poderia ser usado no santuário onde se fazia expiação! Mais nossa pergunta foi: Quando passou seu trabalho como sacerdote no lugar santo Cristo então entra no lugar santíssimo mais com sangue ou sem sangue? Preste total atenção a esta referência:
“Quando Cristo entrou no lugar santíssimo do santuário celestial para levar a efeito a obra final da expiação... Àqueles que, pela fé, viram o Salvador em Seu trabalho de intercessão, foram revelados a majestade e o poder de Deus. Enquanto o séquito de Sua glória enchia o templo, a luz do santo dos santos foi derramada sobre o Seu expectante povo na Terra. “Pela fé, haviam seguido seu Sumo Sacerdote do santo para o santíssimo, e viram-nO oferecendo Seu sangue diante da arca de Deus.” História da Redenção, p. 379
Magnífico não é?! Olhe esta ultima frase: “Pela fé, haviam seguido seu Sumo Sacerdote do santo para o santíssimo, e viram-nO oferecendo Seu sangue diante da arca de Deus.” O que Cristo oferecia diante da arca? O seu sangue! E isso no lugar santíssimo. Veja este outro texto esclarecedor:
“Cristo oferece o Seu próprio sangue no santuário celestial e muitos não compreendem este fato. A intercessão sacerdotal de Cristo em nosso favor está em processo agora no santuário do Céu. Quão poucos, porém, têm verdadeira compreensão de que nosso grande Sumo Sacerdote apresenta perante o Pai o Seu próprio sangue, reivindicando para o pecador que O receba como seu Salvador todas as graças que Seu concerto abrange, como recompensa de Seu sacrifício...” Manuscrito 92, 1899.
A senhora White diz que no santíssimo Cristo usa sangue. Agora vamos ao próximo ponto só que espero que vocês tenham entendido que foi usado sangue no lugar santo e está sendo usado sangue no lugar santíssimo. Vamos ao segundo ponto importante sobre este assunto do tipo de sangue onde Alexandre especula, dissimula, imagina, e por fim define esta a sua nova doutrina insustentável pala Bíblia.
2º de onde veio este sangue que Cristo levou e usou no lugar santo. E depois no santíssimo. Agora de onde veio este sangue que Cristo usa lá?
“Ele entrou uma vez por todas no Santuário (lugar santo), não com o sangue de bodes e de novilhos, mas com o próprio sangue, obtendo uma eterna redenção.” Hebreus 9:12. (BÍBLIA DE JERUSALÉM).
Nada mais claro, ele entrou com Seu sangue. Mais como assim? Veja que este sangue foi o que foi derramado e colhido como já expomos antes:
“O mundo cristão, em geral, conhece a Cristo como `o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo´ (João1:29). Conhece-O como ‘O Crucificado’, O qual Se entregou para que pudéssemos ser salvos. Mas nem todos os cristãos conhecem a Cristo como o Sumo Sacerdote que ministra o Seu sangue no santuário celestial. No entanto, sem esse ministério, o plano de salvação seria inútil. Por ocasião da Páscoa, no Egito, Deus ordenou que os israelitas não apenas matassem o cordeiro, mas que espargissem também o seu sangue nos umbrais das portas... Assim também no antítipo, o sangue de Cristo, nossa Páscoa.., é não apenas derramado, mas também ministrado por nós no Céu pelo nosso grande Sumo Sacerdote, como parte vital do plano de Deus para nos salvar." Comentário Bíblico Adventista, v. 7, p. 430.
O sangue que Cristo usou, e usa, é o sangue que ele derramou no seu sacrifício feito na Cruz. Portanto não tem nada de sangue de corpo glorificado nem de sangue criado ou multiplicado. Essas especulações nasceram através do Sergio Osório e Alexandre Botelho as desenvolveu. O Alexandre coloca neste assunto do seu artigo este texto dos testemunhos e queremos que você tire sua conclusão por conta própria:
“Como portado de pecados, e sacerdote e representante do homem perante Deus, Ele participou da vida da humanidade, assumindo nossa carne e nosso sangue. A vida está na viva, vitalizante corrente de sangue, e esse sangue foi dado em favor da vida do mundo.” Carta 97, 1898
Cristo deu Seu sangue Sua vida por nós em uma morte horrivelmente Bárbara. Essa “vitalizante corrente de sangue” foi dada uma única vez, pois depois de Sua ressurreição o sangue já seria outro, o de um corpo glorificado. Esta vitalizante corrente foi dada na cruz. Agora veja estes textos que usam o termo “corrente de sangue” ou similar e veja a colocação que a serva do Senhor as dar:
“Precisarmos ter livre acesso ao sangue expiado de Cristo. Isto devermos considerar como o privilegio mais precioso, a benção suprema, sempre assegurada ao pecador. E quão pouco aproveitamos esse grande dom! quão profunda, quão vasta e continua é esta corrente!” Filhos é Filhas de Deus Pg. 224 1956.
Olhe quão “continua é esta corrente” do “sangue expiado de Cristo” a nossa disposição! Agora devemos nos lembrar que esta corrente foi dada uma única vez na cruz, pois quando Cristo ressuscitou ficou para trás o corpo que a continha e não temos mais onde achar, a não ser em Cristo sumo sacerdote que a ministra no santuário celestial para onde ele a levou. Veja mais uma vez:
“Assim Cristo, em sua própria justiça imaculada, depois de derramar Seu sangue precioso, penetra no lugar santo para purificar o santuário. E ali a corrente escarlate é empregada no serviço de reconciliar Deus com o homem.” Testemunhos Seletos Vol. 1, Pg. 483
Maravilhoso e precioso sangue! Foi “depois de derramar Seu sangue precioso” precioso porque não existe mais só no santuário celestial, Cristo entra no lugar santo para iniciar a purificação do santuário e aquela “vitalizante corrente de sangue” que a nós foi “dado em favor da vida do mundo”, esta mesma “vitalizante corrente de sangue” que quão “vasta e continua é esta corrente” ali no santuário, sim “ali a corrente escarlate é empregada no serviço de reconciliar Deus com o homem.”! A palavra “reconciliação” e o termo expiação têm o mesmo sentido que é harmonização (no inglês: At-one-met. igual: a uma mente)
Não temos nada a dizer sobre as especulações do Sergio Osório ou do Alexandre Botelho em torno de Corpo glorificado, reposição, demanda, quantidade, tempo e etc. que Eles com estas cordas do cepticismo e descrença não venham a se enforcarem. Portanto que tipo de sangue é? E respondemos o sangue da Cruz aquela “corrente escarlate” que nos purifica de todo pecado e que já estava profetizado:
“E eles o venceram pelo sangue do Cordeiro e pela palavra do seu testemunho; e não amaram as suas vidas até a morte.” Apoc. 12:11
Leia a nossa replica do artigo “o sangue literal corpo humano ou corpo glorificado” do Alexandre Botelho. Agora leia os três textos sem comentários entre se:
“Como portado de pecados, e sacerdote e representante do homem perante Deus, Ele participou da vida da humanidade, assumindo nossa carne e nosso sangue. A vida está na viva, vitalizante corrente de sangue, e esse sangue foi dado em favor da vida do mundo.” Carta 97, 1898
“Precisarmos ter livre acesso ao sangue expiado de Cristo. Isto devermos considerar como o privilegio mais precioso, a benção suprema, sempre assegurada ao pecador. E quão pouco, aproveitamos esse grande dom! quão profunda, quão vasta e continua é esta corrente!” Filhos é Filhas de Deus Pg. 224 1956.
“Assim Cristo, em sua própria justiça imaculada, depois de derramar Seu sangue precioso, penetra no lugar santo para purificar o santuário. E ali a corrente escarlate e empregada no serviço de reconciliar Deus com o homem.” Testemunhos Seletos Vol. 1, Pg. 483
Que Deus te ilumine! E que você não caia em malhas de engano de homens que só querem arrastar discípulos após si. Quanto a esta questão do santuário a serva do Senhor a Sra. Ellen G. White escreveu como alerta:
“Satanás está continuamente se esforçando no sentido de introduzir fantasiosas suposições com relação ao santuário, rebaixando as maravilhosas representações de Deus e do ministério de Cristo para nossa salvação e coisas que satisfaçam a mente carnal. Ele remove do coração dos crentes o dominante poder desta verdade e supre o lugar com teorias fantásticas inventadas para tornar nulas as verdades da expiação, e destruir nossa confiança nas doutrinas que temos mantido como sagradas desde que foi dada a mensagem do terceiro anjo.” Special Testemonies, Serie b, nº 7, pg. 16,17.
O alvo é as “representações de Deus e do ministério de Cristo” no santuário e tornar nulas as “verdades da expiação” estas verdades são e devem ser mantidas como a nós foram dadas desde 1844:
“Nem um só alfinete deve ser removido daquilo que o Senhor estabeleceu... quando o poder de Deus testifica daquilo que é verdade, essa verdade deve permanecer para sempre como a verdade. Não devem ser agasalhadas nenhumas suposições posteriores contrarias ao esclarecimento que Deus proporcionou... Aparecerá um, e ainda outro, com nova iluminação, que contradiz aquela que foi dada por Deus sob demonstração de Seu Santo Espírito... não devemos receber as palavras dos que vêm com uma mensagem em contradição com os pontos especiais de nossa fé... e se bem que as Escrituras sejam a Palavra de Deus, e devem ser respeitadas, sua aplicação uma vez que mova uma coluna do fundamento sustentado por Deus estes cinqüenta anos, constitui grande erro. Aquele que faz tal aplicação ignora a maravilhosa demonstração do Espírito Santo que deu poder e força às mensagens passadas, vindas ao povo de Deus.” Mensagens Escolhidas Vol. 1, Pg. 160-161
Nem um alfinete deve ser removido das verdades e das aplicações textuais que Deus revelou sobre a verdade do santuário. E como diz o alerta do Senhor “Aparecerá um, e ainda outro, com nova iluminação, que contradiz aquela que foi dada por Deus sob demonstração de Seu Santo Espírito”. E tem ainda mais no mesmo texto do livro Mensagens Escolhidas Vol. 1, Pg. 160-161 vamos ver:
“è eloqüência da parte de cada um manter-se em silêncio a respeito dos aspectos de nossa fé em que não desempenhou qualquer parte. Deus nunca se contradiz. São mal aplicadas provas escriturísticas, uma vez que sejam forçadas para testificar daquilo que não é verdadeiro. Outros e, mas outros se levantarão e introduzirão grande esclarecimento, e farão suas afirmações. Nós, porém, permaneceremos com os velhos marcos.” Ibidem
Meus irmãos não saia das aplicações que os Testemunhos derem sobre a mensagem do santuário. Busque ver quais são as aplicações tipológicas do santuário terrestre que os testemunhos dizem em relação ao celestial e a obra de Cristo no sumo sacerdote ali. Pois neles não existem contradições como que afirma o Alexandre Botelho o qual tenhamos que ignorar. Não caia neste erro, nessas insinuações de satanás. Ele sabe que:
“Ela é muito enfática sobre a questão do santuário, e não seria fácil converter nosso povo para o novo ponto de vista, enquanto nosso povo tiver os Testemunhos para sustentá-los na antiga posição. A fé de nosso povo no Espírito de Profecia precisa ser enfraquecida, ou melhor, ainda, destruída, antes que muito progresso possa ser feito para levá-los ao novo ponto de vista.” Pastor M.L.Andreasen Livro Cartas as Igrejas, Carta 3 – Depreciando a Sra. White.
E exatamente isto que o Alexandre Botelho tenta neste material e nos damos à voz de trombeta alertado a todos contra tal depreciação dos Testemunhos. Não é os testemunhos que está em contradição, mais o Alexandre Botelho e seus associados que estão a se chocar contra os Testemunhos e a Palavra de Deus. Sigamos em frente e vamos à parte “conclusão” do artigo “o santuário e seus ritos” do mesmo autor.
CONCLUSÃO
Esta parte do artigo “o santuários e seus ritos” que tem três parágrafos fechará nossa análise. E quero dizer aos irmãos leitores que estaremos fazendo também a análise do último artigo desta série do Alexandre Botelho com o titulo “A expiação e a Lei”, este artigo desenvolve o que vamos chamar “imediatismo”. Leia que você vai ver outra contradição deste homem. Essa noção imediatista aparece como broto nascente já neste material que estamos analisando e tem como objetivo eliminar a possibilidade de coagulação do sangue (que eles criaram) levado para o céu. Veja em nosso próximo artigo ok! Bem voltando ao assunto diz ele na parte final do artigo que iremos ver parte por parte seqüencialmente:
“A teoria da aspersão continua é insustentável, porque não tem base Bíblica tanto em sua causa quanto em seus efeitos.” Alexandre Botelho no artigo O santuário e seus ritos grifam nosso
Como você viu acima, ela é totalmente bíblica, e o que é insustentável é dizer que os setes atos de aspersões feitas pelo sacerdote no lugar santo e santíssimo conforme diz as Escrituras venham a significar “um único ato”, e que os sete não eram feitos continuamente e sucessivamente e quando esta obra continua de aspersões acabava o sacerdote saia para abençoar o povo. Portanto 7 ser igual a 1 e loucura, e irracional, e demonstra uma total ignorância em matemática. Diz mais ele:
“Cristo, hoje oferece incenso com nossas orações, diante do propiciatório que contém as gotas do sangue literal que ele aspergiu quando de Sua ascensão.” Alexandre Botelho no artigo O santuário e seus ritos grifam nosso
Verdade é que Cristo ministra diante da arca e que apresenta as orações dos santos com a fumaça do incenso mais é completamente falso, enganoso, herético e não bíblico tal afirmação, que o sangue que Ele usa é o sangue que está grudado na tampa da arca, porque seria pagar uma divida nova com o recibo de uma divida velha que já foi paga, e é insustentável também, por que o único sangue que Lá existiu antes de 1844 foi o sangue da consagração do santuário no ato também que Cristo foi consagrado aspergindo sobre suas vestes. Veja estes outros textos sobre a apresentação do incenso: M. E. Vol. 1, Pg.344; Meditação 1989, Pg. 29.
Mais diz também outro texto do Espírito de Profecia:
“A obra de Cristo no santuário celestial, apresenta a cada momento Seu precioso sangue perante o propiciatório, ao interceder por nós.” Conselho sobre Escola Sabatina Pg.111
Mais um:
“Era a obra do sacerdote no ministério diário, a fim de apresentar perante Deus o sangue da oferta pelo pecado, bem como o inceso que ascendia com as orações de Israel. Assim pleiteia Cristo com Seu sangue, perante o Pai, em favor dos pecadores, apresentado também com o precioso aroma de Sua justiça, as orações dos crentes arrependidos. Esta era a obra ministerial no primeiro compartimento do santuário celestial” Conflito dos Séculos, Pg.455 cap. Centro de nossa esperança
Duas coisas o sacerdote fazia dentro do santuário no ministério diário e anual:Primeiro, oferece incenso, e segundo, oferece o sangue da oferta pelo pecado ou o sangue do bode expiatorio. Estou falando alguma coisa a mais do que diz os testemunhos? Note que no próprio texto a Sra. White faz a aplicação quando diz: “Assim pleiteia Cristo com Seu sangue, perante o Pai, em favor dos pecadores, apresentando também com o precioso aroma de Sua justiça”, então Cristo oferece o incenso (sua justiça) e sangue que é fruto do Seu sacrifício expiatório e representa-o. Ao Cristo interceder no Céu Cristo usa estes dois elementos. Não posso aceitar um e negar outro, mais é justamente isso que o Alexandre faz. Vamos em frente:
“Não se carece de aspergir sangue constantemente porque, isto seria o mesmo que eu ter de ser obrigado, a assinar meu documento de identidade toda vez que tivesse de usá-lo.” Alexandre Botelho no artigo O santuário e seus ritos grifam nosso
Eu achei interessante este exemplo da identidade. Mais vou fazer outra aplicação muito mais cabível, digamos que eu vou usar meu documento de identidade que vai aqui simbolizar o sacrifício expiatório de Cristo. Então vou as compra adquirir a mercadoria básica “o perdão” com a minha identidade (sacrifício expiatório) no bolso, na hora da compra depois de tudo fechado entre eu, o pecado, e Deus o dono da loja mesmo que eu apresente a minha identidade (sacrifício expiatório) e não tendo que assinar outra vez porque é impossível, pois o sacrifício de Cristo foi único e pra sempre, ainda assim tenho que assinar a nota fiscal da minha compra da minha mercadoria que é o perdão e tenho que assinar então tomo a aspersão de Cristo que está do meu lado como fiador e deixo lá, escrito na nota fiscal com letras de sangue que veio da minha identidade (sacrifício expiatório) e o domo da loja que é Deus pede minha identidade para ver se a assinatura de sangue confere com o da identidade. Se estiver tudo certo Deus então me dar o produto comprado com sangue, através na confiança no fiador, que é o perdão! Então temos a morte expiatória de Cristo e Seu sangue na nota fiscal de perdão. Nos só podemos comprar o perdão com o sangue de Cristo através de Sua mediação e aspersão só este tipo de moeda tem valor no Céu:
Apocalipse. 1:5 – Efésios 1:7 – Romanos 3:25;5:9 – Hebreus 12:25 – 1 Pedro. 1:2 – e etc.
No ultimo parágrafo o Alexandre Botelho faz uma serie de perguntas vamos ver:
“partindo para o aspecto prático de tudo isso, no que me acrescenta espiritualidade o entender que todas as vezes que eu peco e peço perdão, Cristo borrifa sangue no santuário? Se eu cometer dez vezes o mesmo erro; dez vezes Cristo borrifa sangue? Isso não me inclina ao fanatismo do que a santidade? Ora, se a quantidade de sangue que Cristo derramou por mim na cruz não foi suficiente; se o sangue que ele levou e aspergiu sobre o propiciatório não foi o bastante; então, que tipo de fé é a minha? Deixo com cada qual que responda por si mesmo.” Alexandre Botelho no artigo O santuário e seus ritos grifam nosso
Depois de fazer esta série de pergunta o Alexandre Botelho diz que “Deixo com cada qual que responda por si mesmo.” Nos queremos sim responder por nos mesmos estas sinuosas perguntas emotivas. Vamos então começar pela ultima que diz:
“Ora, se a quantidade de sangue que Cristo derramou por mim na cruz não foi suficiente; se o sangue que ele levou e aspergiu sobre o propiciatório não foi o bastante; então, que tipo de fé é a minha?”
Aqui temos duas perguntas em uma, na primeira ele diz :“Ora, se a quantidade de sangue que Cristo derramou por mim na cruz não foi suficiente... que tipo de fé é a minha?” realmente que tipo de fé e a sua? O Alexandre Botelho e Sergio Osório não acreditam que o sangue da cruz será suficiente para a obra de aspersão de Cristo como pode ele fazer este tipo de pergunta se é justamente fé que lhes está faltando? Nos do grupo leigo de Cotia acreditamos que o sangue da cruz e totalmente suficiente para o que Cristo foi fazer no santuário celestial Sua obra de mediação.
Na segunda pergunta ele diz que “se o sangue que ele levou e aspergiu sobre o propiciatório não foi o bastante; então, que tipo de fé é a minha?” neste caso é uma verdadeira fé porque realmente não era o bastante só “aspergiu sobre o propiciatório” além de Cristo fazer ao acender ao Céu a consagração tinha que ter mais sangue para Sua obra de mediação em nosso favor. Se você acredita que deveria ter mais sangue não só para a obra de consagração, de ministração no lugar santo e sangue também no lugar santíssimo sua fé que acredita que o sangue que Cristo derramou na cruz proveu tudo isso então ela é uma fé genuína. Quem precisa ter fé são eles que não acredita e perverte a doutrina do santuário justamente por sua falta de fé!
No segundo bloco de perguntas ele diz:
“partindo para o aspecto prático de tudo isso, no que me acrescenta espiritualidade o entender que todas as vezes que eu peco e peço perdão, Cristo borrifa sangue no santuário? Se eu cometer dez vezes o mesmo erro; dez vezes Cristo borrifa sangue? Isso não me inclina ao fanatismo do que a santidade?”
Temos aqui duas perguntas outra vez vamos mostra do mesmo jeito começaremos da ultima que ele diz “Se eu cometer dez vezes o mesmo erro; dez vezes Cristo borrifa sangue? Isso não me inclina ao fanatismo do que a santidade?” Realmente seria uma inclinação fanática crer assim que Cristo aceitaria a busca de perdão e Dez vezes pecarmos o mesmo erro La vai sangue. Desta forma a santificação seria só imputada e não comunicada. Deus saber o interior de cada coração, quantos pedido de perdão não são feitos ao Céu que nunca serão aceito! Quantos milhares clamam: perdão Senhor! E nunca receberão o perdão que busca! Este sangue não é para ser usado desta forma onde a pessoa vive fazendo os mesmos erros sem nunca mudar e mesmo nunca ter tido a intenção de mudar e pede perdão e faz outras vezes, e isso por anos. Eu digo que nunca tal recebeu o beneficio da aspersão de Cristo. Este sangue é precioso para ser gasto desta forma. O Alexandre Botelho continua a tratar as coisas de Deus com vulgaridade e ironia não faça isso, não brinque assim com as coisas sagradas. Sabemos pela bíblia qual o tipo de pedido de perdão que Deus houver:
“O que encobre as suas transgressões nunca prosperará, mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia” Provérbios 28:13.
Sabemos que não é simplesmente pedir perdão mais abandonar é o requisito de recebê-lo. A confissão brota de uma alma consciente da sua condição e da sua necessidade de perdão mais o pecador busca em Cristo deixa seus maus caminhos diante de Deus. Leia nosso artigo sobre “o perdão” em nosso blog ok? Nesta pergunta final ele diz:
“partindo para o aspecto prático de tudo isso, no que me acrescenta espiritualidade o entender que todas as vezes que eu peco e peço perdão, Cristo borrifa sangue no santuário?”
Está e a pergunta mais importante “no que me acrescenta espiritualidade o entender” entender é a chave do ter como alcançar. Se você for fazer um móvel e não tem o conhecimento para chegar ao objetivo o seu querer não se concretizará. Somos pecadores, temos na vida um Deus de amor que de ante não já nos preparou a forma de recebermos perdão, se eu buscar outra forma diferente da que Deus determinou de forma alguma vou receber o perdão que tanto busco por mais sincero que seja! Veja a oferta de Caim e Abel. Deus disse o que deveria fazer cada um deles mais um levou o fruto da terra e não recebeu perdão porque não exercitou a fé da forma ordenada por Deus e veio todo aquele desastre que nos sabemos. Temos que obedecer a Deus da forma que Ele ordenou, veja o exemplo do capitão leproso, lhe foi ordenado fase sete mergulhos mais o orgulho quase fez com que ele perdesse a benção da cura. Não vamos questionar Deus em Suas claras ordens mais obedecer, portanto muito nos “acrescenta (a) espiritualidade o entender” tudo é uma questão de fé porque sem ela e impossível agradar a Deus!
Outro ponto que tenta levar os seus leitores a confusão e esta frase: “partindo para o aspecto prático de tudo isso” que tenta trazer um erro para descarta as coisas de Deus do ponto de vista “prático”. Não devemos levar as coisas de Deus por este principio, pois as coisas de Deus em sua grande maioria não são nada “prático” tendo em vista que para o mundo é uma loucura e também por ser um caminho contrário ao mundo. Dentro em breve não será nada prático guardar o Sábado do Senhor e por não ter se tornado prático vão rejeitar o dissimular que não somos guardadores do mesmo? As coisas de Deus não é uma questão de prático ou não prático, mais uma questão de obediência, quer seja prático ou não. Porém muitos têm recuado ao saber que obedecer exige sacrifícios e que não é nada prático.
Que Deus te abençoe e te guarde, e faça resplandecer Seu rosto sobre te e te dê a paz! Estaremos analisando o artigo: “A EXPIAÇÃO E A LEI” deste mesmo autor, aguarde!
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