Você sabe o que significa homeostasia?

EQUILÍBRIO ORGÂNICO

Você sabe o que significa homeostasia?

Ela faz parte daquelas bênçãos que muitos de nós nem nos damos conta que recebemos, mas elas estão presentes todos os dias nas nossas funções orgânicas.

Homeostase (ou Homeostasia) é a propriedade que possuem os seres vivos de regular seu ambiente interno, a fim de manter uma condição estável, através de múltiplos ajustes de equilíbrio dinâmicos controlados por mecanismos de regulação que se relacionam entre si.

O termo foi criado em 1932 por Walter Bradford Cannon, a partir do grego homeo, que significa similar ou igual, e stasis, que significa estático.

A homeostasia é uma lei natural - e como todas elas – imutável!

Nosso corpo procura sempre esse equilíbrio, lançando mão dos mecanismos naturalmente disponíveis. O exemplo mais abundante que permeia todo o nosso ser é o do equilíbrio ácido-base do sangue. O que vem a ser isso?

Pela lei natural instituída por Deus, cada célula do nosso corpo foi designada para viver em plena harmonia. Por isso elas precisam do equilíbrio ácido-base dos líquidos que se encontram dentro e fora delas. A qualidade de vida de uma célula está diretamente relacionada ao pH do sangue que a irriga continuamente.

A escritora Ellen White confirmou a necessidade de mantermos o equilíbrio do sangue:

“Para termos boa saúde, é necessário que tenhamos bom sangue, pois este é a corrente da vida. Ele repara os desgastes e nutre o corpo. Quando provido dos devidos elementos de alimentação, e purificado e vitalizado pelo contato com o ar puro, leva a cada parte do organismo vida e vigor. Quanto mais perfeita a circulação, tanto melhor se realizará esse trabalho.” Ellen G. White, A Ciência do Bom Viver, pg. 271.




No mundo da química, as substâncias, quando dissolvidas em ambiente líquido, são classificadas como ácidas ou alcalinas. Existe uma premissa básica no estudo das doenças que diz que os vírus, bactérias e fungos somente se desenvolvem num ambiente ácido. O pH, ou fator de hidrogênio, mede a acidez ou alcalinidade numa escala de 0 a 14. Quanto mais para perto do zero, ou seja, quanto mais baixo o índice, mais ácida será a substância analisada. Quanto mais para perto do 14, mais alcalina ela será. A faixa ideal de pH do sangue humano está entre 7,36 a 7,42 - levemente alcalino. É nessa faixa que ele mantém seu equilíbrio para desenvolver de forma ideal sua majestosa função de transportar os nutrientes.




Um dos fatores que causam desequilíbrio orgânico é a dieta muito ácida. Se você come massa, chocolate, carne, açúcar, pão branco, ovos, queijo amarelo, arroz branco, condimentos, margarina hidrogenada e toma café, refrigerante corre o sério risco de ter seu sangue acidificado. Outros fatores que tornam o sangue ácido são falta de exercício, estresse, falta de água, respiração superficial e muitos medicamentos.

O Dr. Otto Warburg, da Alemanha, duas vezes laureado, ganhou o seu primeiro prêmio Nobel pela descoberta de que o câncer se desenvolve em ambiente de menor quantidade de oxigênio e esse ambiente é criado quando o pH está baixo (ácido). Quando o pH do sangue está baixo, as gorduras são aderidas às paredes das artérias causando doenças do coração. As doenças causadas pela tireóide são resultado da deficiência do mineral iodo, e esse elemento só é absorvido pelo organismo quando seu pH está na faixa ideal.
O nosso corpo tenta a todo custo manter o pH sanguíneo em torno do índice de 7,4, extraindo minerais do organismo para manter o pH alcalino quando esses (minerais) não são supridos pelos alimentos. Exemplo: o sangue ácido irá buscar uma substância alcalina (cálcio) para neutralizar sua acidez. É nessas condições que surgem doenças como a osteoporose. Nesse caso, o próprio corpo se encarregou de buscar cálcio na maior fonte disponível, que são os ossos, porque ele estava desequilibrado, com muita acidez provocada pela alimentação incorreta. A solução (e prevenção) seria uma dieta sem produtos animais e açúcar para evitar a acidez. Produtos animais e açúcar são os grandes ladrões de cálcio porque provocam acidez do sangue, e consequentemente, a retirada de cálcio dos ossos e dentes.

Numa experiência inusitada, o fisiologista francês, Dr. Alexis Carrel, conseguiu manter, perfeitamente vivas, por 28 anos, as células cardíacas de um embrião de galinha num fluido ligeiramente alcalino. Certamente isso não aconteceria se o ambiente fosse ácido.

Alguns sintomas de hiperacidez são: fadiga, alterações da concentração, dores musculares, articulares e neurites, cálculos renais e biliares, assim como acidez digestiva.

Algumas doenças causadas pela acidez no sangue são: pele irritada, depressão, fadiga crônica, dor nas costas, artrite, úlcera, osteoporose, câncer, diabetes, doenças do coração, doenças causadas por vírus, bactérias e fungos.

Por sua vez, os sais de cálcio, zinco, ferro, magnésio, sódio, potássio e manganês são predominantemente alcalinizantes, e atuam como elementos energizantes e neutralizadores.

Alguns alimentos alcalinos: batata inglesa, vegetais de folhas verdes, saladas verdes, repolho, vegetais coloridos: cenoura, beterraba, milho, banana, amêndoas, castanha do pará, frutas secas, abacate.

Que o verso abaixo, o qual nos remete ao valiosíssimo sangue de Jesus, nos transmita a preocupação em mantermos nosso próprio sangue no equilíbrio determinado por nosso Criador.

“Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que por tradição recebestes dos vossos pais,

Mas com o precioso sangue de CRISTO, como de um cordeiro imaculado e incontaminado.” I Pedro 1:18-19.




Marilda Scotti Luciano Barcellos

Educadora de Saúde

marildabarcellos@hotmail.com

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