O SENHOR DEUS ESTÁ SENDO JULGADO!?

A própria imagem de Deus tem de ser reproduzida na humanidade. A honra de Deus, a honra de Cristo, acha-se envolvida no aperfeiçoamento do caráter de Seu povo. (Desejado de Todas as Nações pág.672)


O CRIADOR ESTÁ SENDO JULGADO E PRECISA QUE VOTEMOS A FAVOR DELE! Vamos fazê-lo por Amor?!


O Senhor Deus está sendo julgado!?
Em Romanos 3.3-4, deparamos-nos com esta surpreendente declaração, relativa a Deus, nosso querido Pai celestial: “E daí? Se alguns não creram, a incredulidade deles virá desfazer a fidelidade de Deus? De maneira nenhuma! Seja Deus verdadeiro, e mentiroso todo homem, segundo está escrito: Para seres justificado nas Tuas palavras, e venhas a vencer quando fores julgado.” Observe que o texto está se referindo a Deus Pai, e não ao ser humano. Nosso Pai está sendo julgado!? Sim, está!
Como Deus é o único Criador que existe, dar-se-ia o caso de Ele consentir em ser julgado por um tribunal, composto exclusivamente por criaturas Suas? Sim, amigo, é perfeitamente compreensível que nos assombremos! E que nos assombremos muito —sim, muitíssimo! —com semelhante demonstração de humildade e condescendência por parte dEle: consentir em ser julgado pelos seres que Ele criou! E em aceitar que as evidências e provas, produzidas por Suas próprias criaturas, O justifiquem.
À primeira vista soa-nos muito estranha a ideia de Deus ser julgado por Suas criaturas! Entretanto, a realidade é que cada um de nós está constantemente julgando a Deus! Uns O julgam um Pai bondoso, misericordioso, benigno, justo, puro, santo e bom; outros, pelo contrário, sendo enganados por Satanás, supõem ser Ele muito severo, injusto e cruel. Há pessoas que O elogiam; e há os que O desaprovam. Há os que O reconhecem e Lhe agradecem. E há os que blasfemam contra Ele. Assim, em certo sentido, os seres inteligentes já O estão julgando.

Os três tribunais ou júris
O Senhor será julgado em três diferentes etapas, fases, júris, juízos ou cortes. No primeiro júri, os juízes serão os anjos não caídos e as testemunhas, por incrível que possa parecer, serão os fiéis cristãos ‘dos últimos dias’; os que estarão vivos nas proximidades do dia da volta de Jesus! E esse julgamento se dará um pouco antes dessa ocasião.
O segundo juízo ou júri se dará durante o milênio, após a volta de Jesus, e os juízes serão os remidos, ocasião em que ouvirão da boca do Senhor todas as explicações e os porquês das coisas que aconteceram na vida, tanto a si próprios como aos demais. E, igualmente, tomarão conhecimento das razões da ausência nos céus de alguns dos seus conhecidos. Durante esse período, os remidos também participarão do julgamento dos anjos caídos bem como dos ímpios, em que se estabelecerá o tempo de duração da 2ª morte a cada um deles. “Ou não sabeis que os santos hão de julgar o mundo ... Não sabeis que havemos de julgar os próprios anjos [maus]; quanto mais as cousas desta vida.” (1ª Cor. 6.2-3). 
O terceiro juízo ou júri se dará após o milênio, e os juízes serão os que não terão parte na vida eterna; e é essencialmente para essa finalidade que haverá asegunda ressurreição’ (Apoc. 20.5-7), quer dizer, a ressurreição dos ímpios, que ocorrerá mil anos após a dos justos no dia da volta de Jesus. O Senhor será considerado justo e vencerá em cada uma dessas etapas. “Por Minha vida, diz o Senhor, diante de Mim se dobrará todo joelho, e toda língua dará louvores a Deus.” (Rom. 14.11). A conclusão unânime de cada uma das três classes de juízes será idêntica a esta:
“Grandes e admiráveis sãos as Tuas obras, Senhor Deus, Todo-poderoso! Justos e verdadeiros são os Teus caminhos, ó Rei das nações! Quem não temerá e não glorificará o Teu nome, ó Senhor? Pois só Tu és santo; por isso todas as nações virão e adorarão diante de Ti, porque os Teus atos de justiça se fizeram manifestos.“ (Apoc. 15.3-4).

O primeiro tribunal ou júri!
O texto de Rom. 3.3-4 refere-se a ‘justificado nas Tuas palavras’! Poderíamos perguntar: ‘Quais palavras?’ Sim, Ele assegura que é possível ao homem ser-Lhe perfeitamente ‘fiel até a morte’ (Apoc. 2.10). Ordena-nos: ‘amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento’ (Mateus 22.37). ‘Sede vós perfeitos ...’ (Mat. 5.48). ‘Eu sou o Deus Todo-poderoso: anda na Minha presença, e perfeito.’ (Gên. 17.1 up). Espera, pois, que sejamos perfeitamente obedientes à Sua Lei de Êxodo 20, incluindo o Seu santo Sábado, o sétimo dia da semana, obviamente. Isaías 58.13-14;56.6-7; Ezequiel 20.13; 20.20; Mateus 5.17-18; Rom. 3.31, etc.
Nosso Senhor reclama a realidade de tal fato: obediência perfeita por parte do homem — nascido com natureza tendente ao mal. Evidentemente, tal natureza é uma dificuldade, um aparente empecilho; porém, não significa que seja uma barreira intransponível. Nosso Deus afirma que a obediência perfeita é-nos, não apenas possível, como também necessária! E, portanto, Ele a está aguardando! São essas, pois, as ‘Tuas palavras’: Ele requer obediência!
É óbvio que Seu acusador é Satanás, cujo próprio nome significa: adversário, opositor, acusador, caluniador. Esse afirma que não nos é possível obedecer perfeitamente! E, todos os que creem que, de fato, ela não seria mesmo possível, estão se posicionando ao lado do inimigo do Senhor, endossando suas mentirosas acusações. E há mesmo alguns que supõem que, por Jesus ter sido leal, eles poderiam continuar sendo desleais e, mesmo assim, ter parte na vida eterna. Uma ilusão desastrosa!
Deus afirma ser-nos possível obedecer-Lhe perfeitamente! O inimigo denuncia que nos seria impossível! Eis o impasse criado! Se, de fato, fosse mesmo impossível ao homem obedecer-Lhe perfeitamente, eis que seriam procedentes as acusações de falha, falsidade e injustiça, pois é isso mesmo que Ele está requerendo de nós, como uma condição para a vida eterna! Deus, nosso Pai celestial, está sendo acusado, por Seu inimigo, de ser falho, mentiroso e injusto  por estar exigindo do homem o perfeito cumprimento de Sua lei [obediência perfeita]!
(1) Ele seria falho: por, supostamente, ter-Se equivocado em fazer uma Lei, cujo cumprimento estaria bem além das possibilidades humanas pela fé;
(2) seria mentiroso e falso: por afirmar que nos é possível obedecer perfeitamente, quando, supostamente, não seria;
(3) e seria injusto, por estar exigindo de nós o que nos seria completamente impossível fazermos pela fé!
Considerando João 15, o Agricultor [Deus o Pai] não deveria estar esperando que a Videira verdadeira [Jesus, a Palavra] conseguisse produzir as desejadas uvas [perfeição de caráter] em Seus ramos [nós]!
Como se resolverá tal questão? Como poderia ser Ele ‘justificado nas Tuas Palavras’? Por intermédio de quem poderá Ele resolver isso?
Por intermédio dos cristãos dos dias finais da história do homem em pecado! Por incrível que tal fato possa nos parecer! Ele anuiu em colocar Sua honra e Sua glória na dependência do êxito ou do fracasso de Seus filhos terrestres, impotentes e nascidos com hereditárias tendências ao mal!
Considere que, de antemão, Ele nos nomeou assim: ‘Vós sois as Minhas testemunhas’ (Isaías 43.10). Nós! Você também! Testemunhas dEle, para confirmarmos pela graça, através de nossa vida, que nos é perfeitamente possível não ofendê-Lo mais!
Pergunta-se: Por qual razão a ‘Videira verdadeira’ estaria impossibilitada de ‘produzir muito fruto’ nos Seus ‘ramos’? Apenas por uma única razão: a incredulidade, a indisposição ou a involuntariedade dos mesmos ramos! Porque, se depender apenas dEla, todos os ramos estarão carregados de muitos ‘cachos’!

Os 144.000!
Sabe-se que, pela lei da hereditariedade, as consequências —não a culpa! —dos pecados dos pais são transmitidas aos filhos, nas sucessivas gerações. “... Eu sou o Senhor teu Deus, Deus zeloso, que visito a iniquidade dos pais nos filhos até à terceira e quarta geração daqueles que Me aborrecem.” (Êxodo 20.5). Em razão do cometimento de pecados por parte de nossos ancestrais, a nossa natureza passou a ser menos resistente que a deles. Assim, quanto mais o tempo vai passando, mais frágil e impotente está se tornando a natureza humana. Pois o caráter do Senhor será justificado, a calúnia que pesa sobre o nosso Deus será retirada pela vida vitoriosa de homens possuidores da natureza humana mais enfraquecida e frágil que já existiu na história da humanidade: os 144.000! 1
“Olhei, e eis o Cordeiro em pé sobre o monte Sião, e com Ele cento e quarenta e quatro mil, tendo nas frontes escrito o Seu nome e o nome de Seu Pai. ... São estes os que não se macularam com mulheres2, porque são castos. São eles os seguidores do Cordeiro por onde quer que vá. São os que foram redimidos dentre os homens, primícias para Deus e para o Cordeiro; e não se achou mentira na sua boca; não têm mácula.” (Apoc. 14.1-5).
Serão os 144.000 os que demonstrarão a falsidade das acusações, levantadas por Satanás, de que Deus seria falho, injusto, mentiroso [falso], conforme anteriormente referido. Sob que condições estarão eles? Para que a prova demonstrativa — de que, pela graça, é mesmo possível ao ser humano guardar Sua santa lei perfeitamente — seja irrefutável, o Senhor permitirá que as mais adversas, inimagináveis e difíceis condições envolvam Seu povo nos dias finais.

Provação mais difícil e jamais suportada antes por seres humanos!
Como o Espírito Santo está sendo continuamente rejeitado pela maioria da humanidade, Sua presença — repressora do mal — está, progressivamente, sendo afastada da face da Terra. Eis, pois, a verdadeira causa das crescentes calamidades que se abatem sobre a humanidade, em nossos dias. Esses desastres estão sendo cada vez mais frequentes e cada vez mais intensos. E estão sendo registrados em terra, céus e mares. Igualmente a ilegalidade, os crimes e os distúrbios sociais, que assombram a sociedade moderna, se alastram vertiginosamente. E aumentarão a tal ponto que ’haverá homens que desmaiarão de terror e pela expectativa das cousas que sobrevirão ao mundo ...’ (Lucas 21.25-26).
Retirada a presença do Espírito de Deus, possibilita-se que o inimigo de Deus tenha, então, completo domínio sobre os maus. “E [o dragão, diabo, Satanás] se pôs sobre a areia do mar”. “O número desses [dos maus] é como a areia do mar.” (Apoc. 12.18; 20.8). “... e o coração dos egípcios [símbolo dos perversos, dos maus] se derreterá dentro neles. Porque farei com que os egípcios se levantem contra os egípcios, e cada um pelejará contra o seu irmão, e cada um contra seu próximo; cidade contra cidade, reino contra reino. O espírito dos egípcios se esvaecerá dentro neles ... Entregarei os egípcios nas mãos de um senhor duro [Satanás], e um rei feroz os dominará, diz o Senhor, o Senhor dos Exércitos.” (Isaías 19.1-4). Mateus  24.7.
Em tal situação e ambiente, privados também de seus direitos civis e de todo e qualquer apoio humano, não podendo ‘comprar ou vender’ (Apoc. 13.17), os 144.000 serão ameaçados, perseguidos e torturados pelos maus. E, além de tudo isso, não estarão gozando do privilégio da intercessão de Cristo no santuário celestial. Apoc. 8.5. Mesmo nessas terríveis condições demonstrarão, sem que reste qualquer sombra de dúvida, que, pela graça de Deus, isto é, mantendo uma vida devocional adequada e sendo amparados pelo poder criador da Palavra de Deus ao serem tentados — ou seja, pela assistência do Espírito Santo — é-lhes, sim, possível continuar obedecendo perfeitamente à Lei de Deus. Permanecerão sem pecar, sem ofender ao Senhor, não consentindo com nenhuma tentação, nem mesmo em pensamento! Sucesso absoluto! Eles continuarão ‘usando a veste nupcial’, isto é, obedecendo fielmente ao Senhor nas mais terríveis e inusitadas circunstâncias, jamais suportadas anteriormente por alguém!

Sem desculpas! Prova irrefutável!
Ora, se esses — os mais frágeis e nas piores condições possíveis e bem além de nossa imaginação — continuam obedecendo, então todos os que viveram antes deles igualmente poderiam ter feito a mesma coisa! Sua obediência condena todas as demais transgressões de todos os homens de todas as épocas. E, dessa maneira, as calúnias, que Satanás lançou sobre o nosso Deus, serão cabalmente retiradas. Ficará assim comprovado que as acusações satânicas são totalmente carentes de qualquer veracidade ou fundamento. E o júri declarará que Deus Pai sempre foi coerente, justo e leal em exigir perfeita obediência à Sua santa Lei.
 Compreendemos, agora, com mais exatidão, por qual motivo ofendemos a Deus, quando pecamos? Ao transgredir à Lei, estamos ofensivamente confirmando as horríveis calúnias satânicas, lançadas sobre o nome de nosso Pai. E, quando obedecemos à Lei de Deus, estamos confirmando que Ele foi e está sendo justo e coerente em sustentar que a felicidade é, sim, possível e está plenamente disponível a todo ser humano, a despeito de termos herdado a natureza com tendências ao mal, ao egoísmo! ‘O que guarda a Lei, este é feliz.’ (Prov. 29.18). 
E o confortante desse assunto é que nós, motivados pelo amor ao nosso Pai, podemos participar dessa importantíssima demonstração, visto que o ‘amor de Deus’ (Rom. 5.5), derramado em nossos corações pelo Espírito Santo, gera ‘amor a Deus’, pois ‘amor com amor se paga’! Você também está disposto a aceitar o convite para pertencer a esse seleto grupo de testemunhas votantes a favor do Pai? Tal é o privilégio que nos está sendo oferecido! A nós, falhos e indignos, como sabemos que o somos! Entretanto, se a nossa indiscutível impotência e insignificância se unir pela fé à onipotência da Palavra, o resultado será onipotente! Amém?

Alguns dos requisitos aos vencedores estão descritos no Salmo 15 e Isaías 33.15-17. O Senhor, na verdade, tem razões próprias para permitir a angústia e a perseguição sobre Seus eleitos, referidas em Daniel 12.1; Marcos 13.13; Mateus 10.17-23; 24.48-49; Apocalipse 3.10; 12.17-18:
através dela os cristãos descobrirão em si próprios alguns defeitos de caráter que de outra maneira não os teriam percebido; e
  ao suportarem com fé e firmeza as agruras dos maus tratos, através de seu exemplo darão testemunho àqueles que não viriam a conhecer a verdade de outra maneira.

Agindo por amor!
Há, assim, uma gama de motivos e razões para nos empenharmos em obedecer-Lhe; mas é principalmente por amor ao nosso Pai!  A fim de que as calúnias, que pesam sobre Ele, sejam anuladas! Por isso é que nós nos esforçamos, de corpo e alma, em guardar a Lei do Senhor! É essa a nossa principal mola propulsora! O amor a Ele é o que nos move!
A nossa geração é a atual candidata e poderá ser a última da história do homem neste mundo de pecado. Aproveitaremos essa extraordinária oportunidade!? Amigo, vamos fazer mesmo essa virada, dar essa alegria ao Senhor? Vamos fazer pulsar triunfantemente o afetuoso coração daquele Ser tão amável e bondoso que nos enviou Seu único Filho para Se tornar nosso Salvador, Redentor, Fiador, Refém, Representante, Irmão primogênito, Senhor, Advogado, Mediador, 2º Adão, Amigo, etc.?

Sem o ‘COMO’, não há como!
Sabemos que Jesus é o Verbo [a Palavra] que Se fez carne [João 1.1 e 14]. Existe, portanto, uma ligação muito íntima, intrínseca e profunda ao extremo, entre o Filho de Deus e Escrituras Sagradas. A relação entre Cristo e a Bíblia é tal que, quando as aceitamos, estamos incontinenti aceitando a Jesus! É por meio da Palavra que Cristo vem habitar em nós. Quando a aceitamos, por voluntariamente nos inclinarmos à obediência a elas, cumpre-se em nós esta bendita realidade: ‘Já não sou mais eu que vivo, mas Cristo [a Palavra] vive em mim.’ (Gálatas 2.20). Amém?
Na Palavra de Deus existe poder criador; poder capaz de criar o conteúdo da citação! Frisemos bem: esse poder criador ainda existe em Sua palavra! O poder da Palavra é o poder de Deus! É pela Palavra que Ele manifesta Seu poder criador!
Quando, na hora da tentação, citamos a Palavra com fé em Seu poder, Ela cria Seu conteúdo em nossa mente, instantaneamente! Da mesma forma como a onipotente e maravilhosa Palavra de Deus, do nada criou instantaneamente tudo o que vemos! Assim pela fé Ela, do nada, cria Seu conteúdo em nossa mente, em nosso coração, no ato! Portanto é a Palavra [a Semente, Jesus] quem cria em nós a Justiça de Cristo, quando é acompanhada pela fé!
Enfrentar as tentações, citando a Palavra segundo o exemplo de Cristo, conforme está registrado em Mateus 4.1-11, é a maneira de unirmos a nossa impotente vontade à onipotente vontade do Criador! E sabemos que a resultante da união dessas duas vontades é, igualmente, onipotente! Por ser importantíssimo, vamos repetir: É assim que se une a nossa inválida vontade à onipotente vontade do Criador! E, por essa razão, Paulo afirmou: Tudo posso nAquele que me fortalece.’ (Filip. 4.13). Pela fé em Deus, em Sua Palavra, podemos vencer todas as tentações. Tudo! Então:


Em termos de obediência à Lei de Deus nada existe de mais eficaz! Obviamente necessita-se cultivar uma vida devocional adequada! Entretanto, praticar o ‘método de Jesus’ é o fator notável e determinante, o elemento fundamental e imprescindível a fim de subjugarmos o nosso próprio ego! Sem o poder da Palavra [Jesus], é impossível que exista real vitória sobre o mal. Aqui está, pois, o segredo de ‘COMO’ se faz para cumprir perfeitamente a Lei! ‘Sem este ‘COMO’, não há como obedecer-Lhe de todo o coração’, pois Jesus nos advertiu assim: ‘Sem Mim [a Palavra] nada podeis fazer.’ (João 15.5).

Entremos no ‘descanso de Deus’!
Em Hebreus 3 e 4, Paulo lamenta o fato de os hebreus não terem confiado na Palavra de Deus quanto à possibilidade de eles entrarem na terra de Canaã. E, a seguir, nos alerta nos seguintes termos: ‘Portanto, resta ainda um repouso [descanso] para o povo de Deus. Porque aquele que entrou no descanso de Deus, também ele mesmo descansou de suas obras, como Deus das Suas. Procuremos entrar naquele repouso [descanso], para que ninguém caia no mesmo exemplo de desobediência. Porque a Palavra de Deus é viva e eficaz e mais ...” (Heb. 4.9-12 RA e CRFTO).
O que Paulo está nos relembrando é que não cumprimos a Lei de Deus apenas por nossas próprias forças —o que seria o lamentável legalismo! —e sim, que Jesus, mediante o infinito poder de Sua Palavra, produz em nós a obediência perfeita, o ‘fruto do Espírito’, que é ‘amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio’. (Gal. 5.22-23).
Obviamente com nosso pronto consentimento, decidido esforço e vontade. Como o poder provém dEle, é óbvio que a honra e a glória de tais feitos  pertencem, integral e exclusivamente, a Ele mesmo! Adequadamente combinados, o oxigênio e o hidrogênio produzem água; assim, a acertada união do esforço humano com a onipotência divina produz perfeita e contínua vitória sobre o mal. Se tal não acontecer, será apenas e tão somente por nossa culpa. Frisemos: “Sem o ‘COMO’, não há como ‘entrar no descanso de Deus’!”

Por que Jesus ainda não voltou? O que nos falta?
Jesus não poderá voltar antes que Deus Pai seja vencedor no primeiro julgamento e, apontando para Seus vitoriosos, possa declarar ao Universo celestial: ‘Aqui estão os que guardam os mandamentos de Deus e a fé de Jesus’ (Apoc. 14.12). Frisemos bem: ‘que guardam’ e, não que apenas ‘dizem que é para guardar’ ou nem mesmo isso! Tão somente após esses feitos terem-se tornado realidade é que Jesus poderá voltar e levar Seus eleitos, o Seu povo à Pátria Celestial. Assim, será a perfeita obediência, a completa vitória sobre o mal que abrirão definitivamente as portas para o 2o advento de Cristo!

‘Os últimos acontecimentos serão rápidos’!
Quanto tempo será, pois, ainda requerido para entrarem em cena a bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus’ (Tito 2.13)? Quanto tempo nos falta para que a Igreja seja vestida ‘de linho finíssimo, resplandecente e puro’ (Apoc. 19.8), isto é, vestida com a justiça de Cristo?
Em outras palavras, quanto tempo será necessário para que os membros da Igreja obtenham vitória perfeita, apresentando-se perante o mundo e perante o Universo celestial ‘com exultação, imaculados diante de Sua glória’ (Judas 24)? Quanto tempo necessitaremos ainda para, efetivamente, recebermos a ‘Justiça de Cristo pela fé’ no poder de Sua Palavra?
Apenas o tempo necessário para que essa ‘boa-nova’ se torne conhecida de todos os fiéis, hoje espalhados nas mais diversas denominações cristãs e não cristãs e para que cada um desses desenvolva particularmente sua fé, treinando-se em praticá-la, tornando-se um vencedor!
A fim de sairmos do marasmo em que nos encontramos, cada membro da ‘Igreja do Deus vivo e verdadeiro, coluna e esteio da Verdade’ (1ª Tim. 3.15) necessita, sim, acolher individualmente essa verdade, testar sua validade e eficácia, praticá-la constantemente e divulgá-la com efusivo entusiasmo.
‘Pois não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também do grego. Porque nele se descobre a justiça de Deus de fé em fé, como está escrito: mas o justo viverá pela fé.’ (Rom. 1.16-17). Considerando a clareza das instruções bíblicas que temos recebido e a rapidez dos modernos meios de comunicação que a graça de Deus possibilitou, podemos com serenidade e segurança afirmar que, de fato, ‘Jesus em breve virá!’
O ressurgimento da pregação dessa bendita verdade do ‘COMO’, em nosso entender, é o mais evidente sinal da proximidade da volta de Jesus! Ora, ora, viremos logo essa triste página da história do homem em pecado! Chega de caminhar neste deserto de mortes, tristezas, dores e infidelidade! Amém?

Vote com a sua vida, amigo!
Agora que o caráter de nosso Pai celestial está sendo julgado por todo o Universo, a favor de quem o estimado leitor vai estar? Bem, já que somos testemunhas reais, postemo-nos junto ao Senhor e estejamos do Seu lado! É com nossa própria vida, caráter, atos, palavras, motivos e atitudes que votamos! Votemos, pois! E, para tanto, vamos nos munir também de ‘desejo irreprimível, vontade indomável, esforço tenaz e incansável perseverança’, pois ‘a porta é estreita, apertado o caminho’! E bem sabemos que teremos poucos companheiros nele! Mateus 7.14.
A principal mola propulsora, que move os ‘cristãos dos últimos dias’, é o amor a Deus, o firme propósito de Lhe fazer o bem, pois ‘amor se retribui com amor’! Está mesmo nos planos do amigo obedecer-Lhe custe o que custar, mesmo se for a própria vida? Deseja você realmente ser um dos 144.000? Vote a favor do Pai! Vamos livrá-Lo daquelas calúnias satânicas? Por amor e pela fé! Amém?
Ore conosco: “Querido Pai Celestial, muito obrigado por me ensinares o método, utilizado por Jesus, para dominar o Seu ego humano, hereditariamente igual ao meu. Igualmente desejamos Te agradecer por nos criares em Cristo Jesus, fazendo-nos novas criaturas pela ação do Espírito do Senhor e pelo poder da Tua Palavra. Que aprendamos a permitir-Lhe que Ela opere em nós constantemente.
“Oh! Senhor Deus, queira encher os nossos corações de amor, paz e alegria, pois nos convidas a fazermos parte das Tuas testemunhas nos dias finais da história deste mundo. Eis os nossos pedidos, que endereçamos a Ti, em nome de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Amém.”



Editado pelo ‘Comitê de Estudo da Justiça de Cristo pela Fé’ no poder criador e transformador da Palavra de Deus!

0 comentários:

Postar um comentário